domingo, 28 de novembro de 2010

It Gets Better - Vai Melhorar...

O Bullying sempre existiu. Infelizmente é verdade. Eu sofri com isso durante muito tempo e as pessoas ainda sofrem, infelizmente também. Os homossexuais e bissexuais têm maior taxa de suicídio segundo um estudo norte-americano. Diante destas situações, um homem chamado Dan Savage e seu companheiro, fizeram um vídeo para trazer esperança aos jovens adolescentes vítimas de bullying nas escolas, dizendo que tudo "vai melhorar". Dois meses após o vídeo, mais de 5000 pessoas criaram seus vídeos e fizeram disso um movimento que hoje é denominado : "It Gets Better" (Vai melhorar). Nestes vídeos as pessoas contam das suas experiências com a vida como homossexual, sofrimentos, alegrias, angústias e esperanças, e principalmente encorajam os adolescentes gays a não desistirem de suas vidas, que todo o sofrimento pelo qual a maioria passa, vai passar, vai melhorar. E não são somente os homossexuais que gravam esses vídeos, mas pessoas de todos os gêneros, orientações e nacionalidades, tendo inclusive personalidades aderido à campanha, como, por exemplo, Barack Obama. Confesso ter ficado emocionado com muitos dos vídeos que assisti, mas ainda no Brasil as pessoas não começaram a gravarem seus vídeos, e acredito ser interessante... Bem, aqui abaixo deixo um vídeo que funcionários da Pixar Enterteinment gravaram para a campanha, com depoimentos que me comoveram muito. Isso aí gente, esperança e força pra esse mundo inteiro, precisamos de cores, muitas cores, bora colorir.



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Não podia ser paraíso, não?!


Hoje, queridos, exatamente hoje, tem início o meu inferno astral. Eu nunca tinha ouvido falar disso, até o post da Graci aqui no blog. Ri, ri muito com o texto e com as coisas que aconteceram com a Graci no período. Das minhas amigas, a Graci é uma das mais descrentes. Pelo menos que se diz assim. E ver ela apavorada com o tal do inferno astral era, no mínimo, hilário.
E, bom, eu, uma pessoa que acredita em tudo que é mandinga pensava 'coitadinha da Graci, acreditando numa bobagem dessas'. Pois bem, meus queridos, eis que não fazem sequer 24 horas do início do meu inferno astral e já tenho história pra contar.
Acordei mal. Com vontade de chorar, tudo desabando. E olhe que meus dias de 'monstro' terminaram na semana passada, então não é, definitivamente, TPM. Até aí tudo bem, todo mundo acorda mal um dia ou outro.
Só que, quando você trabalha num jornal que não é diário, dia de fechamento é uó. E hoje é dia de fechamento. Nervos à flor da pele. Tudo que ia dar certo dá errado. E, coincidentemente, a querida senadora eleita, Gleisi Hoffmann, veio à cidade hoje, para um ato do Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher. Fui ao Teatro Municipal para falar com ela e com a secretária da Mulher, Regina Dubay, bem correndo, já que ainda estou sozinha produzindo as matérias pro jornal e tenho que mandá-lo pra gráfica cedo. Adivinhem: não consegui falar nem com uma, nem com a outra. Porque, depois de quase meia hora esperando, meu chefe ligou e pediu a mim e à Monia, minha amiga-companheira-motorista e secretária do jornal, que voltássemos porque ele precisava do carro. Pegamos o carango e viemos, pela avenida Goioerê, que tem menos movimento. Quando menos esperávamos, uma blitz. Aliás, A blitz.
Os documentos do carro não estavam lá. O licenciamento não estava pago. A Monia levou, coitada, 7 pontos na carteira. O carro do meu chefe foi apreendido. Tivemos que voltar andando pro jornal. Pensei, 'já que estamos esperando o chefe, por que não fazer uma matéria da blitz?'. E fui falar com o sargento. Que quase me bateu quando perguntei por que estavam realizando a blitz, quando peguei o gravador e quando percebeu que estávamos sendo multadas. Perguntou, inclusive, se ia colocar que o meu chefe foi multado nessa blitz na matéria. Mas até que rendeu.
Bom, ainda bem que, no nosso mundo Polliana, a gente pode rir bastante disse. E xô, inferno astral, a idade a mais já é suficientemente triste.

Obs. Na foto, a Monia, mostrando a alegria com os acontecimentos do dia.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Você acredita?

É difícil definir até onde pode ir a fé de alguém... o que pode ser considerado de ‘verdadeiro’ em meio aos falsos milagres. Essa semana isso me veio a cabeça. Existem algumas coisas que mesmo as pessoas que demoram a acreditar têm de dar o braço a torcer. É lógico que quem nega a existência de qualquer coisa sobrenatural irá achar explicações dentro do acaso para dizer que é apenas mais uma crença exagerada.
Dias atrás em conversa com um conhecido tive a prova disso, por mais que fossem dados exemplos ele criava teorias que negavam. Pessoa que até então eu tinha como muito inteligente, mas que caiu bastante no meu conceito. (Não por não acreditar em nada, mas sim por menosprezar a opinião dos outros, cada um tem direito a sua oras)
Passado algum tempo, parei de pensar sobre isso até hoje. Fui fazer algumas matérias sobre o aniversário de um município próximo ao meu e conversando com pioneiros da cidade voltei a questionar o tamanho dos milagres. Algumas histórias são divertidas, outras trágicas, relatos de uma época em que para enterrar o filho, o pai tinha de cavar a própria cova. Em uma dessas entrevistas, a pioneira contou a história de um padre alemão que foi muito importante para a igreja católica na região. Segundo ela, uma tempestade quase derrubou o pouco que havia na cidade. O padre então organizou uma novena e pediu graças para o município, para que nunca mais um temporal daquela proporção atingisse o local. Segundo ela desde então, nada de ruim aconteceu. Fato confirmado pelo chefe da agência do trabalhador que reúne alguns documentos sobre o padre.
Foi este homem também que contou outros feitos do padre. Todos em que ele usava a fé, dele e dos fiéis, em benefício do município. Não levarei em conta se foi sorte, coincidência ou um milagre o feito. Mas deixar na memória de tantos uma novena, após 30 anos, já um ponto positivo para o padre.
Não sou católica ou evangélica. Demoro a acreditar em muitas coisas ou mesmo pessoas, tendo sempre a desconfiar de tudo. Mas acredito em milagres. Já vi pessoas se curarem quando tudo dizia o contrário. Já escutei relatos de familiares que foram operados espiritualmente e tiveram cicatrizes, sem nunca terem sido cortados. Já vi minha mãe levantar e pedir ao meu pai que verificasse o portão, pois haviam avisado ela no sonho que ele estava aberto (trancar o portão sempre era responsabilidade dele, ela nunca ficava sabendo se ele ia ou não, e estava aberto naquele dia). Eu acredito... não em tudo, mas sim, não sou ateia, por mais que seja uma tremenda preguiçosa e nunca vá as reuniões do centro.


E vocês? Acreditam?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tem gente que ainda segue o que eles dizem, mas ainda bem que têm aqueles que não os seguem...


“É realmente espantoso que, em pleno século 21, milhões de pessoas ainda abram mão da sua liberdade de escolha, de sua racionalidade, de suas convicções íntimas e aceitem que alguma suposta autoridade (papa, igreja, presidente, general) lhes diga o que é certo ou errado e como devem viver as suas próprias vidas”. Renato Khair, no Balaio do Kotscho.

Esses dias estávamos conversando sobre a última eleição, a respeito da influência da religião na vida das pessoas. Muitos brasileiros não votaram na Dilma, presidente eleita, por causa do que ouviram dos pastores e padres acerca do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo. As igrejas condenam tais procedimentos, logo, a candidata, por apoiar tais, tornou-se o diabo em forma de gente.
O interessante é que, mesmo com tantas informações, com as ultras tecnologias e as inúmeras e imensas discussões sobre sexualidade, direitos femininos e igualdade sexual entre homens-mulheres-gays, a população ainda se prende às ideias dos líderes religiosos. Ideias estas impregnadas de preconceito e de irresponsabilidade, como o não uso da camisinha propagado pelo atual Papa Bento 16.
A gente pensa que ninguém os ouve, mas tem gente (bastante) que escuta. Escuta e faz aquilo que os líderes religiosos determinam. Os evangélicos são mais metódicos, conheço vários deles que fizeram campanha contra a Dilma ou votaram nulo porque o pastor pediu. Temos sorte – talvez essa não seja a palavra mais adequada a ser usada – dos católicos serem relapsos em sua maioria. Pois se eles seguissem seu líder maior as doenças sexualmente transmissíveis dobrariam, já que é difícil católicos e católicas que se ‘guardam’ para o casamento.
E você? Tem ido à igreja?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Figurinha repetida


Todo mundo já teve um caso repetido. Às vezes acontece pelo clima do momento. Às vezes por carência. E às vezes porque desejamos.
Confundir os motivos é tão fácil que, por vezes, cometemos erros claramente tolos. Declarar o sentimento à pessoa errada é o mais comum deles.
E depois de perceber que aquele sentimento pertence à uma outra figurinha, você entende que o tolo, na verdade, é você.
Não há regra, não há equação que solucione o dilema. E compreender o que acontece bem no fundinho do coração é algo que só acontece com o tempo. E o tempo é verdadeiro, é aliado. Eu acredito.
Mas acontece. E você percebe. E torce pra dar certo.
A figurinha repetida completa o álbum.


Glad to be back. Bom dia, fuções!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nem sempre promíscuos.


Olá, depois de muito tempo de molho, estamos aqui, de volta a ativa, já estava com saudades... Dia desses me revelei para uma professora da Universidade. Ela logo veio me dizendo que não tinha nada contra homossexuais, que inclusive ela tinha um casal de amigos que eram gays e que viviam juntos e naquele mês mesmo eles tinham ido à casa dela e ela inclusive teria deixado eles brincarem com o filho dela, pegarem o filho no colo... Eu fiquei meio chocado, na hora. Deixar que o filho fique "nas mãos" de homossexuais seria um perigo? Pensei que fosse pouca gente que pensasse assim... Não! Encontrei uma matéria no maringay.com que traz um estudo que constata que mães lésbicas não abusam de seus filhos. Tudo bem, a matéria é a favor da família de mães lésbicas, já que o resultado do estudo é positivo, mas para que este estudo? Para provar que existe respeito sim entre homossexuais e que eles não saem por aí pegando criancinhas inocentes. Refleti um pouco mais sobre isso. Também pensei no lado da moeda gay que é devasso. Há muita promiscuidade no mundo gay, fato. Mas também há promiscuidade no mundo hétero, fato. Penso que a parcela de gays não-devassos ficam ofendidos com tal tipo de contestação. Porque só para provar à sociedade que gays também são gente, já dá um trabalho enorme, agora também lutar para dizer que nem todos são promíscuos, é mais uma luta. Concordam? Opinem, gente.... Um beijo no coração e simbora colorir!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Jornalista. E bem pago.


Essa não é a minha realidade. Nem a da maioria dos meus amigos e colegas de profissão. Sofremos acúmulo de função, trabalho excessivo (a carga horária, de acordo com a convenção vigente, é de cinco horas diárias. Há quem trabalhe 12 por dia aqui na cidade) sem a devida remuneração de hora extra, falta de equipamentos adequados, abuso dos chefes...
Quem vê de fora acha que o que fazemos é pouco, porque geralmente não é braçal. Acreditam, também, que somos remunerados de forma exorbitante. Isso que conheço pouquíssimas pessoas que ganhem o piso, então imaginem! Isso tudo porque foi criado um certo glamour para a profissão que, para quem vê de longe, faz parecer que ganhamos o melhor salário do mundo. E não é bem assim.
Além disso, os veículos contratam não-formados e não-jornalistas desde a queda da obrigatoriedade do diploma. Porque é mais barato, mesmo que com menor qualidade. Mesmo que, às vezes, sem qualidade. Sim, eu sei que ter ou não diploma não certifica, a ninguém, qualidade. Mas já dá o direito de exigi-la.
Hoje o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor) está de preto e roxo. E nós abraçamos a causa. Que o salário seja justo. As cargas horárias não sejam abusivas. Que tenhamos tempo para nós mesmos, de vez em quando. Para outros projetos. Outros sonhos. Que tenhamos nossos direitos garantidos.
Profissionais, é preciso que nos mobilizemos. Que nos valorizemos, senão, ninguém mais o fará. Hoje, nos vistamos todos de roxo ou preto. Pelos nossos direitos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A atual do meu ex-namorado e as outras também


Você termina o namoro, acha que, apesar dos pesares, está livre. Para mudar de vida, para aproveitar os amigos, para conhecer outros amores. Mas não. Você ainda não está totalmente livre do seu ex-namorado. Por quê? Porque a atual namorada dele liga para você, manda e-mails para você. Visita-a todo dia, no seu Orkut.
Sim, vocês não estão mais juntos, mas ela acredita que há alguma coisa e por isso a persegue, constantemente, como puder, onde puder. Estranho não? Entretanto, acontece. Acontece todo dia, com alguma mulher. Aconteceu comigo também.
Em um dos meus términos, a atual do meu ex me mandava e-mails, pedindo para que eu ficasse longe dele – eu nem o via mais - , para que eu não respondesse os e-mails dele – eu não respondia, queria distancia - , para que eu não atendesse a ligação. Ok, fiz tudo isso, mas não porque ela pediu, mas porque eu não estava afim. É como dizem por aí, depois que acaba a relação, mantenha distância e mande luz e amor para a pessoa. Assim eu fiz, talvez sem luz e sem amor. Mas fiz.
Mesmo assim, a guria, a atual, me mandava e-mails gigantescos, confessando a insegurança que sentia em relação a minha pessoa. Talvez porque eles começaram a namorar poucas semanas depois de nós terminarmos... Enfim, o estranho e chato é ela me mandava esses e-mails. Eu respondi o primeiro, só. Depois fui ficando irritada, porque dos e-mails passou para ligações no meu celular. A partir daí, fiquei com dó. Fui grossa. Cansei de ser educada, falei para me deixar em paz. Funcionou.
Depois dessa maluca, recebo algumas visitinhas no Orkut. Não passam disso. Ainda bem, porque têm mulheres que quando se apaixonam, perdem a noção do ridículo. Isso acontece com várias, de todos os tipos, tamanhos, classe social e até nível intelectual. Não são só as não graduadas que armam um barraquinho por causa de homem. As doutoras também se expõem. Arrumam desculpas para ligar para ele, forjam situações para se encontrar com ele. Interpretam qualquer cena para ter a atenção dele.
Quando são tomadas por uma névoa de insegurança, mesmo estando com eles, atormentam quem a elas representa perigo. Que pode ser você - a ex - ou a melhor amiga e até o melhor amigo. Alguém entende?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mais valor, menos preço


Recebi um e-mail muito interessante. Falava de um artigo que o autor havia lido que dizia que, se tivesse economizados seus cafezinhos diários, suas pizzas com amigos e caipirinhas comemorativas, poderia chegar a ser um sexagenário milionário. "Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante". Ainda no e-mail, o autor disse que fez as contas. Se economizasse tudo o que o artigo dizia, teria, em sua conta, praticamente R$ 500 mil. Dinheiro que não tem. "Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade", comenta.
Ele conclui dizendo que é muito feliz em não ter todo esse dinheiro mas ter podido viver com prazer. Porque é preciso ser feliz, não rico. É preciso saber o valor das coisas, e não o preço que custam.
Preciso dizer que achei fantástico. É, no mínimo, uma lição nesse mundo capitalista.
E você, dá mais valor ou preço às coisas? Quer ser feliz ou rico?