terça-feira, 31 de agosto de 2010

Novela eleitoral gratuita

Os petistas e pe-esse-debistas que me desculpem, mas eu concordo com a Marina. Nos programas eleitorais, o mundo é lindo. Ou vai ser, se a oposição assumir o poder. E a gente sabe que, na verdade, isso é só construção dos marqueteiros. A gente se ilude, mesmo assim. A gente quer aquela realidade bonita, ideal, que vemos na TV. “O programa eleitoral virou quase que uma continuidade de novela, só que não com a qualidade das novelas. Tudo está cor de rosa ou tudo vai ficar azul. Nós estamos dizendo que tem problemas que precisam ser debatidos, que é preciso ter um olhar para o Brasil real, o Brasil da favela do Coque (no Recife), o Brasil que não fez a reforma tributária, esse Brasil que fica uma hora na fila para conseguir uma consulta”, disse a candidata do PV, após um café da manhã em São Paulo com integrantes de sua campanha no último domingo, 29.
Marina é sensata. Não há uma mãe salvadora ou um pai salvador para o Brasil. Não precisamos de pais, já temos os nossos. Precisamos de líderes competentes e honestos. Precisamos de representantes que entendam bem a nossa realidade. Que vejam que o nosso mundo tem suas nuances de rosa e azul, mas de todas as outras cores também. Mais, queremos um debate sério, eficiente. Ou, parafraseando Marina, é preciso que a discussão seja madura, não infantil. As eleições estão quase aí e nós, enquanto povo, queremos que vença realmente o melhor. Então, por que não debater de verdade, mostrar ideias, projetos, o que nos vai fazer diferença efetivamente? Para quê maquiar a realidade e repaginar o guarda-roupa se nós queremos mais? Muito mais. Marina ainda descreve as tentativas dos candidatos e partidos de persuadir a nós, os eleitores, como "ansiedade tóxica de fazer malabarismos para o eleitor". Interessante, no mínimo. Mas me deixou confusa. Tive que ler umas três vezes.
E vocês, o que acreditam que há de mais ou de menos nessa disputa eleitoreira?

Na foto, Marina Silva e Guilherme Leal em São Paulo, no domingo (Foto: Maria Angélica Oliveira/G1)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Quem vai nos salvar?

Campo Mourão, 27 de agosto. Em algum hospital da cidade. Fato real, tão real quanto seus personagens.
Um médico, escroto, deixou de atender sua paciente grávida, que tinha sofrido um sangramento, porque a mesma só poderia pagá-lo ao final do dia ou, o mais tardar, no dia seguinte. A enfermeira dele disse que ela deveria pagar e caso não pudesse que se dirigisse ao hospital público. O médico se recusou a atender a paciente e a enfermeira frisou que a mesma fosse a outro local... E se não houvesse tempo de chegar? E se houvesse mais sangramento? E se o bebê não aguentasse? E se a mãe não aguentasse?

Era emergência!
Mas, quem se importa? Emergências também se pagam quando a pessoa se propõe a fazer um pré-natal particular. O médico, escroto, deve ter pensado assim. E, com total frieza, concluiu que se não há dinheiro para a consulta, uma vida, duas vidas em risco não são vidas. Não faz diferença. E essa indiferença me mata, me consome. A indiferença em relação à vida não deveria fazer parte daqueles que se propuseram a salvar vidas, penso eu.
Aos médicos, o meu desprezo, porque também fui vítima deles. Passei três anos sem plano de saúde, dependi do Sistema Único de Saúde (SUS), que não me atendia, que não me analisava, que não me curava. Quando meus sintomas começavam a ficar sérios ou a incomodar demais, era obrigada a pagar uma consulta particular – eu ainda tinha essa alternativa. No particular eu era atendida sempre na hora certa. Era analisada, era curada. Entretanto, se deixasse, o tratamento durava mais. Mais consultas eram marcadas, mais remédios me eram prescritos. Afinal, quanto mais idas aos consultórios, laboratórios e afins, maior era a remuneração do médico que me atendia.
Na minha última consulta particular eu me senti lesada. Me senti ofendida até. Passei quinze dias fora de casa e começaram a surgir umas pintinhas na minha batata da perna. Primeiro me dirigi ao SUS, o médico que me atendeu não olhou direito e já disse que era melhor que eu procurasse um especialista, porque ele, médico, não tinha condições de fazer uma análise precisa, já que era ortopedista. O dermatologista foi marcado, marcado para depois de quinze dias.
Como as pintas se espalhavam muito rápido, fui à consulta particular. Lá, a médica sabia exatamente o que era, me medicou. E, para completar, marcou uma biopsia, só para se certificar de que realmente era aquilo que ela pensava que fosse e para a qual já havia me dado remédios. Fiz a biópsia. Depois do resultado voltei ao laboratório, ela nem lembrava de mim, dos meus sintomas. Olhou os exames e disse: era aquilo que eu havia lhe falado, continue com os medicamentos.
Ela realmente tinha acertado. Minhas pintas era meu sistema imunológico apontando que, mais uma vez, eu estava fraca, sensível. Baixa imunidade. Se eu não fosse tão paranóica e se aquelas pintas não se espalhassem tão depressa, não teria pago uma fortuna na biopsia que ela pediu. Pode ser que não seja, mas, depois do resultado e do meu retorno, eu acredito que a médica sabia exatamente o que eu tinha o tempo todo e que fez a biopsia devido às cifras a mais que ganharia e ganhou. Eu sei que posso estar errada, mas...é o que eu penso. Médicos são mercenários, mas existem (mesmo que eu não tenha visto ainda) exceções.
Tenho histórias que denunciam essa ganância. Presenciei a dor de quem não tinha dinheiro e morreu por não ser atendido na hora, porque naquele momento o médico não tinha chego ao hospital público e ainda estava em seu consultório. Sei de situações bizarras protagonizadas por médicos que sempre querem um tantinho a mais. E sei também que parte disso é culpa minha e sua também. Porque eu e você não denunciamos, apesar de tudo. A gente se omite.
E eu também me frustro, comigo mesma e com eles. Mais com eles, os médicos. Frustro-me porque sei que esse perfil não mudará tão cedo. Porque médicos são filhos de médicos ou filhos de grandes advogados, empresários, políticos, engenheiros. Quem faz medicina? Quem nunca precisou do SUS ou quem tem dinheiro suficiente para um tratamento particular no exterior.
Para encerrar meu desabafo e o meu desafeto a essa classe, deixo aqui a história de Gisele, ex-menina de rua que hoje estuda medicina. O texto me trouxe esperança, alívio. Mas também escancara as falhas brasileiras. E então, eu pergunto, quem poderá nos salvar?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Hoje é meu último dia em Curitiba, e já estou com aperto no peito!!!!

Me acostumei com essa tempetura amena e com meus amigos fofos que moram aqui. A impressão que eu tenho é que eu moro aqui faz um tempão.
É cada coisa que acontece...Acho que não sou a mesma pessoa.Passei duas semanas aqui e nenhum bafão! Eu geralmente passava dois ou três dias aqui e voltava pra casa com altas presepadas na minha mala, mas dessa vez foi diferente.

Eu não sei o que acontece. Eu acho que estou ficando velha ou, sei lá, como diz a Maju, eu estou amando. Não sei. Sei que eu estou com medo disso, medo mesmo, porque essa semana não me controlei, peguei o telefone e liguei.
Medoooo dos três toques antes de atender, mas atendeu, foi tão lindo... Enfim, nova vida, novos ares. Mudar é bom e acho que estou mudando... tomara que seja pra melhor!

Coming back.

Bem, meu bem. Nada melhor do que apresentar seus defeitos sob efeito do bom humor. A parada funciona.
Durante meus dias de repouso.. ah! Permitam-me, primeiramente, comentar sobre minha ausência.
Eu fui monitora por uma semana de um evento de Desenho Industrial, comi mal, dormi mal, beijei um mocinho de opção sexual oposta – e ele me quis! – fiquei doente, perdi dois quilos, trabalhei como camela, mas fui feliz. Uma semana de descanso, imunidade recuperada, e cirurgia no pezinho 40 da mocinha aqui. Eu já tinha contado, né? – Da cirurgia, não do número do calçado.
Foi chato, ocioso, fiquei dias me enrolando na cama sem poder tocar no chão a belezinha direita que me sustenta. E me deu tanta saudade de olhar o bonito da academia dando um show de simpatia... E me surpreendi, preguiça de comer. Com duas mãos ocupadas com as muletas, ficava meio complicado buscar qualquer coisa na cozinha, sabe? Mas aí eu desenvolvi uma técnica extraordinária chamada “Maomé sobre rodas”. Trata-se de um meio de transporte incrível: minha cadeira de rodinhas de escritório. Eu sentava na bonita e me impulsionava com o pé esquerdo - o pé saudável - até a cozinha. Loosho!
A verdade é que eu parecia mais doente na cadeira do que de muletas e eu não posso imaginar o que os vizinhos do prédio ao lado pensavam ao ver-me atravessando a sala sentada numa cadeira com uma perna levantada. Bo-ni-ta! Mais belo ainda era a volta, com uma bandeja da Nescafé e todos os apetrechos alimentícios que pudessem garantir minha alimentação pelas próximas 15 horas no colo. Eficácia comprovada.

Penso demais, falei demais... vou deixar pra semana que vem, tá?

Enquanto isso, eu deixo o link do Fale com Ele cujas palavras e vocativos me renderam boas risadas.

Que saudades, bonitos.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Alone



Calo. Muito.

Não falei para minha madrinha que espero o churrasco de seus próximos aniversários.
Não disse à minha mãe que continue dosando o sal, mesmo sem eu estar em cima, calculando cada grama.
Não disse ao meu pai que tome cuidado nas ultrapassagens; à minha irmã que cuide dele; ao meu irmão que se esforce para conseguir ao menos um sete em língua portuguesa; aos parentes que são mais que amigos, ao menos uma vez o quanto os amo.
Por mais que dissesse mil vezes, ainda não seria suficiente para calar as lágrimas e a saudade que já se acumula no meu peito, aquela que chega mansa no fim da tarde e pesa com o fim de noite sem o chimarrão à beira do fogão à lenha.

Até pouco tempo, acreditei que era corajosa. Depois pensei que, na verdade, era mesmo covarde: fugi mais uma vez, como há pouco mais de sete anos, sem tentar uma rota nova. Nesta semana, descobri que sou cruel, por me afastar das pessoas que me amam e por fazer com que elas se afastem daquele que mais amam.

Mas não consigo me desfazer da sensação de que fiz o certo, embora só agora perceba o egoísmo das decisões que tomei. Sozinha, enquanto meu fiel escudeiro dorme no quarto ao lado, fui pega de calças curtas avaliando que agora que conquistei o que sempre quis, isso realmente nem passa perto do que quero agora. O que me consola, descobri, é que aprendi a definir meus caminhos, nem sempre sozinha.

E vocês, como avaliam suas vidas? Corajosas? Covardes? Acompanhadas ou sozinhas?

Ps.: o vídeo foi tirado da série Glee, que coloriu meus dias, enquanto a música clareou algumas sensações.

domingo, 22 de agosto de 2010

Novos solteiros

Como na semana passada eu só descobri que era dia do solteiro quando estava postando, deixei o texto sobre o assunto para esse post. Fui injusta, disse que ninguém lembrava da data enquanto no dia dos namorados o assunto é tema de novelas, filmes, jornais e conversas entre amigos. Mas algumas coisas apareceram sobre o assunto. Gostei de uma matéria sobre o tema da folha de londrina que dizia sobre os perfis dos novos solteiros. Você sabia que no Brasil, 85 milhões de pessoas vivem sozinhas? Destas, 74 milhões são solteiras segundo o IBGE. Muito não? Considerando que antes se pensava que solteiro era aquela pessoa encalhada, feia e amargurada que vivia com um monte de gatos, será que esses 74 milhões são assim? Sinceramente, espero que não, pois estou no meio deles, rsrs!
Brincadeiras a parte, olhando os ultimos anos é fácil perceber os motivos dessa mudança nas estatísticas. Mulheres conquistaram o mercado de trabalho, fato! O problema é que as novas gerações estão percebendo que fazer isso e cuidar de casa não é a coisa mais sensata. Quem tem entre 20 e 25 anos sabe que a geração das nossas mães era mil e uma utilidade. Cuidava dos filhos, trabalhava e deixava a casa perfeita... não somos assim! É mais fácil hoje esperar, esperar para estudar, esperar para se estabilizar na carreira, esperar para comprar um carro, uma casa.. enfim, o tempo solteira aumentou muito. Não só para as mulheres. Não quero casar, não quero ter filhos... pelo menos não até ficar rica, o que do jeito que andam as coisas, deve demorar muuuuuuuuuuuuuito, rsrs.
Uma boa notícia... A matéria parece confirmar minhas teorias... segundo uma agência de matrimonios consultada pela reporter,o novo solteiro tem família tradicional, é bonito, saudável e tem boa carreira.
Ah, só para constar, odeio festas de casamento em que jogam o buque e te empurram para tentar pegar. Ridiculo, parece que a mulher está desesperada para casar!!

Mas e ae, vocês reforçam a teoria ou não? Os solteiros de plantão, querem mudar ou a vida está boa desse jeito? Caso queiram ler a reportagem completa: https://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-34--26-20100811&tit=perfil+novos+solteiros+sao+bonitos+e+tem+dinheiro

sábado, 21 de agosto de 2010

Assédio, ou não?

As mulheres que usam transporte público certamente ja se viram em alguma situação de desconforto em relação aos homens que compartilham do mesmo espaço durante o trajeto percorrido.Vários são os relatos9inclusive meus)de engraçadinhos que se aproveitam do embalo do "busão" para se roçarem nas mulheres próximas.Alguns chegam até a soltar aquele sorrisinho sem vergonha.Ah!nessas horas eu tenho vontade de fazer o mal!rs
Na Indonésia já existem vagões próprios para mulheres, a iniciativa visa reduzir os casos de assédio sexual durante o transporte.Aqui no Brasil, no RJ também vigora uma lei que trata do assunto desde 2006.Nela, as concessionárias de metrôs e de trems devem reservar vagões exclusivos para mulheres durante o horário de maior movimento.Dessa forma, acreditam que ficaríamos mais protegidas desses espertinhos.mas parece que por lá, os homens não respeitam muito esses vagões, e o usam normalmente, sem que haja nenhuma fiscalização.

há quem argumente que vagões exclusivos ao sexo feminino não garante o fim do assédio, pois aqueles que desrespeitam as mulheres podem estar se concentrando em outros vagões, nos quais elas também viajam.Há mulheres que dizem viajar mais tranquilas nos vagões femininos, e outras que criticam a lei por não significar garantia de respeito.

E você aí, já sofreu com esse tipo de assédio?é a favor ou contra vagões exclusivos?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Aos gordinhos, multa!

Todos sonham com um país melhor, com políticos melhores. Quando pensamos em melhorar a imagem do País através dos políticos, nos vêm à cabeça pessoas honestas, mais dedicadas ao povo e o fim da corrupção. Mas não é todo mundo que pensa assim. Para a modelo romena Sanziana Buruiana, de 23 anos, políticos melhores são aqueles que melhoram a imagem do País porque são bonitos. Isso mesmo!
Com a intenção de livrar o País dos políticos gordos, ela criou um partido voltado às pessoas... bonitas! É o que afirma a reportagem do jornal Austrian Times. Uma das propostas do partido é a cobrança de impostos para pessoas obesas. E não uma cobrança per capita, a ideia é fazer um buffet e cobrar por quilo. Assim, cada quilo acima do peso de homens e mulheres vai lhes custar a quantia módica de dez euros (gente, eu preciso admitir que ia à falência!).
Entre as propostas um tanto quanto exóticas da modelo, ela também sugere a criação de uma taxa de infidelidade. Isso, queridos, pode ser que fosse uma boa. Se a pessoa é flagrada traindo, 100 euros. Ah, vai dizer, dinheiro pode até não trazer felicidade, mas garante um maridinho bem fiel... Outra ideia brilhante da moçoila é que apenas modelos de biquínis sejam guias turísticos. A justificativa é uma tentativa de impulsionar o turismo no país. Ok, rapazes (e lésbicas!), eu sei que a ideia animou vocês, mas é completamente sem cabimento. Imagine, só se for modelo eu posso ser guia turístico? E seu eu sonho em ser turismólogo e não sou mulher, tampouco magra? É justo? Acho que não.
E vocês, o que acham das propostas de Sanziana? Insanas? Totalmente aplicáveis? Por quê?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tropeçando na sensualidade

Tem mulher que tem o dom de ser sexy. Sexy sem sem estar nua, sexy sem mostrar muita coisa. São assim, em sua essência, sexy.
Larissa Riquelme é sexy? Tenta. Ela quer tanto ser sexy, tanto ser sexy symbol que tropeça, cai, levanta, cai de novo, tropeça e...não consegue ser sexy. Pronto, lá está ela encaixada na categoria: mulher vulgar.
Vulgar demais. Quem acompanhou a Festa de 35 anos da Playboy viu. Riquelme foi com um vestido(vestido?) que além de exótico (mais brega que exótico) não tampava quase nada. É, essa era a intenção de Larissa. O negócio é mostrar. A dama de vermelho obteve todos os holofotes. Larissa Riquelme pagou peitinho, pagou bundinha. Pagou.
E nesse meio artístico vale tudo. Tudo para aparecer mais. Expõem-se bundas, seios, barrigas.Vagina. Abaixo Riquelme, tropeçando.



O que acharam do modelito?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dica Colorida


Bem, no que se trata de filmes Gays, temos uma penca de filmes que retratam a realidade homossexual. Há um porém nisso tudo, que também está ligado à realidade: tais filmes são, em sua maioria, com finais tristes. Num passado nem tão distante as histórias gays tinham um final bem triste, usando o conceito de mímese de Aristóteles, a arte retrata a realidade da Vida... Bem, o famoso Segredo de Brokeback Mountain tem um final triste, falo deste filme pois teve uma repercussão gigantesca mundo afora, mas poderia elencar muitos outros aqui. Mas a realidade tem mudado, como pudemos constatar com o fato da aprovação da lei matrimonial dos Hermanos, é lógico que estamos ainda longe de uma sociedade sem preconceitos, mas o tal do preconceito existirá sempre em vários casos e em diversos aspectos. Hoje quero sugerí-los um filme brasileiro que entrará em cartaz em Outubro: Como esquecer. Conta com nomes como Ana Paula Arósio e Murilo Rosa, ambos em papéis homossexuais. Esses dias escutei uma amiga dizendo que não conseguiu assistir aos Segredo de B. M. porque as cenas eram muito fortes, tinham beijo gay. Rsrsrs... então para quem acha um beijo gay forte, não assista... Acima, o teaser do filme, já divulgado, e para saberem da sinopse e algumas informaçõezinhas a mais cliquem aqui. Beijos gatas, vamos colorir, sempre! Por uma sociedade sempre mais feliz...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010




Por quê?

Eu não entendo…

Estava eu lá, estática, parada feita uma parede, quando, o que era passado, que estava longe, voltou.

E voltou mudado, mais simpático e atencioso. Com uma ternura no olhar que me fez enlouquecer! Um tom de voz engraçado que me fez rir, simplesmente fui entorpecida por ele novamente, relutei mas não consegui. Cedi aos seus encantos. Foi bom.

Mas, como tudo que é bom, vai. Ele foi. Como da última vez.

Não entendo. Por que surgir do nada e depois desaparecer como fumaça?

Por quê?

Será que falei demais? Será que falei de menos? Será que eu fiz alguma coisa errada?


Nuca vou saber, pois pretendo o telefone não mais atender!



domingo, 15 de agosto de 2010

O Fantástico Mundo de “Ana”

Quando eu era criança (ia dizer nova, mas aí bateu aquele sentimento de "estou ficando velha" e resolvi reescrever) passava um desenho chamado o Fantástico Mundo de Bob. Para quem não conhece, o personagem principal é um menininho que tudo o que ele ouve, ele imagina, mas ele cria toda uma história a partir de uma simples palavra desconhecida. Essa semana me caiu a ficha. DEUS DO CEU, EU SOU O BOB! Sempre soube que eu sou meio preocupada com tudo. Mas dessa vez me superei. Quando penso em alguma coisa, tenho mania de imaginar 300 anos a frente.
Na hora de mudar de emprego, acho que pensei em tudo e mais um pouco, só mudei porque como eram duas opções, previ dois futuros diferentes e gostei mais do incerto do que do certo, arrisquei morrendo de medo de errar. Na primeira vez que ameaçaram me processar, eu me visualizei até respondendo as acusações, meio cena de filme. O cara nunca entrou com o processo porque ele estava errado mesmo. Depois desse aprendi, nas outras duas ameaças foi bem mais tranqüilo. Mas sempre é assim, tanto em coisas boas como em coisas ruins. Principalmente nas ruins! Estava imaginando como seria daqui uns cinco anos e me desesperando com o que pensei, que no final não era nada, absolutamente nada. Com a conclusão que eu cheguei, nessa hora fiquei pensando, mulher é assim? Ou eu que sou realmente meio louca?

Ps: Ser meio “fantástico mundo de Bob” não é muito bom, ataca a gastrite!!
Ps2: Só para constar, descobri agora pouco que hoje é o dia dos solteiros. Olha como o mundo é injusto. No dia dos namorados, um mês antes só se fala nisso...rs

sábado, 14 de agosto de 2010

E a sexta-feira 13 continua aterrorizante...

Sexta-feira 13. O dia já é conhecido pela má sorte, coisas macabras e histórias absurdas. Mas a que aconteceu aqui, em Campo Mourão, na última sexta-feira 13 foi, no mínimo, bizarro.
O zelador de um colégio daqui, que trabalhava no local há 20 anos, estava sendo investigado há dois pela polícia. Suspeita: pedofilia. Ele descobriu que a investigação estava feita porque foi interrogado. Quando a polícia voltou à sua casa, ele não estava mais lá. Na casa do zelador, de iniciais R. G. S., os policiais encontraram fotos de algumas menores nuas e seminuas. Na carteira de Ivan, nome que o zelador havia adotado há anos, uma carta de uma adolescente, de 16 anos, que estava desaparecida há dois, onde ela se desculpava por ter se afastado dele. D. L. G. V., a adolescente, depois de desaparecer, manteve contato com certa frequência com os amigos pelo celular. Quando eles lhe mandavam mensagens de texto perguntando se estava bem e por que havia sumido, sempre recebiam uma resposta de que tinha ido para São Paulo e estava, sim, bem. Mas não estava.
A menina sequer estava viva. O zelador a havia assassinado e escondido na fossa do colégio onde trabalhava. A polícia passou toda a sexta-feira procurando a menina no lugar indicado. Detalhe: o zelador ligou para o diretor da escola à noite, quando já estava foragido, admitindo o crime e contando o lugar onde havia escondido o corpo. Aí o diretor ligou para a polícia, que escavou até encontrar a ossada. Mas havia osso demais. Aí, mais uma suspeita: talvez o crime não fosse com apenas uma menina. E o zelador continuava foragido.
Mais tarde ele foi encontrado em Sarandi. E preso. Confessou o crime e disse que, sim, tinha assassinado a duas meninas e as enterrado na fossa.
Fiquei chocada com a frieza do zelador. O crime foi quase perfeito. Ele falhou em não ter dado um fim no celular, o que fez com que a polícia acabasse o encontrando. De qualquer forma, o fato me fez pensar em muita coisa. Me fez temer pelos meus primos, meu afilhado, os filhos de minhas amigas e todas as crianças que conheço. O homem era de total confiança do diretor da escola e tinha acesso a tudo. A quem estamos confiando nossos filhos? E como saber que não podemos confiar? Mas, principalmente, isso me fez temer pelos meus filhos. Não, não os tenho, mas tenho muita vontade de tê-los. Será que quando eles vierem ao mundo ele vai ser um lugar melhor? Será que não encontrarão Ivans pelos seus caminhos? Será que vão fazer as escolhas certas e manterem-se sãos?
Eu ia colocar uma foto da menina, mas pensei que talvez fosse melhor não. Em respeito à família. À sua memória. E ao fim trágico que sua história teve.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

E quando a gente acha que já viu de tudo...

As campanhas eleitorais nos surpreendem. Ao lado de projetos, propostas de lei, discursos que prometem um país-estado-cidade melhor, a irreverência dos candidatos. E haja criatividade para aqueles que pouco se interessam em mostrar seriedade e comprometimento.
Alguém já tinha imaginado misturar política e sexo? Tudo bem, política e sexo andam juntos, de fato, mas política e sexo para a campanha eleitoral? Jeferson Camillo, candidato a deputado federal, pelo Partido Progressista (PP), São Paulo, apostou nessa mistura, um tanto quanto inovadora. Chama a atenção. É bizarro. Para risos abaixo alguns de seus vídeos. Reparem nos detalhes, no contexto. E, lembrem-se, outubro está aí.
Vocês confiam? Dizem sim ao novo?





quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Novidades Gays...

Bom, meus queridos... Hoje só vou postar três videozinhos da campanha Argentina em favor do direito ao casamento homossexual e deixar o link aqui das fotos do Novo Mister Brasil Gay... Consciência e Diversão... Hmmmm... Sempre faz bem... Simbora colorir!





quarta-feira, 11 de agosto de 2010
















Como muitos já sabem, eu sou fanática por seriados norte-americanos, já fiz um post sobre um.

Vasculhando a lista de seriados que há na tv, descobri um que pode ser comparado a uma versão para adultos da saga Crepúsculo.

Eu não consigo parar de assistir, o enredo é fascinante, a trama dos personagens te envolve de uma forma que fica irresistível não assistir.

Eu estou falando do seriado True Blood que, ao pé da letra, significa “Sangue de Verdade”.

Mas digo, só assistindo pra entender.

E quem vê não quer mais parar.

Fica a dica.

Trailer

Para baixar: VM Series

Para ouvir: I Wanna do bad things with you

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Atordoada em Cristo

Não justifica, mas estou cansada.
Sabia que tinha de escrever um post massa sobre alguma mazela do universo feminino, mas emendei o dia escrevendo sobre coisas legais, muito interessantes e gratificantes. Matérias que valem à pena e não fazem com que sinta remorso.

Saí do trabalho e, entre voltar para o computador e dar um passeio com meu filho no parque, sinto muito...

Das muitas coisas que li hoje, poucas valem a indicação. Minha ungida amiga Cleycianne, que pautou o título, é uma delas, para quem não for crente e quiser rir. Mas, quem fala o que quero dizer, mesmo, é um cara que me atordoa muitas vezes. Aqui você tem uma justificativa para a ausência de palavras.

E aguardem. Na próxima semana, quem sabe?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O João e a Maria

Estava lendo por aí e encontrei um texto muito bom em um blog que adorei, Dedo de Moça, de uma jornalista da Folha de Londrina. Vou dividir porque acho que muitos vão concordar com o que está ali:


João é um cara super legal.
Extrovertido, cheio de amigos e, principalmente, amigas.
Sua vida é simples e boêmia, pois nunca perde a oportunidade de tomar aquela cervejinha com os companheiros.
Alvirrubro doente, não passa um jogo a que ele não assista.
Vai pro campo de camisa, bandeira, pinta a cara e veste peruca.
Fica dias de mau-humor quando o time perde e comemora como um louco as vitórias.
João é assim, um cidadão do bem.
Não fala mal dos outros, mas se antipatiza com alguém, não faz a menor questão de disfarçar.
Sem ser grosso, claro.
A mulherada adora João.
Também, quem não gosta de um cara assim?
Cheio das amigas, sempre as cumprimenta com um abração.
Algumas ele fica, outras já ficou e tantas outras ainda pretende ficar, mas sem estresse.
Apesar de lindo, João não faz o tipo galinha.
Tanto que, por trás desta vida cheia de farra, ele sente a maior falta de uma namorada.
Mas tem que ser assim, alguém tão gente boa e sem frescura quanto ele, do contrário, ele cai fora.

Do outro lado da cidade está Maria.
Ela bebe cerveja, assiste ao futebol nos bares da cidade e ainda berra palavrões se a defesa do seu time deixa passar uma bola.
Inteligente, bonita, independente...
Maria é o que podemos chamar de mulher moderna.
Seu telefone não pára de tocar com convites pra sair, viajar, bater um papinho regado à cerveja.
Maria tem um gosto eclético para uma mulher.
Além de futebol, curte filmes violentos e de ficção, como também, shows de rock.
Ela conta piadas sacanas e detalha sua vida sexual
pras amigas, que rolam de rir e retribuem, cada uma com suas respectivas aventuras.
Não faz pose de santinha e nem fica chocada quando ouve aquelas conversas tipicamente masculinas.
Amigos homens ela tem aos montes, apesar de ser uma gata supervaidosa, seu jeito maloqueira-chic deixa todos à vontade para... só amizade mesmo.
Claro que alguns ela já pegou, outros ela pega e outros ela ainda vai pegar.
É, porque Maria é quem pega, e não o contrário.
Apesar de adorar essa vida, ela sente falta de um cafuné, de aprofundar uma relação, de pensar num futuro.
Mas, como todos os mortais, tem lá seus traumas e receios.

De repente, num mágico dia de sol, João e Maria se esbarram, se agarram, ficam de rolo, transam, começam a namorar, casam, fazem filhos e vivem felizes para sempre!
Ah... como seria bom se a vida fosse assim: romântica e perfeita.

Mas, infelizmente, não é.
O que parecia ser a relação ideal se transforma num verdadeiro inferno.
João se escandaliza com a quantidade de álcool que a namorada bebe sem ficar alterada, não admite que ela fale nomes feios, e chama as amigas dela de raparigas.
Por outro lado, Maria não suporta a maneira íntima como ele trata as próprias amiguinhas. Quando algumas delas aparecem, Maria faz cara feia e diz que todas são putas e querem agarrá-lo.
Aí você deve estar pensando: mas pelo menos eles estão vendo os jogos do Campeonato Brasileiro juntos.
Que nada!!!
Ela não se interessa mais por futebol.
Gostava mesmo era de ir aos bares ver os caras nervosos, berrando e exalando testosterona.
E o que é pior, não quer ir e ainda implica quando o namorado diz que vai com os amigos.
Pro coitado comparecer ao campo, então, é um inferno.
A cerveja depois do jogo, e em qualquer outro horário, virou lenda.
É então que o cara começa a ceder pra evitar confusão, pois nessa altura do campeonato ela já o proibiu de sair com a rapaziada, e justifica dizendo que são todos um bando de cachaceiros e mulherengos.
O sexo e a esperança de que a relação volte a ser como era no início são as únicas coisas que seguram este casal.
Ela coloca a culpa nele e ele, nela, mas o que ninguém percebe é que ambos destruíram a relação.
Mas como a coisa chegou a este ponto sem que ninguém percebesse?
Eles ficam se perguntando.

A resposta pode ser mais simples do que se imagina, basta que cada um responda com total sinceridade às perguntas abaixo:

1- Por que a pessoa muda de personalidade quando começa a namorar, se o que atraiu o outro foi justamente quem você era no início?
2- Por que você obriga o outro a mudar de personalidade se foi essa a pessoa por quem você se apaixonou?
3- Por que as características que você acha tão legais nos seus amigos, são os maiores defeitos do seu parceiro?
4- Por que o cotidiano do casal tem que mudar completamente ao começar uma relação, ao invés de permanecer o mesmo e o novo namorado apenas ser, especialmente, inserido na sua rotina, sem criar grandes abalos?
5- Por que acreditar que todas as mulheres do mundo querem pegar seu namorado, como se ele tivesse se tornado a mais nova celebridade no dia em que vocês oficializaram a relação?

O sentimento de posse, de propriedade toma a pessoa de uma forma descontrolada e a fantasia da relação maravilhosa do início faz com que os parceiros cedam.
Cedem porque não agüentam a pressão, para evitar briga ou até mesmo, por medo de perder.
Mas, no fundo, guardam a esperança de que tudo vai voltar a ser como era antes...
E esta mesma ilusão faz com que nenhum dos dois tome a decisão de terminar.
É mais fácil fingir ser quem o nosso parceiro quer que sejamos.
Ser uma pessoa na frente do namorado e outra quando se está na companhia dos amigos.
Mas fingir ser quem não é, irrita, incomoda, dá crise de identidade...
É então que começa a nascer uma raiva, um abuso da outra pessoa e até de si mesmo.

Seus olhos passam a enxergar novos horizontes e, de repente, trair não parece ser tão errado, nem difícil, afinal, quem garante que o outro já não está fazendo?

E com essa desculpa a pessoa sai chifrando sem sentir culpa.
Anos e anos depois, dois seres apaixonados e apaixonantes não mais se reconhecem e um certo dia, a bomba explode.
Solteiros novamente passam a ter aversão a namoro ou qualquer tipo de relacionamento que lembre aquela coleira usurpadora de liberdade e personalidade.
Relações casuais, sem cobranças e satisfações tornam-se ideais, mas o preço que se paga pela superficialidade é um pouco caro: não se vive grandes e loucas paixões, não há entrega, nem sonho, nem sexo com amor.
Há apenas aventuras sexuais.

Tudo isso, porque não conseguimos respeitar e amar o outro do jeito que ele é....


E aí, eu concordei, e vocês?

domingo, 8 de agosto de 2010

Mais fácil com músicas românticas?

Costumo dizer que a minha vida tem trilha sonora, para cada momento uma música, que pode ser do mais variado estilo. Gosto da maioria, com algumas exceções. As românticas são minhas favoritas, na verdade não precisam ser necessariamente românticas, mas com uma batida mais calma, mais mansa. Tem que ter uma letra que mexe com os meus sentidos. Se for assim, o som será perfeito.
Lendo sobre o assunto, deparo-me com uma matéria da Super, que afirma que mulheres ficam mais acessíveis após escutar músicas românticas. Psicólogos franceses reuniram mulheres solteiras de 18 e 20 anos, uma parte delas ficou escutando som romântico numa sala de espera, enquanto as outras escutaram um som não romântico, neutro como diz a reportagem.
Resultado: 52% das moças que ouviram música romântica caíram no papo do cara da pesquisa, que as abordava com o seguinte: “Meu nome é Antoine, como você já sabe. Gostei muito de você e estava pensando se você me daria o seu telefone. Eu te ligo e a gente pode sair para um drink na semana que vem”. Apenas 28% das mulheres que escutaram música neutra aceitaram o convite, afirma a pesquisa.
O que acham da pesquisa? Acreditam? Sentem-se mais vulneráveis depois que escutam aquela balada romântica? Abaixo, uma música para embalar os corações. A canção é do Hebert Vianna, do Paralamas do Sucesso, ele fez para Paula Toller, do Kid Abelha. De quebra, Toller escreveu Como eu quero.



Obs: Como passei dos 20, acredito que as músicas não tenham o mesmo efeito...

sábado, 7 de agosto de 2010

Coisas de grávida!



A sensação é estranha. Além de felicidade, o outro maior sentimento que tenho é o medo. Ao atravessar a rua olho não só duas, mas quatro vezes. Deito de lado, como se a barriga estivesse próxima dos 9 meses. Dá um medo de amassar, incomodar quem está ali dentro! rs. Às vezes me pego com a mão nas costas (coisas típicas de uma mulher grávida que está com a barriga gigante), aí me lembro que são só dois meses e um bebê (feto) do tamanho de uma azeitona. Dou risada.

Estou curtindo tudo, desde os enjoos até as oscilações de humor que me fazem chorar como uma criança.
Amei a ideia de estar grávida.

Ser mãe é tudo que eu sempre quis.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mulher no volante...

Não, não vou dizer que é perigo constante. Na verdade só vou mostrar a criação de um indiano, o designer Sudhakar Yadav. É exatamente o que estão vendo: veículos construídos nos formatos de bolsa e sapato de salto alto. Eles atingem uma velocidade de até 45km/h.
Mas, apesar de curioso, é um tanto quanto... esquisito, não acham? E vocês, usariam um desses?
Foto: Krishnendu Halder/ Reuters


Obs. Procurando informações sobre mulher no volante, encontrei esse site, muito interessante. Vale conferir.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um Beijo de Liberdade.



Ainda existe muito tabu e preconceito em relação a AIDS. Fiquei chocado ao saber que nos EUA existe uma lei que impede os homossexuais de doar sangue. Tal lei estaria baseada em estatísticas que dizem que homossexuais, desde 1977, tem índices de infecção sessenta vezes maiores do que o restante da população. Qualquer tipo de estatística se torna nula neste sentido já que TODO sangue coletado em doações é submetido a testes rígidos, dessa forma, qualquer sangue, homossexual ou não, tem chance de estar contaminado com AIDS. Tenho lido bastante sobre e percebido que as pessoas soropositivas conseguem viver bem, até o momento em que o preconceito entra em cena e destrói a imagem do Aidético. Encontrei uma campanha, realizada por Vick Muniz a pedido do Ministério da Saúde, contra o preconceito em relação a AIDS, vocês podem conferir o resultado no vídeo acima. O artista plástico reuniu 600 soropositivos, mais 600 pessoas para organização do evento, e montou um grande mosaico humano com a figura de um beijo, em homenagem aos portadores da AIDS e em despedida a um amigo seu que morreu com AIDS mas que não havia conseguido se despedir. A figura do beijo demonstra carinho, afeto, acolhimento, respeito, tudo aquilo que uma pessoa com AIDS precisa. No final do vídeo uma frase chama a atenção: Viver com AIDS é possível, com preconceito, não.

São muitos outros preconceitos em relação aos soropositivos e tabus que sociedade precisa estar atenta e se desarmar, enquanto isso fazemos a nossa parte, conscientizando e acolhendo... Ridículo imaginar que só porque é gay é soropositivo, e mais ridículo ainda é não acolher aqueles que o são, sejam gays ou não...

Para descontrair um pouco e deixá-los com lombriga (nem fiquem tanto, pois são todos gays) deixo aqui o link com os candidatos a Mr. Brasil Gay... BABEM meninos e meninas, e Vamos Colorir!


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Indo embora da Terra do Nunca





Essa semana me dei conta que entrei no mundo adulto de vez.

Passei em um concurso público e vou ter que me mudar para outra cidade, que é nem um terço de habitantes da cidade onde eu moro, são apenas 60 km de onde eu estou, mas vou ter que ir de mala e cuia.

Estou assustada, mas não com medo, porque medo é algo que me falta. Pudera, com 17 anos fui morar em outro país, sem ao menos saber o idioma daquele lugar.

O que me assusta é a ideia de ser gente grande, eu sempre quis ser levada através da janela do meu quarto pelo Peter-Pan, viver na Terra do Nunca, onde tudo pode acontecer, e o melhor de tudo, sem ter o medo da vida adulta.

Esse meu desabafo pode parecer meio besta, porém, agora, eu vou ter que me virar sozinha (finalmente). Vou sair debaixo das asas da minha mãe, que não quer que eu vá. Onde já se viu? Minha mãe se contradiz. Ela me fala “filha na sua idade eu já era casada e você tinha 3 anos”. Para mim isso é uma indireta, do tipo "olha o que eu era na sua idade e você não fez nem a metade disso".

Não vejo porque não sair e desbravar o mundo. E se eu demorar muito o jacaré com o tic tac do tempo me come...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Plurais

“No restaurante o estagiário bonitão chega para almoçar com a namorada, uns 50 centímetros mais baixa e nem um pouco deslumbrante:
-Nossa! Ele é tão alto, tão bonito, tão querido... Por que será que namora com essa menina?
-Não combina. Mas, deve ser amor, né?”.





O homem com pinta de galã com aquela mulher menos bonita que eu ou você.
A jovem branquinha, com o moço negro.
O rapaz, de 20 e poucos anos, com a mulher bem mais velha.
A menina atlética e jovial com o nerd meio gordinho.
A amiga querida e atenciosa com aquele rapaz grosseiro e deselegante... E a gente se importa.

Olha uma vez, duas, comenta: “Eles não combinam. O certo seria alguém assim ou assado...”.
Seria, mas por que não é? Por que a gente se incomoda, se pergunta o motivo, pensa nas diferenças e não no prazer de encontrar conexões?

Por mais que não seja por maldade.
Ainda que não seja por falta de esclarecimento.
Mesmo que um dos lados envolvidos seja o nosso, por que tememos tanto a harmoniosa convivência com a diferença, mesmo sendo tão enriquecedora, e, por que não, tão bonita?

Aqui você pode ver mais fotos de alguns casais plurais. Na vida real, olhe para o lado - o seu.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Com o tempo... mudam as notícias


No site da Gazeta do Povo de hoje, em um dos blogs que ficam no rodapé da página o assunto do dia era a Lady Gaga. Em uma entrevista recente a revista Vanity Fair ela fala sobre temas polêmicos. O mais interessante foi imaginar a mesma manchete há alguns anos. “Lady Gaga declara uso de cocaína e abstinência sexual”. Da forma como foi escrito, depois do uso de cocaína, a primeira coisa que vêm a mente é que a próxima afirmação seja igualmente chocante e é, para os dias de hoje. Pensem em suas avós ou mães lendo isso enquanto eram moças? Para elas, tenho certeza que o que chocaria seria a cocaína e a abstinência seria um atenuante. O que chocaria seria ela afirmar que tinha vários parceiros. Um pequeno retrato de como a mentalidade mudou, por mais que se acuse que ainda falta muito para a mulher ter a liberdade do homem.



Abstinência
Agora a parte interessante é a explicação dela. Sobre sexo, a artista disse não fazer nada, pois tem medo...: "Eu tenho essa coisa estranha de que quando durmo com alguém, acho que essa pessoa está roubando minha criatividade pela minha vagina."
Para ser cantora e fazer sucesso tem de ser pirada? Parece uma afirmação que ouvi esse final de semana e dizia que: “Fumar, quem sabe um baseado, ter uma desilusão amorosa. Requisitos imprescindíveis para um bom escritor.” Será??? Ou isso também já mudou?? (eu sinceramente espero, senão o livro já era!)