quarta-feira, 30 de junho de 2010

Até que a morte os separe.Será?

Desde sempre as cerimônias de casamento me emocionaram.Choro, fico me imaginando ali, presente no lugar da noiva.Chego a pensar na cor da decoração, na quantidade de padrinhos, na música da entrada.Logo desisto.
Não acho que eu teria tanta vontade, paciência, dedicação entre outras coisas que me fizessem decidir me casar com tamanha pompa e circunstância.
Em muitos casamentos, a bênção de Deus se torna coadjuvante, já que a quantidade de convidados, local que será realizado, valor gasto pelos pais dos noivos, entre outros, assumem um papel de maior importância, desviando-o do foco principal.

Talvez seja uma coisa minha mesmo, e o meu eu romântico não consiga suportar um ritual tão grande unicamente para mostrar a sociedade que eu encontrei o amor, e serei feliz.
É claro que não posso generalizar e dizer que a cerimônia de casamento sirva unicamente para isso, mas boa parte das que eu já frequentei, eu garanto terem sido.
Como meu amigo Pedro já me disse, sou muito realista, dessa forma, não posso jurar um amor "até que a morte nos separe" se eu não sei se vou amar aquele ser o resto dos meus dias!


E vocês, querem se casar com todo esse ritual?acham que realmente seja necessário?

terça-feira, 29 de junho de 2010

Da arte de amar*


Aconteceu com uma amiga minha. Mas poderia ser comigo mesma, ou até mesmo com você. Recém-chegada a uma nova cidade, interessou-se por um rapaz. O sorriso dele a conquistou assim, de primeira. Pelas circunstâncias, até mesmo de trabalho, acabaram se encontrando com certa frequência, até que o inevitável aconteceu: ficaram juntos. Contente, veio me procurar, contar a novidade. Quando ela me disse de quem se tratava, um baque. "Mas ele é casado!"
Minha amiga ficou descrente. Isso, entretanto, não a exime da culpa de ter continuado com ele. Conversou com ele a respeito e ele disse que acreditava que ela soubesse, mas não se importasse, que ele era casado. Ela, que nunca esperou uma coisa dessas para a sua vida, entrou numa crise de consciência mas decidiu continuar com o romance. Mesmo que soubesse que era uma furada.
Sempre que ela me contava, eu ficava tentando entender como alguém se submete a uma situação como essa. Mas, acreditem, queridos, eu mesma os vi juntos e não dava para acreditar que ele era casado. E ela me contava do tempo em que passavam juntos e do quanto ele a fazia feliz. Não, não dava para eu julgar. Nem a ele nem a ela.
Não entro no mérito do 'moralmente correto' da questão. O que quero discutir, hoje, é o que vocês fariam numa situação dessas. Se você descobrisse que a pessoa com quem está tem outra e que, no caso, a outra é você, mas você gosta muito dessa pessoa, o que você faria? E se uma amiga lhe pedisse ajuda, que conselho seria o seu?
Nós geralmente pensamos no lado daquele que foi traído, mas e se nós estivéssemos do outro lado? Como agiríamos?



*Amante é uma palavra que não cai bem, ninguém quer ser. Mas não é quem ama?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O casamento da minha melhor amiga

Tá. Confesso que ainda não me acostumei com a ideia, mesmo tendo ciência que o casamento seria natural para um casal como eles.
Tempo. Ok, acho que já até me acostumei com a ideia, o que sinto é uma pontada, que não sei dizer bem certo o que é. Talvez seja ciúmes, porque, sim, eu tenho ciúmes das minhas amigas. E, também, pode ser um pouco de tristeza, não por eles, não por mim, mas por constatar que estamos realmente ficando maduros.
De vela oficial, no começo do namoro, à madrinha de casamento. Que honra. Ver os dois assim, tão decisivos e tão felizes, me deixa bem e, muito, feliz também. Afinal, eu acompanho a história dos dois desde o começo.
É. Stéphanie e Willian vão se casar. Para aqueles não os conhece, convido para acessar o blog do casamento deles. O site foi ideia da Paula. Eu e Mariana embarcamos juntos nele, assim como os noivos que podem compartilhar com os amigos e familiares um momento tão importante e único na vida deles.
E não é só a minha amiga que vai se casar, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de casamentos aumentou nos últimos anos. O matrimônio nunca sairá de moda? E vocês, desejam se casar? Participando dos preparativos do casamento da minha melhor amiga sinto uma vontade enorme de casar, de ter uma festa, de tirar fotos lindas como as que estamos vendo.
No momento o casamento é um desejo, mas a cerimônia ainda não está inclusa na minha lista das 30 coisas que eu devo fazer antes dos 30 anos. Quem sabe mais tarde. Ou mais cedo. Ou nunca. Ah, o amor...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cafajeste: um caso de amor e ódio...



O que faz esse tipo de homem ser tão odiado e, na mesma intensidade, tão amado por boa parte das mulheres?

O homem cafajeste é um tipo clássico. Existe em nosso meio há muito tempo. Mas o que é um cafajeste? Homem cafajeste não se contenta com uma mulher só. Estando solteiro, noivo ou casado, não importa, estar com uma única mulher é monótono. Os cafajestes estão sempre na conquista, sempre caçando. Tem o domínio da arte da sedução, sabem o que dizer e o que fazer nos momentos propícios, e, sem dúvida nenhuma são cheios de charme, tornando-se irresistíveis para as mulheres.

Apesar de saber como são, perigosos, a mulherada cai matando neles. Conheço mulheres que procuram um homem direito, trabalhador, responsável, que deseja compor família... Mas, também na mesma proporção, ou em quantidade maior, conheço mulheres que gostam mesmo é de se envolver com cafajestes (mesmo ela achando que ele não é cafajeste). Fêmeas que querem um cafa são capazes de romper um relacionamento seguro para entrar de cabeça em relacionamentos (se é que assim pode ser chamado) com este tipo de homem.

O que eles têm que atrai e deixam as mulheres loucas, ninguém sabe. No mínimo deve ser pelo cheiro, magnetismo, charme ou vagabundagem mesmo! O fato é que o cafajeste é perito na arte de satisfazer uma mulher naquilo que elas desejam: prazer mesmo que momentâneo. Um homem comum, por mais carinhoso que seja, se não souber dar o prazer que a mulher busca, será trocado por um cafajeste. E, eles estão por aí, mulheres carentes podem encontrá-los em seu caminho, com toda certeza, constantemente. Quando isso acontece, sem qualquer sombra de dúvidas, o carinhoso será trocado pelo cafajeste.

E você, carinhoso ou cafajeste? Fale sobre sua preferência, sem se esquecer que é dos cafajestes que eles gostam mais.

Para saber mais sobre essa raça : Manual do cafajeste moderno


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Should I stay or should I go?



Decidi ir.

Escolhi e é claro que estou com medo de amargar o peso da decisão.

Comecei a olhar paisagens de que nunca gostei com olhos pesarosos de abandono, a ver as pessoas daquele jeito, aquele que uso para tirar fotos mentais. Senti diferente o sol se pondo em Santa Catarina, pensando nos tantos que já vi no centro do Paraná, imaginando que sensação os novos trarão. É um medo letárgico de uma nova rota, escolhida por um motivo não muito claro.

Eu sou de gêmeos, pô, não é fácil nem mesmo escolher o sabor do sorvete, é preciso explicar. Não termino relações, não começo brigas, não endosso conflitos, sou a favor dos empates – muitos em zero a zero, para não acelerar as batidas do coração.

Mas, como já disse um amigo bem versado em muitas artes que não só o futebol, “a Suíça ficou 558 minutos sem tomar gols em copas, mas qual a vantagem? Riscos são necessários”.

Agora é tempo de tentar a taça.

Posso contar com minha equipe?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Maluca, malina, malandra, má.

É, de fato, verdade que com o aprendizado de experiências anteriores, agimos de forma diferente nas experiências posteriores.
Só para ilustrar de maneira exacerbadamente superficial: Fulano sofreu por cicrano. Fulano, na seqüência, faz mal a Beltrano. Beltrano, por sua vez, faz de Cicrano um calouro. Facilmente imagino um moto-perpétuo.
E se é verdade que colhemos o que plantamos, que tudo que vai, volta ou que tudo que sobe, desce, que se dane o Fulano!

Mudamos nossas atitudes de acordo com a forma como experimentamos as relações. Inconscientemente e para a nossa proteção, instintivamente.
Somos animais racionais. E podemos, por esta característica, distinguir as atitudes do coleguinha ao lado e agir de acordo com ela, sem pensar naquele ex-coleguinha que colou um bilhetinho “kick me” nas suas costas.

A desconfiança atrapalha o desenvolvimento, concordam?!

Então concluo que nossos sentimentos, por essência, nos fazem irracionais.
Quantas vezes você fugiu de quem não te ameaçou?

Culpa do primeiro mau humano.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Paixão de Salto Alto


Antes do início da copa, foi colocado um post criticando uma matéria explicando o ‘universo do futebol’ para as mulheres. Ok, a matéria era extremamente exagerada e usava todo e qualquer tipo de estereótipo possível, mas confesso que não sei muita coisa sobre o esporte não. Não sou boa jogando qualquer tipo de esporte e só acompanho futebol de quatro em quatro anos. Mas entendo o sentimento de torcer por um time, já torci por um da região e cheguei a acompanhar pelo rádio a transmissão do jogo pois não passaria em nenhum canal.
Só que isso, acredito que seja identificação e não paixão pelo esporte. Era o time de Campo Mourão destacando a cidade para o estado, o centro de treinamento era ao lado do colégio em que estudava, ficávamos vendo eles treinarem durante o intervalo. Pena que o time me decepcionou, se vendeu para outra cidade, nunca mais ganhou nada e eu nunca mais torci para ninguém.
Só que decepções a parte, é impossível generalizar dizendo que mulher não entende ou não gosta de futebol. Para mostrar isso, a diretora do jornal que trabalho, que se diz torcedora fanática de jogos de futebol sugeriu que eu encontrasse mulheres que gostavam e entendiam do assunto. Eu achei, três na verdade.
Duas delas acompanhavam o marido aos jogos e disso, viraram torcedoras e depois integraram o trio de arbitragem. Ensinando para muito torcedor que elas tem o seu lugar no mundo esportivo. Deixando em casa filhos pequenos e marido, elas dizem nunca se arrepender. A terceira ainda é estudante, mas já jogou bola por muito tempo. É torcedora do Atlético e deixa bem claro que não porque tenha escolhido, mas sim porque o time a escolheu. Quem quiser ler a matéria na integra, pode acessar: http://www.tribunadointerior.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2703:paixao-de-salto-alto&catid=49:esportes&Itemid=95

E vocês? Nessa época de Copa do Mundo, onde o futebol é o assunto desde o local de trabalho à fila do banco, onde se encaixam? Gostam, torcem e entendem?

Ps: Não entendo de futebol, mas em um bolão com 7 homens e eu, adivinha quem ganhou o prêmio acumulado de R$ 32,00?
Ps 2: Deu um trabalho tirar essas fotos!!! Rs...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Outros Tempos


Durante muito tempo a mulher foi vista pela sociedade como aquela que cuida do lar.Os serviços domésticos só deveriam ser feitos por ela.Passar roupa, ou lavar louça, eram obrigações que quando feitas pelo homem denegriam a imagem da mulher.Era vergonhoso para a esposa, o marido estar com uma camisa mal passada, ou então um branco não tão branco assim.
Quando pequena, eu morria de medo de me casar e ter que cuidar de tudo isso, já que a minha mãe fazia isso na nossa casa.Me apavorava o fato de ter que por a mão em um vaso sanitário, ou ter que lavar aqueles pratos gordurosos.A cozinha então, definitivamente nunca foi o meu forte!

Para o meu alívio, graças a nós(mulheres)essa situação mudou bastante.As mulheres estão educando seus filhos de uma outra forma.Na escola, alguns alunos comentam comigo que ajudam em casa, lavando a louça, trocando a fralda do irmão mais novo e até varrendo a casa, coisa que meu irmão por exemplo jamais fez, por ser menino.
Hoje podemos ver os homens cozinhando, lavando, passando roupa e cuidando da cozinha sem a ajuda de uma mulher.estamos mais exigentes, não nos conformamos mais com homens de pensamentos retrógrados ou idéias machistas.
Eu certamente não namoraria um homem que quisesse me ver na cozinha ou invés de me ver na cama, por exemplo!

Em casa, quem quiser comidinha bem feita, precisa ir a cozinha fazer.
Confesso que eu vou adorar ficar na mesa esperando o jantar!

E vocês meninas, como se comportam diante dos "deveres" delegados a nós.São prendadas?

domingo, 20 de junho de 2010

Paixonite aguda...


Esse negócio de paixão mexe muito com a gente! Não é, meninas? Eu cheguei a pensar que não encontraria mais alguém pelo qual sentiria borboletas no estômago e ficasse ansiosamente esperando um recadinho no orkut, uma mensagem offline no msn, ou um sms bem piegas. A questão é que a vida é bem uma caixinha de surpresas, e quando menos esperamos, pimba! Muitas vezes tive desgostos com paixões, por não terem sido recíprocas, então sentia uma paixão que doía no peito porque não era correspondida. Aí são lágrimas demais, carência aflorada, chocolates de quilos, e muito, mais muito filme e músicas deprê. Em contrapartida, viver uma paixão correspondida faz um bem do caramba. O dia fica mais colorido, você sorri para as pessoas, consegue se superar em muitas coisas... enfim... faz bem. A vida fica cheia de poesia quando se vive uma paixão... O problema é a duração da paixão. Existem estudos científicos que dizem que a paixão dura de dezoito a trinta meses. Conversando com uma amiga por esses dias falávamos justamente sobre isso... Como distinguir paixão de amor? A paixão vem e arrasa o coração, faz tomarmos decisões até irracionais em função dela, é aquele alvoroço. O amor é aquele que fica bem depois da tempestade da paixão. Aquele que você já não sente mais o mega frio na barriga mas se encanta pelo jeito da pessoa e quer ajudá-la, estar ao lado, participar da vida dela. Mas a paixão... ah, como é bom vivê-la. O que acham, meninas? É bom viver paixões? É possível acabar a paixão e emendar um amor? Me ajudem... Beijos gatas, e vamos colorir...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Aos 87 anos.

Pensar, pensar
Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de refexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma.
O Mexendo na Bolsa não poderia passar batido. Assim, registramos aqui a nossa tristeza, pela perda daquele que modelava as palavras, José Saramago.

Mulher, com M maiúsculo


Desde que o mundo é mundo elas existem. Ou você acha o que, que Eva era inocente e aceitou a maçã assim, à toa? Nada! Eva foi a primeira dessas que se pagam de santinha, que fazem as mulheres terem má-reputação e os homens acreditarem que mulheres decididas assustam. Deviam se assustar é com essas de sorriso fácil, que se passam por moças de família, santas do pau oco. Podem ter certeza: essas são as mais perigosas. Moças de família ou mulheres determinadas não precisam ficar repetindo o que são para que os outros percebam. Está intrínseco nelas, elas exalam o que são e se responsabilizam pelos seus atos. Seja porque têm caráter, seja porque têm coragem.
Volta e meia ouvimos dizer que os homens são cafajestes, por isso temos que ser também. Eu, minhas amigas, acredito que, se são cafajestes, é porque mulheres como essas passaram pelo seu caminho. Com suas artimanhas secretas e seu jeito covarde. Com a falsidade de quem tem vergonha de quem é e joga a culpa nos outros.
Mulher que é mulher não apunhala pelas costas. Não faz intriga à toa, não cobiça o homem alheio. Preserva as amizades e é, sobretudo e acima de tudo, fiel. Não cede a disputas baratas de território, isso sempre foi função dos homens. É sensual, jamais vulgar. Mulher que é mulher, de verdade, sabe que não precisa fazer esforço para que caiam aos seus pés. É natural, praticamente imperceptível. Especialmente por ela.
E são essas as mulheres que os homens precisam enxergar. E são elas que quero como amigas. Por que, quantas de nós já não topou com uma amiga falsa, 'fura-zóio' e cínica? Cuidado, elas estão por aí...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Os aborígenes, você conhece.

Com certeza já se envolveu com um deles ou lhe contaram histórias sobre os mesmos. Tá, pode até ser que a maioria dos homens não sejam tão primitivos assim, mas as ações dos aborígenes marcam a vida do sexo feminino e, principalmente, influenciam no modo como nós, mulheres, vemos e entendemos os homens. Homens, canalhas. Todo mundo já teve um.
Ainda não entendeu o que é um aborígene? São os caras que vão destruir seu coração, como explica a TPM deste mês. Gostei dessa definição, geralmente usamos adjetivos mais diretos, como cafajeste, safado, sem vergonha. Talvez os aborígenes não mereçam tal relação, mas, enfim, não pretendo discutir a questão semântica de nada. Afinal, o que mais me chamou a atenção não foi a designação e sim as atitudes que levam o cara a ser considerado como tal.
Em O que um aborígene já me fez, há pequenos relatos de mulheres que, por escolha ou predestinação, acabaram se envolvendo com homens dotados de uma capacidade incrível, e medíocre, de insensibilidade. Quando li os depoimentos achei bizarro. Como podem fazer isso? Então, você pensa mais um pouquinho e se lembra de situações similares, que aconteceram com você mesma, com suas amigas ou com as amigas das suas amigas. Bingo. Eu já tive um aborígene em minha vida:

Situação 1
Uma semana depois de terminar o relacionamento de anos, o meu ex liga. Passamos o dia juntos, quase 24 horas de juras de amor. Era uma tentativa, quase que eficiente, para reatar o namoro. Peço para pensar. Chego em casa, casa cheia. Todos os vizinhos vão para a festa, assim como a menina que morava comigo. Vou, não quero ficar sozinha em casa. Na balada, ele está lá, abraçadinho com sua nova namorada. Sim, namorada. Milhões de pontos de interrogação. Não preciso nem pensar, acabou.

Situação 2
O cara é gente boa, já tinha ficado com ele anos atrás. Liga e depois de quase uma hora no telefone, ele revela que está namorando. Na hora pergunto, brincando, se ele acha que tenho cara de amante. Ele, com toda a cara de pau do mundo, afirma que não. “Você é meu diamante”. Ótima cantada, se não fosse comprometido.

Minha vida amorosa é cômica. Teria outras situações para contar. Mas, como eu sei que vocês também têm histórias para compartilhar, vamos lá. Dou espaço e voz para vocês. Conte-nos o que um aborígene fez com você.

terça-feira, 15 de junho de 2010

De onde vim? O Big Bang Colorido...


Já ouvi muito falar que não deveria pronunciar homossexualismo e dar preferência ao termo homossexualidade. Seria porque o primeiro dos termos estaria ligado à ideia de patologia. Não sei. Sei que quando pronunciei nem pensava que ser gay era uma doença. Tudo bem, comecei agradar aos militantes LGBT por não falar como outrora falara. O fato é que fiquei com um ponto de interrogação enorme na cabeça depois de uma conversa com amigos ontem. Sempre acreditara que a formação da personalidade que implica na homossexualidade ou heterossexualidade de um cidadão. Falo isso porque todos os gays que conheci tiveram em sua história um fato que marcou de forma que implicasse na homossexulidade. Ausência de figura paterna, abuso sexual... Entre outros fatores que estão no histórico do cidadão. E ontem, ao falar sobre isso, fui questionado. Se ser gay não é uma doença psicológica, como então aceitar que traumas e abusos influenciam na formação da homossexualidade? Ponto de interrogação. Em 1973 a homossexualidade foi desconsiderada pela Associação Americana de Psiquiatria como um distúrbio mental. Eu também não acredito que seja. Mas soa um tanto quanto contraditório tudo isso. Bem... saber efetivamente as origens de ser homossexual está bem longe de ter concretização. O que fazer então? Aceitar, conviver e perceber que independentemente de tendência sexual somos humanos. Todos e todas. Vamos colorir.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Patriotismo de Copa do Mundo!


Estamos em mais uma copa do mundo, época em que todo mundo tira do fundo da gaveta a bandeira do Brasil, guardada há quatro anos. Assim, a cada quatro anos, um sentimento coletivo de patriotismo emerge. Pinta-se tudo de verde e amarelo, inclusive as unhas (eu acho péssimo, o ó, como diria a Maju), mas enfim, sai do armário aquele patriota camuflado de torcedor, valorizando a bandeira do seu Brasil.

O que me irrita é esse patriotismo futebolístico! Os brasileiros em geral só lembram de suas cores e suas bandeiras na época da copa do mundo. No intervalos entre uma copa e outra vangloriam as cores de outros países como se fossem a coisa mais maravilhosa do mundo.

Quantas pessoas aqui sabem cantar o hino do Brasil? Eu sei, canto com orgulho, aprendi na escola, tinha que cantar todos os hinos (Brasil, Paraná e Campo Mourão) uma vez por semana. Achava a coisa mais linda do mundo, todas aquelas crianças, algumas meio forçadas, cantando o símbolo do patriotismo nacional.

Entretanto, nos países vizinhos esse nacionalismo é mais intenso. Pasma fiquei quando morei no Peru. Aquilo sim é um país que honra suas cores e seus costumes. Na escola se canta o hino todos os dias, coisa que hoje não acontece por aqui.

Lá, fui obrigada a aprender a cantar também o hino peruano. Uma das coisas que me chamou a atenção foi que em todos os feriados nacionais são hasteadas bandeiras do Peru na frente de todas as casas, lojas, prédios etc. É uma cena maravilhosa aquele monte de bandeiras flamulando – o que mostrava que o orgulho das cores daquele país não se dava somente em época de copa do mundo, como aqui.

Me revolta as pessoas lembrarem do 7 de setembro como mais um feriado prolongado pra ir viajar e ignorar seu verdadeiro significado. Me revolta o fato do Brasil parar para ver os jogos. Quando acabar a copa, todo esse entusiasmo também acaba. As bandeiras voltarão para suas gavetas. Só serão hasteadas novamente em 2014.


sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos Namorados?


Corações nas ruas, nas vitrines, nas lojas de chocolate e de lingerie, Dia dos Namorados.

Sem um e disposta a ignorar a data? Não precisa.

Para quem não sabe, a triste noite sozinha de hoje pode se transformar na esperança de amanhã. Véspera do dia de Santo Antônio, minhas caras, temporada aberta para mandingas de todo jeito para quem não suporta mais passar pela data sozinha.

Neta de uma avó benzedeira e filha de um Antônio, cresci comemorando o dia 12 de junho: o da fogueira em homenagem ao santo casamenteiro. Todo ano a parentaiada toda se reunia, meus tios equilibravam as madeiras, minha avó comandava a produção culinária e o terço da devoção - aquele que eu rezava para não ter de fingir que estava rezando.

Quentão e pipoca à parte, no altarzinho iluminado no canto da sala, Santo Antônio estrelava. Moça solteira que se prezasse não passava por lá fazendo pouco caso, não. À uma certa altura, rolavam as simpatias. Era vela pingada em um prato de um lado, dentes de alho separado de outro, papéis enrolados prontos para revelar identidade do predestinado. E haja fé, que a fama é grande.
Na noite de hoje, experimente: pegue um prato e encha d’água, acenda uma vela e pingue algumas gotas (ok, não sei quantas, imagino que umas 13) e aguarde. Na água vai surgir o nome da sua alma gêmea. Duas tias, uma prima e uma madrinha dizem que funcionou com elas e, nessa altura do campeonato, quem sou eu para discordar?

A Naty, amiga de faculdade - um pouquinho exagerada, admito - confessou que colocou o tal do santo na geladeira (no congelador, de cabeça para baixo, até que ele aprendesse a lição), rogou-lhe boas ameaças e ainda sugeriu que fizéssemos o mesmo. “Coloca um na geladeira também. É tiro e queda”, recomendou, se pautando no exemplo da prima que, depois do cara a cara com Tonico, desencalhou. Vai saber.

Por via das dúvidas, não custa muita coisa fazer um agradinho ao santo. Rezando, minha madrinha decidiu fraudar o bolo de Santo Antônio que será servido na fogueira do santo, hoje à noite, na casa da minha tia. Acreditar, nesse caso, não custa.

Ou vai dizer que você nunca jogou a responsabilidades para os costas do São Tonico?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Desventuras em série


Já assistiram àquele filme: 'Desventuras em série'?? Bom, no sábado foi o meu dia de desventuras...

Lembrei do post da Graci sobre inferno astral, olha que nem estou perto de ficar mais velha, mas enfim, meu inferno durou exatas 24 horas.

Tudo começou na sexta-feira à noite. Tentava assistir a um filme, mas não passava nada, tentei ler, mas perdi o livro do computador, tentei sair e estavam todos ocupados ou viajando, desisti e dormi. Até então imaginava que tudo estava acabando, mas não!

Piorou quando o alarme da casa da vizinha disparou às 5h da manhã e os cachorros da rua acharam que, como já não tinha barulho nenhum, era bom latir mais um pouco. Levantei para tomar água e quase arrebento meu pobre dedinho do pé na porta do banheiro. Resultado: perdi o sono, rolei na cama até as 8h, quando fui trabalhar.

Mais uma vez, achei que tudo estava terminado... Até parece. Recebo um anúncio para acrescentar no jornal e adivinhe: o arquivo não abre no meu computador!!! Pensei: “Mas não tem problema, eu conheço quem mandou, minha amiga tem o telefone dele..." Háhá, o celular dela não pegava onde ela estava.

Depois de quase uma hora de desespero, consegui alguém para converter o anúncio! Continuei trabalhando e, quando termino meus dois textos do dia e vou diagramar a página, cadê minhas fotos!!! Alguém resolveu que tinha muita foto na máquina e apagou!!! No dia que eu tirei, havia pedido para a mulher mostrar onde tinha alagado, ficar na beirada do rio para mostrar como é perto da casa dela e que cara eu teria agora para pedir mais uma vez??

Fui xingando Deus e o mundo até a casa dela, falei que tive um problema e tirei foto do rio, só, minhas outras fotos tão lindas foram perdidas!!

Nisso já eram quase quatro horas e eu ainda planejava viajar para uma cidade próxima daqui... o ônibus para lá nunca atrasou mais do que 20 minutos, NUNCA, e adivinhem? Atrasou uma hora e meia...

Chegando lá acabou a bateria do meu celular. Como eu ia ligar para minha amiga me buscar sem o número??

Bom, resolvemos esse problema, me arrumei e saímos.... mas como ainda não tinha terminado minhas 24h de inferno astral, na balada que queríamos não tinha convite... fomos até uma que não queríamos. Mas, graças aos céus, meu tempo de azar tinha terminado e as coisas começaram a dar certo... no lugar onde nunca dá gente bonita eu me apaixonei 384 zilhões de vezes, não tenho ideia de onde aquele povo bonito saiu, mas valeu pelas outras 24 horas de azar!!

Ah, no domingo tudo se normalizou!!

João vai com os outros.

Esta é a época da bruxa solta. Eu nunca vi tantos amigos e conhecidos dando fim a seus relacionamentos num período tão próximo. Há quem disse ser um sinal e há quem acredite ser o inferno astral do dia dos namorados.

“É melhor terminar antes que essa data ‘comemorativa’ crie um vínculo maior”.

Então, acabo desconfiando da superficialidade das relações da atualidade. E devo, por estima a quem me lê, dizer que já estive neste grupo. Quem já não teve um relacionamento efêmero? Seja amoroso - se é que se pode relacionar este adjetivo ao passageiro - seja profissional ou até num nível de amizade.

Algumas coisas parecem, por natureza, passageiras. Pessoas também. E talvez por isso não nos importemos com a breve intimidade das relações.
Sabemos que tudo é composto de fases e, se assim não fosse, a monotonia e rotina tomariam conta dos sentimentos e possuiriam nossos pensamentos fazendo com que tudo se tornasse mais estranho. Estranho para quem já conhece a vida da forma como hoje conhecemos, cheia de compromissos. E compromissos vazios. As relações interpessoais estão cada vez mais intensas e sem sentido. Não há cobranças e há intimidade. Talvez eu não entenda isso. Não mais agora -reforçando a confissão de já ter participado da sociedade desapegada.

Então, tentando entender o rompimento de algumas relações das quais tinha conhecimento, percebi. Na maioria, e confessada maioria, perceber que o colega do lado “não dá satisfações” e está “curtindo geral” impulsionam ainda mais a vontade de largar aquela pessoa que a princípio era a cereja do sundae, mas se tornou o amargo licor de rum. E, ainda na confissão, “se tornou o rum porque eu permiti e quis enxergar e torná-la assim”.

Aí, a Maria vai com as outras decide que vai deixar pra se arrepender depois. Afinal, “pula essa data pra economizar em presentes”.
Egoísmo, insensibilidade ou imaturidade? Alguém aí conhece essa historinha?

Aos com relações rompidas por verdadeiros e tristes motivos, minhas desculpas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Além da vida



Parece história de filme, mas é vida real e se passa aqui perto, no nosso Estado, em Curitiba. Kátia Lenerneier, 38 anos, professora, perdeu o marido em fevereiro deste ano, depois de complicações de um tratamento de câncer. Entretanto, em meio à dor, ela enxergou uma maneira de dar continuidade ao amor que construiu com Roberto Jefferson Niels,seu esposo: a inseminação artificial.
Kátia e o marido procuraram a Clínica e Laboratório de Reprodução Humana e Andrologia (Androlab) em 2008, antes mesmo de Roberto ter recebido o diagnóstico de câncer. Ela conta que, desde aquela época, eles pretendiam ter um filho. Contudo ela encontrou, aí, um grande problema.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) do Paraná explica que, de acordo com a resolução 1.385 do órgão, a fecundação após a morte só pode ser feita quando há uma autorização por escrito do falecido. Mais, o CFM alega, ainda, que o Código de Ética Médica reforça a proibição, já que não há a autorização dos dois cônjuges.
Na última semana de maio, a primeira vitória para Kátia: o juiz Alexandre Gomes Gonçalves, da 13ª Vara Cível de Curitiba, concedeu liminar para que ela usasse o sêmen congelado do marido e fizesse uma inseminação artificial.
Mais uma vez o CFM interveio, dessa vez afirmando que pode punir o médico que realizar o procedimento. O médico que os atendeu na clínica, no entanto, acredita que não seja necessário uma autorização por escrito. Para ele, só o fato dos dois terem procurado a clínica, congelado o sêmen e feito duas consultas para iniciar um tratamento de fertilização já é o suficiente para entender que era vontade dos dois que Kátia engravidasse. Para garantir seus direitos profissionais no caso de realizar a inseminação em Kátia, o médico consultou o departamento jurídico da clínica e o próprio CFM e acredita que a decisão da Justiça seja soberana.
Para Kátia, a decisão da Justiça é óbvia. "Por qual motivo eu e meu marido congelaríamos o sêmen?", justifica-se. Ela acredita, também, que um filho do seu marido é uma forma de fazê-lo vivo entre seus familiares. A família, inclusive, está ansiosa. Os pais de Roberto, garante Kátia, adoraram a ideia de serem avós mesmo depois de perderem o filho.
Além do mais, Kátia alega que seria duplamente lesada caso seja impedida de realizar a fertilização, uma vez que, além de não poder ter um filho do marido, pagou R$ 300 pelo congelamento do sêmen e R$ 70 a cada mês, como manutenção.
Na minha opinião, é de total direito de Kátia ter essa criança, já que tem condições de criar e educar o filho e que, certamente, vai amá-lo muito (alguém duvida do amor do casal na foto acima?). E vocês, o que pensam disso tudo? Acreditam que deve ser tirado de Kátia o direito de ter um filho do marido que faleceu?
Mais aqui.

No dia dos namorados eles vão jantar com o cachorro

Dia dos Namorados chegando, pilhas de matérias a respeito. Dicas para, enfim, desencalhar, sugestões de presentes para os "privilegiados". Um bombardeio de casais que se programam para o “grande” dia e... O inusitado. Tem casal que não quer a companhia do outro. Preferem ficar com o papagaio chato, com a gata castrada ou com o cachorro de pedigree.
É o que aponta um estudo feito em diversos países, pelo qual se constatou que 18% dos brasileiros gostariam de passar a data com seus animais de estimação. Os turcos são os que menos gostariam de passar o Dia dos Namorados com seres racionais: 40% deles preferem os animais. Para um jantar a dois, uma conversa mais íntima, uma ida ao cinema?
Coisas do século 21. E você, o que vai fazer no Dia dos Namorados? Sem namorado no Dia dos Namorados? Qual o problema? É como passar o Dia das Mães sem ser mãe, o Dia das Crianças já adulto ou, até mesmo, o Natal sendo judeu. Data comemorativa para alguns e dia comum para outros.
Não esqueça do seu cachorro, ele pode ser uma boa companhia. O que acha?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Você aproveita o tempo?

Como você passa os domingos e feriados? Outro dia essa pergunta passou pelas conversas com dois amigos. Eu adoro dormir, de verdade não só quando estou com sono.. e isso vários amigos já implicaram. Lendo sobre como administrar o seu tempo, fiquei pensando nisso. O artigo dizia que existe uma grande diferença entre as pessoas que apenas sobrevivem na sua rotina e aquelas que vivem de verdade.
A diferença, segundo a folha de londrina estava basicamente na forma como as pessoas aproveitam seu tempo. Só que isso é um pouco relativo.O que é aproveitar o tempo? Acho que sempre aproveito o meu muito bem, não faço milhões de coisas e várias vezes o que faço não é divertido para a maioria. Uma vez isso entrou nos comentários de um dos posts do blog. Era sobre curtir a vida.
Acho que hoje aproveito minha vida da melhor forma possível, uma vez um amigo da familia respondeu a pergunta corriqueira `como vai` da seguinte forma: Tão boa que tenho até medo. Estou assim, problemas eu tenho vários, mas meus principais medos de dois anos atrás não existem mais, e acho que estou pronta para enfrentar os que surgirem.
O que dizia o artigo, bom na verdade enfatizava a importância do planejamento. Mas serviu para pensar... E você, o que fez no feriado? Como vive sua vida, sente que aproveita?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

[Post Extra] Afinal, o que é o feriado comemorado hoje?

Eu fiz 5 longos anos de catequese, fui à missa até os 16 anos e hoje só vou à igreja arrastada. Depois de terminar meus estudos eclesiásticos fui contemplada com várias leituras que contradizem todos aqueles ensinamentos cansativos da catequese que a rica e poderosa (nem tanto) igreja católica tenta enfiar "guéla" abaixo das probres criancinhas que não têm escolha, a não ser ir na catequese.
Mas então, o que é o feriado comemorado hoje?
Durante a semana, no meu trabalho, a felicidade era imensa por ter um feriado, que tudo ia parar, de quinta em diante, mas ninguém soube me responder porque era feriado!
Como eu sei que o Google, meu amigo e fiel consultor, nada omite, fui tentar a sorte e descobri isso:

"A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agostode 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.

A festa de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Corpus Christi é celebrado 60 dias ápos a páscoa."


Tá, e aí, me responda, você vai levantar do seu sofazinho ou da sua caminha quentinha para ir decorar um tapete na rua para todo mundo destruir, queimar os dedos com a cera de vela e encarar 2 horas de resmungos repetidos e uma longa caminhada no frio?

Eu não, obrigada.



Psycho Killer...



"Psicopata, a rigor designa toda pessoa que sofre de doença mental seja neurose ou psicose ou tem personalidade psicopática. Contudo essa última categoria nosológica em especial, dá o nome ao grupo conhecido como sociopatas. Estes por sua vez, na perspectiva psicanalítica são os portadores de neuroses de caráter ou perversões sexuais.

A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação,egocentrismo, falta de remorso e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições. Apesar da psicopatia ser muito mais frequente nos indivíduos do sexo masculino, também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens.

Embora popularmente a psicopatia seja conhecida como tal, ou como "sociopatia", cientificamente, a doença é denominada como sinônimo do diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial."

Depois do trauma com uma Psycho, uma amiga me recomendou um seriado que se chama Dexter, em cada capitulo, você fica mais apaixonada pelo psicopata que da nome ao seriado, e sério mesmo, da muita vontade de fazer o que ele faz. Mais a psicose dele tem um lado bom, ao contrario da psicose que eu presenciei ao vivo, o Dex (já sou intima dele) mata somente assassinos que a policia não consegue pegar, e ele tem um todo um ritual para tirar a vida de suas “vitimas”. Ele haje como fosse um herói escondido, que limpa a cidade.

Analisando friamente, as vezes da vontade e ser ele, e limpar o lixo humano solto pela cidade.

Porém, contudo e entretanto, eu não tenho os materiais necessários para tal atividade.

Se alguém ficou curioso, assistam Dexter (que tem um laboratório, mais não é o desenho).

Para baixar: http://www.vmseries.com/serie/series-atuais/dexter/

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Copa para mulheres



O post é extra, garotas, porque hoje é meu dia e a indignação é muita. Escrevendo sobre futebol e terminando um especial sobre a Copa do Mundo, me deparo com isso.

Confesso que fiquei com vergonha da situação. Definitivamente, visão feminina da Copa? De quem? Das mulheres com QI abaixo de 50? Só pode ser.

Ok. A maioria das mulheres não entende de futebol, mesmo. Há algumas exceções e, admito, eu mesma nunca tinha ouvido falar do Josué antes da convocação, mas pegaram pesado. O exagero não é meu por imaginar que as mulheres sabem quem são os jogadores, os técnicos e juízes, acredito. Não saber o que caracteriza um impedimento, isso sim, tem respaldo – embora a importância na vida prática ou sentimental seja nula.

Taí. Ridículo. Revoltei.

E você, o que acha?

O buquê da noiva



Um sábado sem sol, o casamento mais interiorano a que já fui, um frio que só faz no dia que uma das Muchinski casa e aquele homem, bem casado e bem resolvido, anuncia que a noiva vai jogar o buquê.

-Atenção mulherada que está precisando arranjar um marido...

Ok. Realmente, tem muita gente “precisando” arranjar alguém como ele para carregar a tiracolo. Definitivamente, depois dessa eu não iria mais me misturar àquele comboio de mulher desesperada, com toda esperança do mundo despejada nas flores da noiva, a sortuda. Até respondi pra minha tia que me incentivava que, não, não estava “precisada” de uma aliança não, mas, eu fui.

Pela primeira vez na vida estive no rol das encalhadas. Fiquei ao lado da irmã mais nova da noiva que, aos 14 que aparentam 12, ainda teve a perspicácia de dizer que eu estava velha. Nem argumentei, assimilando a chegada do quase um quarto de século.
Sorri para disfarçar o mal estar da situação inédita, me sentindo uma idiota porque nem tive talento para ficar lá na geral, onde, imagino, sempre vão parar os buquês. Pensei, pronto, alguém deve estar filmando essa desgraça e pode ser que eu apareça no Faustão no próximo domingo se o negócio ficar tenso. Então imaginei aquela cena de comédia romântica em que a protagonista nem está esperando e de repente, pronto, sem querer e sem ela estar naquela muvuca desgraçada, cai-lhe o maço nas mãos e a sentença se concretiza, quase virei as costas, mas... Tem coisas que não custa dar um empurrãozinho.

Tá. Eu não lembro de onde veio essa vontade súbita de casar. E, sim, nem acredito no tal de buquê, mas, pensando bem, depois do inferno astral... Não custa, né? Maldito maio e suas infinitas matérias especiais sobre casamento. Fico. Mas já vou avisando que nem por um mês de lua de mel passo pelo constrangimento da cerimônia na igreja e que a pretensão não é estar inteira para a noite de núpcias. Ai, para isso tenho de pegar o visado maço antes, me resigno.

As flores voam, o povo de salto da geral se acotovela e uma mulher com aquela cara de solteirona que se reconhece a quilômetros sorri loucamente e olha com desespero para os lados. Foi armação, pensei, mas logo rio e fico feliz. Caiu na mão de alguém que estava precisando, penso, assimilando algumas semelhanças com o bem casado.

Sei que preciso me lembrar de beber mais no próximo e de ir para geral. Que venham muitos outros.

Algumas dicas, garotas, nem que sejam para os casamentos caipiras?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Estar Solteira é uma opção?


Comecei a namorar muito cedo, tive um relacionamento atrás do outro, conheci pessoas legais, outras nem tanto assim.Dessa forma poucas vezes na minha vida me vi solteira.
Sempre me envolvia com as pessoas e quando via já estava dentro de um relacionamento.Normalmente sou intensa, me assusta mais ir aos poucos do que assim, de supetão!
Mas o fato é que a maioria das minhas amigas são solteiras(sem namorado) e reclamam a falta da pessoa certa.Alegam a escassez de homens afim de um relacionamento sério.
Devo concordar em partes com elas, pois em tempos de relacionamentos abertos e sexo livre, encontrar alguém que queira dividir tristezas e somar alegrias não é uma missão tão simples.Namoro requer atenção, doação, disposição.Porém percebo que algumas mulheres se fecham em uma redoma de vidro a espera desse homem, não dando abertura para que os mesmos se aproximem.
Que nós mulheres queremos homens educados, cavalheiros, gentis, fiéis, além de bonitos, todo mundo já sabe, mas o que é que custa dar uma chance para que aquele rapaz que vive te cercando no trabalho? ou ainda aquele que sempre quer te agradar e que você já chegou a cogitar um envolvimento?
Gente, namorado não cai do céu!
Se você não estiver disposta a tentar, como vai saber quando vai dar certo?
Sininhos só tocam em desenho animado...

1)Pra você, estar solteira(o) é uma opção?
2)Na sua opinião, as mulheres estão exigentes demais, ou os homens estão poucos interessados em agradar?