sexta-feira, 30 de julho de 2010

Você conhece bem cada detalhe do seu corpo?


Como a Lari nos contou, amanhã, 31 de julho, é o dia do orgasmo. E é claro que não dá pra deixar passar em branco, né?! Só para complementar, a data foi criada pelas sex shops inglesas depois de uma pesquisa que elas encomendaram que afirmava que cerca de 80% das mulheres inglesas nunca chegaram ao orgasmo. NUNCA! Vocês imaginam o que é isso, gente?
Elas reclamavam de falta de desejo sexual, de excitação, dor durante a penetração e dificuldade de chegar ao clímax. E isso é mais comum do que se possa imaginar. Por isso mesmo, os especialistas afirmam que é bom relaxar. Esquecer da obrigação de chegar ao orgasmo e aproveitar o momento. Às vezes ele chega ali mesmo, nas preliminares, quando você menos espera. O negócio é aproveitar o momento.
A dificuldade é tão grande para as mulheres que há até livro sobre o assunto, como o 'Orgasmos: como chegar lá', de Jenny Hare. No livro ela revela que uma entre dez mulheres americanas nunca chegaram ao orgasmo. Outras 30% já perderam o jeito ou desistiram. Mais, 40% das mulheres não chega ao orgasmo na maioria das vezes em que mantém uma relação. No livro ela ainda dá dicas de como chegar ao orgasmo, sozinha ou acompanhada. E as dicas são interessantes, confira algumas.
Talvez as mulheres não tenham atingido o orgasmo por causa dos seus parceiros, já que um homem leva, em média, dez minutos para 'chegar lá' e as mulheres, o dobro do tempo. A vantagem é que nosso clímax é maios, dura de três a quinze segundos. A palavra orgasmo, aliás, vem do grego orgasmós, que significa "inchar devido à umidade, ficar excitado ou ansioso".
Outro ponto importante de lembrar é que algumas mulheres não conhecem o próprio corpo. Aí entra o papel essencial da masturbação: ela faz com que a mulher descubra onde gosta mais de ser acariciada, e como. Aí é só mostrar para o parceiro. Mais, é uma forma de sexo seguro e, também, de extravasamento das tensões sexuais da vida cotidiana. É o que afirma Adonay de Muccio, em seu artigo 'Os diversos aspectos do prazer solitário'. Na verdade esse ainda é um dos tabus das mulheres. E isso acontece por causa da criação que temos: enquanto é bonitinho o menino segurando o 'pipi', se as meninas colocam as mãos em suas partes íntimas vão, no mínimo, levar uma bronca. Entretanto, é uma prática normal em todas as vidas da fase da pessoa. E é com a masturbação, inclusive, que a maior parte dos garotos inicia a sua vida sexual. Ninguém se deve privar da masturbação quando a excitação e o desejo de prazer é grande, afirma Immanuel. Por que a mulher tem tanto medo, então, de conhecer o seu próprio corpo?
Não será essa uma forma de machismo levada geração após geração? E vocês, o que pensam a respeito? Masturbação deve ou não ser encarada como um assunto normal?

Obs. Para quem interessar, há 'brinquedos' que podem ser utilizados para deixar a masturbação, e até mesmo a transa, mais interessante. Mas é preciso ter cuidados. Confira.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Orgasmo para todas

Sim, tem dia para tudo, até para o orgasmo. Sábado, 31 de julho, é o dia mundial do orgasmo. Alguém aí sabia disso?
Dizem que a data foi criada há oito anos pelas casas de sex shop da Inglaterra. No dia do orgasmo, além de vender mais, as lojas de sex shop britânicas pretendiam uma maior discussão sobre a sexualidade feminina – tão cheia de tabus e ainda impregnada de inúmeros preconceitos. Desse lado de cá do continente, por mais dificuldades que se tenha, o sexo feminino é dotado de liberdade. Claro que ainda moderada, porque na prática, por mais retrógrado que seja, encontramos homens e, sobretudo, mulheres que não conseguem aceitar moças que falam abertamente sobre sexo e que possuem uma vida sexual ativa, dividida não só com um parceiro, mas com quantos forem necessários para suprir o seu desejo.
Triste constatar que o moralismo e o machismo – também por parte das mulheres – imperam em nossa sociedade pós-moderna. E mais triste ainda é ter conhecimento acerca da mutilação genital feminina, que ocorre em outros continentes.
Os rituais, no Quênia, por exemplo, acontecem entre novembro e dezembro. Considerando que estamos praticamente em agosto, novembro está logo aí. Faltam dois meses para que as meninas de lá comecem a buscar refúgio em igrejas, que é o que costumam fazer, para escaparem da mutilação.
A mutilação é feita em meninas de nove anos, mas também podem ser executadas em crianças de sete anos. Os povos que praticam esse ritual acreditam que com a mutilação estão promovendo a virgindade, a fertilidade e prevenindo a promiscuidade feminina. Prevenindo a promiscuidade feminina?
Estima-se que, aproximadamente, 2 milhões de mulheres são vítimas de mutilação genital em todo o mundo, e que 130 milhões vivem com o clitóris e os lábios vaginais parcialmente ou totalmente removidos. A maior parte desses casos estão na África. Orgasmo para as africanas também. Orgasmo para todas.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O que o homem uniu, Deus separa.


Enquanto nossa amiga de blog, Carrie, não quer se casar, há muitos gays nesse mundão afora querendo juntar seus trapinhos. Oficialmente, a Argentina aceita a união civil entre homossexuais. Ótimo avanço para nossa sociedade, maaaaaas, porém, contudo, todavia, entretanto, neca de pitibiribas da igreja mudar seu discurso. Viadinho junto, não poooode! Falando sério, eu queria entender, de verdade, que tipo de pecado pessoas cometem por amar. Eu tenho um exemplar da Júnior, revista gay de alta circulação, que traz depoimentos de cinco padres que não deixaram de ser padres porém têm uma vida sexual ativa. E não o fazem com as criancinhas. Olha, é um balaio complicado toda essa história. Por um lado tem a pressão do celibato e por outro lado a questão do instinto sexual que todo homem traz em si. Mas se mesmo os padres não conseguem se resolver como poderiam deixar os gays assumidos terem uma vida a dois abençoada por Deus e pela "santa" igreja? Eu tenho religião. Sou católico, porque nasci assim, tive várias experiências boas na minha religião, bem como experiências bem ruins, como acho que em todas as religiões existiriam. Mas não me entra na cabeça estes dogmas estúpidos e ignorantes que tiram o direito de amar publicamente. Eu rezo para que a igreja que Deus deixou nas mãos do homem (seja qual for) comece a mudar o seu rumo, o seu discurso. Parecem uns velhos birrões que insistem na teimosia da falta de amor. Tirem o direito de amar daqueles que vocês colocam para anunciar o amor, beleza? Meninos e meninas, deixem sua indignação sobre isso, ou discordem, quero saber o que vocês pensam. Enquanto isso vou amando na esperança de, um dia, ser abençoado por Deus. Beijos a todoooos. Vamos Colorir com as cores do respeito e do amor!


PS: Em um avanço da igreja anglicana, padres se casando (desçam um pouco a página pois a matéria está mais embaixo): http://proclamarpreciso.blogspot.com/2008/07/padre-anglicanos-gays-se-casam-em.html

terça-feira, 27 de julho de 2010

Parecer científico



Lendo o 7X7, me deparei com a matéria abaixo. Agora foi comprovado cientificamente que o homem e a mulher não são monogâmicos. A bigamia está em nossos genes, sempre estamos a procura de um parceiro compatível, e o casamento está fadado ao fracasso.

Desta vez, não fui eu quem disse que o casamento é falido, e sim uma médica e um psicólogo que passaram um bom tempo estudando a anatomia e o psicológico de homens e mulheres para chegar a esta conclusão.





Christopher Ryan, de 48 anos, e Cacilda Jethá, de 50 anos, estão juntos há 11 anos. Resolveram unir suas especialidades – a dele, psicologia, a dela, medicina – para escrever o livro “Sex at Dawn” (Sexo ao Alvorecer), recém-lançado nos Estados Unidos. Nele, fazem uma defesa científica da impossibilidade de os casamentos serem duradouros. “Os humanos não são monogâmicos”, diz Ryan, que conversou com o Mulher 7×7 de Amsterdã, na Holanda, onde o casal passa férias.

Ryan e Cacilda afirmam que a voracidade sexual não é algo exclusivo dos homens. Segundo eles, as mulheres também sempre quiserem ter o maior número de parceiros possíveis. No contexto da evolução humana, era uma boa tática para conseguir o parceiro mais compatível biologicamente e ter um filho saudável, com boas chances de sobreviver.

Mas a estratégia não funcionaria tão bem no dias de hoje. Como os humanos estariam programados para olhar sempre para o lado, o casamento, segundo eles, é uma instituição fadada ao fracasso. No livro, ele escrevem que “metade dos casamentos está colapsando sob uma frustração sexual irrefreável, um tédio matador de libido, traições compulsivas, confusão, vergonha”. A receita deles para ficarem juntos por mais de uma década é ter consciência de que a atração sexual irá inevitavelmente acabar. “É preciso procurar mais do que química sexual, algo como paixão entre almas e não paixão entre corpos.”

Se o casamento é algo tão estranho à nossa natureza, por que é um dos costumes mais replicados em sociedades de todos os tempos?
Christopher Ryan – Isso aconteceu há cerca de 10 mil anos, quando os seres humanos deixaram de ser nômades e se tornaram sedentários. Ou seja, quando, em vez de caçar e coletar alimentos na natureza, passaram a desenvolver a agricultura e a se fixar em um terreno. As pessoas passaram a ter propriedades – animais domesticados, terras, casas – e queriam deixá-las para seus filhos quando morressem. Saber quem era o pai biológico de uma criança tornou-se ser muito importante. Foi quando a liberdade sexual da mulher diminuiu.

Isso significa que, na origem, não somos todas moças casadoiras, procurando por um bom partido?
A maior parte dos pesquisadores acredita que as mulheres são monogâmicas por natureza e que os homens são polígamos por natureza. Eles vêm isso como a fonte da “guerra dos sexos”. Homens e mulheres estariam sempre brigando entre si porque teriam esses planos diferentes. Nós achamos que não, que não há guerra entre os sexos. Há uma guerra entre a natureza humana e a sociedade contemporânea. Nós acreditamos que, antes da agricultura, as mulheres tinham vários parceiros.

É possível sustentar esse argumento do ponto de vista da teoria da evolução?
O corpo feminino é capaz de distinguir entre os espermatozóides de homens diferentes e, em um nível completamente inconsciente, escolher qual espermatozóide melhor se encaixa com seu perfil biológico. O homem mais alto e mais forte não é necessariamente a melhor escolha para uma mulher. É o homem cujo sistema imunológico é o mais compatível com o dela. Assim, os filhos terão uma imunidade melhor.

Se faz parte da natureza das mulheres ter vários parceiros, por que elas não mostram hoje tantos sinais desse comportamento quanto os homens?
Eu acho que as mulheres respondem ao sexo da mesma maneira que os homens. Mas é uma questão complicada para elas porque ainda há muita violência contra aquelas que são sexualmente liberadas. Há uma violência explícita – como o apedrejamento de mulheres que traem seus maridos em alguns países do Oriente Médio. E, sobretudo, uma violência mais sutil. Em inglês, há muitas maneiras de insultar uma mulher liberada sexualmente. Mas há poucas palavras para insultar os homens. Na verdade, acho que não há nenhum insulto. Em português, eu imagino que seja semelhante. São milhares de anos de opressão da sexualidade feminina acumulados na mente de cada mulher. Isso torna as mulheres muito hesitantes em falar abertamente desse assunto e até de entender sua sexualidade.

É por causa desse instinto sexual de homens e mulheres que o casamento está fadado ao fracasso?
É claro que alguns casamentos podem ser muito bem-sucedidos. Em agosto, meus pais celebrarão 50 anos juntos, anos muitos felizes. Nós não temos dúvidas de que o casamento pode ser uma instituição maravilhosa e nós não estamos fazendo campanha contra o casamento. Se nós estamos fazendo campanha por alguma coisa, é por uma abordagem de redução de danos.

Como é essa estratégia?
Muitas pessoas se casam naquela confusão da paixão e depois não estão preparadas para lidar com a realidade. Estamos tentando educar as pessoas para que elas possam tomar decisões melhores. Nossa grande ambição é encorajar os jovens a ter consciência de seu instinto sexual antes de assumir compromissos que não podem ser modificados depois sem causar grande dor.

Esse é o segredo de vocês para que o casamento dê certo?
Estamos juntos há quase 11 anos. É o meu primeiro casamento e o segundo da Cacilda. Eu também tive outros relacionamentos longos antes. Entendemos que as coisas mudam com o tempo. É preciso procurar mais do que química sexual, algo como paixão entre almas e não paixão entre corpos.


Leitores e leitoras, qual a opinião sobre isso?

domingo, 25 de julho de 2010

Sem retoques..



A Playboy acaba de divulgar as primeiras fotos do ensaio nu de Cléo Pires pra edição comemorativa de 35 anos da revista.
Cléo tem 27 anos e há tempos recusava o convite da revista masculina.Em entrevista dada ao site folha online, Cléo diz não ter feito nenhuma exigência, a não ser ter pedido para que não fosse usado o fotoshop para correção de suas celulites:"A única coisa que falei era que eu não queria que meu corpo parecesse um corpo que não é meu".Segundo ela, as fotos não terão retoques.


Será?

Um dia desses...

Quinta-feira a tarde, um sol escaldante depois de uma semana gelada, voltando para a cidade depois de várias fotos de plantações de milho, avisto um carro da PRF.
Ele: Moça encosta. Os documentos do carro e do motorista...
(Pausa para imaginar onde ficam os documentos do carro do jornal....... Porta luvas, sempre é ali)
Ele: Você é jornalista? (Não, o logo do jornal no carro é só enfeite)
Eu: Sou sim, está tendo alguma fiscalização para pegar alguma coisa? (sempre preciso de pautas, vai que surge algo aí?)
Ele: Não só fiscalização de rotina, até agora tudo tranqüilo como deve ser..
Eu: Bom, eu gosto quando acontece alguma coisa, dá noticia...
Ele: Verdade para você deve ser bom, qual seu telefone?
(minha cara deve ter sido muito engraçada, pois ele ficou todo sem graça)
Ele: Não, eu preciso colocar na ficha, sem segundas intenções. Os comandantes ligam aleatoriamente depois para saber como foi a abordagem.
Número de telefone anotado na tal ficha, ele olha para mim e pergunta:E o seu nome, agora com segundas intenções!!
Eu começo a rir né, ele olha para a carteira de motorista e dá risada: Que burro, eu tenho o seu nome na minha mão! Está indo ou vindo para Campo Mourão?
Eu: Vindo, estava só tirando fotos.
Ele: Mas você é fotógrafa também?
Eu: Não, não sou boa em fotos, mas em jornal de cidade pequena você faz de tudo.
Ele: E você sai no final de semana também?
Ok, nessa hora eu juro que fiquei sem reação... Alowwww, como assim? Isso é uma blitz, você não pode sair dando em cima de pessoas que há cinco minutos estavam achando que iam ser presas sabe deus por qual infração. Dei risada e perguntei se podia ir..
Ele: Claro, quem sabe a gente se vê por aí, ANA!!

Foi a primeira vez que um guarda me parou em quase seis anos e tenho certeza não vou esquecer tão cedo!!! Rs..

Ps: Foi a coisa mais estranha que já me aconteceu como jornalista, e olha que nessa profissão, as coisas engraçadas sempre acontecem!!
Ps 2: A foto acima é uma das que eu mais gostei tiradas aquele dia!!

sábado, 24 de julho de 2010

Seja magra. Sorrindo.



É, não adianta. A gente sempre acredita que não há mais nada para inventar. Mas há, sempre há. A Purple Lab, uma empresa americana inventou um brilho labial que vai deixar as mulheres para lá de contentes. O gloss criado pela empresa foi batizado de 'Lábios Grandes, Quadris Pequenos' (Huge Lips, Skinny Hips). A composição do brilho é feita a partir de um extrato de plantas chamado hoodia gordonii, que inibe o apetite. Assim, quem usar o gloss, além de ficar com os lábios brilhantes, também não sentira muita fome. Logo, vai emagrecer.
A empresa oferece a maquiagem em seis opções de cores e vende o produto pela internet. Cada gloss custa o equivalente a cerca de R$ 45, mas não é entregue no Brasil.
E não é só isso, não.
Na Itália foi lançado um gloss que deixa, nos lábios, gosto de cerveja. A ideia foi uma aposta da cervejaria Heineken para o dia dos namorados. Bem mais em conta, esse custa o equivalente a cerca de R$ 12,50. No site do produto, uma provocação às mulheres, com um tom de brincadeira:"Pesquisas confirmam: 99% dos homens preferem gosto de cerveja, e só 1% prefere gosto de frutas”.
Outra ideia incrível é a do gloss anti-estupro. Criado por uma empresa britânica, o produto (cerca de R$ 28) tem um aplicador com substâncias especiais que fazem com que fique azul caso entre em contato com drogas como o 'boa noite cinderela'. Assim, se sentir um sabor estranho no drink ou tiver qualquer suspeita, basta mergulhar o aplicador do gloss na bebida. Se ficar azul, atenção: melhor procurar ajuda dos seguranças, amigos, e chamar a polícia. (Mas convenhamos que ia ser, no mínimo, estranho colocar o aplicador do gloss dentro do drink, né...)
Por último, outra empresa norte-americana teve uma criação que, para as mulheres, pode não ser tão boa assim. Pelo menos para aquelas que gostam de um 'charminho'. O gloss vem acompanhado de um mostruário com a mudança de cores do produto, que demonstram o que as mulheres querem. Se estiver a fim e disposta a 'encarar' o sexo, por exemplo, os lábios ficam vermelhos. Custa cerca de R$ 36.
É, foi-se o tempo que maquiagem só maquiava, mesmo. Até coisas simples agora estão mais... 'tecnológicas'. E vocês, que acham? Usariam algum desses?

*O vídeo acima é da campanha de dia dos namorados do gloss sabor cerveja da Heineken. É em inglês, mas dá para entender. Ok, admitamos, é tosca. Ou você quer ser lambuzada de gloss por um cara que largou um pacote de miliopã quando viu que você 'beijava sabor cerveja'?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A favor.

Pronto, eu sou a favor do aborto.
Se antes eu estava em cima do muro, hoje eu não estou mais.
Uma garota de 15 anos foi ao hospital e pariu no banheiro, sem ninguém saber. Encontraram seu nenê na manhã seguinte no vaso sanitário, ainda com placenta, com seus pezinhos na água. A sorte dele é que, como diz a reportagem, sua cabeça estava fora da água.
Os seres humanos são cruéis. Pena.
Aborto. Sim ou não?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Olho para a chuva que não quer cessar...


Não chovia na minha horta. Era uma escassez tamanha que parecia o Saara. Existiram tempos em que me desesperei pensando que ninguém me queria. Sempre fui muito encanado comigo mesmo e pensava que jamais alguém gostaria de ficar comigo. Em consequência logo me apaixonava no primeiro beijo e só me lascava. Incentivado por um remake estético e pelas amigas tentei me aventurar no mundo dos solteiros que pegam por pegar. E não é que pegou? A enchente começou. Não sei qual mel passaram em mim, sei que deu certo. É bom por um lado e ruim por outro. Bom porque faz um beeeeeeem para o moral (como diria Cadillac e parafrasearia Sid). Ruim porque é insegurança também. Você beija, as vezes até faz besteirinhas e depois fim. E sei lá, às vezes tudo o que eu mais queria era amarrar o meu barquinho num porto seguro. Talvez agora não consiga me apaixonar tão fácil assim... E vocês, leitores e leitoras? Acham boa a vida com tanta variedade? Acham uma fase? Isso atrapalha? Não sei... vou esperar as suas respostas, mas olha, que está sendo boa essa fase de amizade com São Pedro, isso tá. E manda chuva, Pedrão, manda mesmo que a horta tá aqui. ;). Vou ali assistir à metereologia e já volto. Beijooooooos. E vamos colorir.



PS: A imagem é da fila que está esperando. ( Quem vê, pensa ) Hahahahahahahahah.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Até onde vai a vaidade?

Confesso que nunca fui muito vaidosa, conheci os poderes da maquiagem há pouco tempo atrás, e uma coisa que não abro mão é alisar meu cabelo (é meu cabelo é ruim, bem ruim mesmo). E isso me toma quase um dia todo sentada em uma cadeira no salão pra realizar o procedimento.

O que eu não entendo são as mulheres que arriscam a própria vida em nome da “beleza” e da vaidade. Essa semana o blog 7X7 publicou um texto sobre as plásticas e tal, fiquei muito chocada ao ver que mulheres em nome da vaidade fazem covinhas no rosto cirurgicamente, lipo no tornozelo, e, pasmem, diminuição dos dedos dos pés!!!!! (Leia a matéria na integra).


Eu tenho 1,47. Fui muito complexada com minha altura, e, principalmente, por calçar 37, que é o pé de uma mulher com mais de 1,60. Sempre quis cortar meus dedos, mas confesso que nunca teria coragem de fazer.


A última notícia que tive sobre cirurgias plásticas foi no domingo, vendo um desses programas ridículos, que noticiava o caso da mulher que tem os maiores peitos do mundo (tinha que ser uma brasileira),. Ela teve filho há alguns meses e retirou sua pequena prótese de 5 litros (isso mesmo, 5 litros) e trocou por uma de 3 litros enquanto estava amentando.


Quando parou de amamentar, resolveu colocar novamente a pequena prótese de 5 litros, e adivinhem o que aconteceu? Ela foi contaminada por algum tipo de bactéria. Agora a peituda corre risco de vida. Eu pergunto: por que isso? Tudo em nome da vaidade!


Tá, eu não posso reclamar porque fui “abençoada” com lindos peitos, mas até onde vai a capacidade da mulher em querer competir? Quem tem o maior peito do mundo? Tudo isso só pra dizer "eu sou gostosa e peituda"?


Na minha opinião, a gente pode dar uns retoques aqui e ali, alisar o cabelo, tirar manchas, tratar da acne, mudar algo que incomoda, porém fazer interferências cirúrgicas que prejudiquem a própria saúde já acho um exagero.


Eu sei, tem toda a questão da autoestima, mas o preço disso tudo vale apena ? E a vida? O que é mais importante ser escravo da beleza e correr riscos ou ser como todas as mulheres normais de verdade são?


Até onde vai a sua vaidade?

terça-feira, 20 de julho de 2010

E nem tenho um violão...

Tem apenas sete letras a palavrinha, mas seu significado é maior, bem mais que isso. Acordo e durmo, respiro e me alimento dela, que só me traz melancolia e apaga o sol que só hoje se mostrou pra mim nesse meu novo lar, vazio. Foi um coadjuvante, uma luz bonita num rosto triste.

Descobri, há muito tempo, que é só no português que a saudade existe, a palavra. No coração, quem sabe em todas as línguas, sim, claro, já sabia. Sei o que é, claro, afinal, bom, ela tem sido minha fiel companheira nos últimos tempos, mas aquela que sufoca e mata, que arranha a garganta e salga a saliva, essa é nova. Dói mais, se é que é possível.

Acordo de manhã, fecho os olhos novamente e imagino que você está do meu lado, ressonando. Dói ter o vazio, dói ser vazio, a falta no mesmo quarto todo dia.

E seu coração, dói por alguém?




P.s.: a música, meus amigos, antes era só de uma pessoa, já não é mais. Agora a cantarolo baixinho, desafinada, quando o peito aperta.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

As regras da atração


O que faz com que duas pessoas se sintam atraídas? Essa era a pergunta que uma reportagem tentava responder. Mas bem longe de trazer respostas, a única coisa que conseguiu foi contar algumas histórias e deixar mais dúvidas. Fiquei pensando nisso. Lá a primeira teoria dizia dos primeiros 3 minutos, que tudo é definido nesse tempo...
Não sei, não concordo, passageiro até pode ser, mas as pessoas devem ser conquistadas.Já achei muita gente perfeita a primeira vista e me decepcionei depois. Assim como alguns que não achava muita coisa depois aprendi a sentir falta.
Os locais e a ocasião também faziam parte das explicações da revista... mas quantas histórias a gente ouve de casais que se conheceram nos locais mais absurdos? Qual sua teoria, o que atrai duas pessoas? Acredita nas histórias de que opostos se atraem ou é a convivência que cria o afeto?

sábado, 17 de julho de 2010

Dias de Revolta


Tem dias em que o desânimo bate a porta, as lágrimas vem aos olhos de forma incontrolável e um enxame de pensamentos me domina.
É minhas amigas, eu estou em uma baita TPM, e nessas horas penso me muita coisa.Penso que poderia ter feito mais, poderia ter vivido mais, poderia ter dado rumos diferentes à minha vida.É, é bem aquela história de ir fazendo rascunhos e depois querer passar a vida a limpo.Sei lá porque, mas eu me revolto com tudo, acho que está tudo errado.

Bom, estou me sentindo assim hoje, revoltada, e sei que muitas de vocês também tem essas crises de existência.
Agora é esperar os dias passarem, e tudo voltar ao normal...até o próximo mês.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mulheres no poder

"O Brasil que elegeu um sociólogo, que elegeu um metalúrgico, pode continuar ousando e eleger a primeira mulher presidente da República." (Marina Silva, candidata do PV à Presidência da República, em discurso nessa semana)



Com a campanha eleitoral disputada por duas mulheres (e uma delas com uma chance forte de ser a nova presidente do País) temos, pela primeira vez, a oportunidade de imaginar como seria o Brasil nas mãos de uma governante. Mesmo que haja quem acredite, como Guilherme Fiuza, de Época, que apenas Marina represente, realmente, uma mulher no poder.
Mulher é boa de organização, isso todo mundo já sabe. Administram a casa, os filhos, o marido, a carreira... Tudo. E geralmente de maneira impecável. Também pela primeira vez, o País sedia a Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe. A conferência, que acontece em Brasília, termina hoje. O tema central é justamente o papel do Estado, ou das mulheres nele: "Desenvolvimento Econômico das Mulheres depois de 1995 e nas Conferências Regionais”. São 53 países envolvidos.
Isso dá, de alguma maneira, um parecer primário sobre as mulheres e o poder. Já tem até site específico para o assunto! Com o slogan 'Eu assumo esse compromisso!' O site é muito interessante e lança pergutas como 'você já pensou qual o papel da mulher na sociedade brasileira' e faz, sim, pensar a respeito.
Entretanto, pesquisas mostram, como a Larissa nos mostrou há algumas postagens, que boa parte das mulheres não confia seu voto em uma... mulher!
Por que isso, se nós sabemos tão bem que ninguém melhor que uma mulher para por ordem nas coisas? E vocês, o que pensam?

Obs. Em tempo, tanto Dilma quanto Marina estão usando argumentos feministas para tentar vencer nas eleições. Mas será que temos que votar nelas por que são mulheres? Não, creio que elas têm muito mais a oferecer. Assim como não temos que deixar de votar em alguém, por exemplo, só porque é mulher.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Declarações de amor


O mundo inteiro viu. O goleiro e capitão da seleção espanhola, Iker Casillas, beijou a namorada, a repórter Sara Carbonero, em rede mundial, após a vitória de 1x0 sobre a Holanda. A alegria do goleiro era tamanha que não deu para esperar a câmera desligar. Então, o carinho à namorada foi dado ali mesmo, na frente de todo o mundo, literalmente.
Demonstrações de amor em público são comuns entre os famosos. A de Casillas foi até bonita. Tratava-se de um momento muito importante, tanto para ele enquanto jogador quanto para seu país, que ganhava pela primeira vez um título na Copa. Além do que, havia a relação entre ele e Sara. A imprensa culpou a namorada de Casillas pela derrota da Espanha para a Suíça, logo no primeiro jogo. Então, a demonstração de carinho foi espontânea, talvez um misto de alívio com extrema e intensa felicidade. Nessas horas, o coração é quem manda. Por que impedí-lo? De vez em quando quebrar o protocolo faz parte. Eu acho.
Entretanto, há casos em que o protocolo nunca deveria ser quebrado. Sabe aquelas situações em que a declaração de amor em público se torna vergonha alheia? Que você olha e pensa: se tivesse um buraco, eu me enterraria. O Tom Cruise fez uma dessas, em 2005, no início do namoro com sua atual mulher, Katie Holmes.
No programa de Oprah Winfrey, um dos mais assistidos nos E.U.A., o ator pula que nem macaco e ri sem parar. Oprah pergunta o que acontece com ele e ele diz: “Estou apaixonado”. E a plateia grita. E ele pula novamente. E o povo grita o nome de Katie. E ele pula, de novo. Um pouco mais de gritaria e pulos, sucessivamente. A apresentadora ri. Cena patética.
Não lembro de nada próximo a Tom Cruise aqui no Brasil. Celebridades brasileiras preferem tatuagens. Marcam seus corpos com frases ou nomes de amores efêmeros. Tão efêmeros que não duram nem seis meses, como foi o caso da atriz Joana Balauger. Ela tatuou um B, de Bruno Gagliasso, abaixo da nuca. O namoro não durou nem dois meses. Débora Secco, Ronaldinho e outros também fizeram o mesmo.
No nosso mundo, mais modesto e sem tantos holofotes que os deles, também existem declarações de amor em público exacerbadas. O orkut é um exemplo típico, onde casais trocam juras de amor. Expõem seus relacionamentos, publicam os apelidos carinhosos, fotos que mostram demais. Essa coisa de mostrar o que se sentem em redes sociais se tornou até cobrança. Se o seu parceiro ou melhor amigo não lhe deixa recados fofos ou depoimentos melosos, eles podem não gostar de você ou não gostam tanto como você deseja. É o que dizem por aí, os viciados nas mídias sociais.
Não sou muito de esconder o que sinto. Se tenho vontade vou lá e falo, até deixo recados e escrevo textos que denunciam meus sentimentos, mas nada em demasiado. Gosto de discrição, até porque os melhores elogios ou declarações são feitos escondidos, ao pé do ouvido, num abraço apertado ou em dedicatórias assinadas. E vocês, o que pensam a respeito? Os poetas afirmam que o amor deixa a gente mais bobo, piegas. Mas, é preciso tanto?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Transpiração



Sexta à noite, meia fina, vestido, salto alto, cinto... Cadê o cinto?
Na mala mal arrumada, na primeira gaveta, na segunda? Junto dos casacos? Na outra mala mal arrumada, em cima da cama, junto com as blusas sei lá por qual motivo?

Em lugar algum é a resposta correta.
Escolhi o vestido porque estava fácil e não exigiria uma produção elaborada. Estava em cima da mala, fácil, ao lado da meia. Definitivamente, não estava no plano bagunçar nada, mas cadê o cinto? Cadê o maldito cinto?

Virei a mala, revirei as roupas separadas em cima da cama, esvaziei gavetas, destruí as pilhas do guarda-roupa, fiz tudo isso umas cinco vezes. Procurei no armário do filho, na caixa de brinquedos, no criado-mudo, na caixa de livros, na mala de novo, na gaveta de calcinhas, embaixo da cama, em cima da cama, na própria cintura. Nada. Ao redor, destruição. Por pouco, muito pouco, não desmontei o quarto, para encontrar, na gaveta aberta do guarda-roupa da minha irmã, o que procurava.

Gastei o sábado arrumando tudo. E isso que só queria um cinto.

A Wal bem escreveu sobre a desorganização masculina há alguns dias, mas quem aqui não teve seu dia de Camila Pitanga?

P.s.: esqueço a toalha molhada em cima da cama. Será meu lado "Waltinho"?

domingo, 11 de julho de 2010

A revolta de Salomão...

Em um dia desses, depois da derrota do Brasil para Holanda, me deparei com o vídeo abaixo, assisti várias vezes, e lógico mandei para todos meus amigos.


Fiquei com pena do garoto e vocês?

sábado, 10 de julho de 2010

Mulheres são cruéis!!!


Mulheres são crueis, fato! Muito piores do que os homens.
Antes que diga que discorda pense no que as mulheres que você conhece fazem quando estão com raiva? O que elas fazem com as ditas ‘amigas’ quando descobrem que não é bem assim? E os homens?
Posso estar generalizando, mas acredito que as piores vinganças são de mulheres.
Esse tema me surgiu outro dia, quando pensava sobre o que se passou com alguns amigos. Por alguns motivos simplesmente as pessoas foram excluídas. Não acho que estavam certas, pode ter certeza que irritaram todo mundo. Mas não sei se fosse com homens teria sido assim! Fizeram por merecer, sim fizeram, mas me fez pensar!
Quer outra situação? Quando um casamento termina porque uma das partes descobre que a outra está traindo-a. Quando é o homem que traiu, por mais que a mulher sofra no momento, geralmente ele se arrepende e nesse momento, tudo que ela sentiu quando soube volta para ele.
Quando ela trai? O homem sofre! Ponto! Mais uma vez, posso estar enganada, mas em todos os casos que eu soube, nenhum homem arquitetou planos para se vingar.
Tinha um amigo que dizia que mulheres ficavam irracionais quando bravas, sempre falei que era exagero, mas talvez não seja tanto assim.
Enfim, estava pensando nisso por acaso quando ouvi uma música que gostei, digitei o nome da música e acabei nesse blog: http://calsavara.wordpress.com/2007/02/03/mulheres-sao-crueis/
Coincidentemente ou não, o post era sobre mulheres cruéis. Escrito por um homem que por acaso termina seu texto assim: Ficou uma lição: mulheres são cruéis…

Ps: adorei a música também!
Lilly Alen - Smile

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mania de organização, ou falta dela?


Cheguei em casa atrasada, pensando em provas, trabalhos da faculdade, roupa pra lavar, casa pra limpar, problemas na escola.De cara trombo em um tênis 44 no meio da minha sala.Olho para o rack, e sobre ele encontro desde chave do carro até boné, carteira, long neck, e capacete.Respiro.
Resolvo ir lavar o rosto no banheiro.A tampa está levantada, o tapete da pia embolado e alguns toquinhos de barba no sabonete ensistem em piscar pra mim.Mais uma vez respiro, afinal, conviver é difícil mesmo, e preciso aprender a lidar com essas coisas, afinal, sou uma mulher ungida!rs
As paredes da cozinha anunciam a passagem de alguém do sexo oposto completamente desligado.Algumas gotas de gordura desenham a mesma com toques furta cor.Na geladeira, a cerveja e o salaminho são peças principais.
Volto a ver os tapetes embolados no pé da pia.Conto até dez.
Saio de casa correndo, faço o que tenho que fazer e volto certa de que vou pular na minha cama, agarrar meu edredom e assistir a novela um pouco mais calma.Ufa!mas não deu certo..logo sinto uma toalha molhada embaixo de mim...

Socooorrrooooo...


Alguém sabe me dizer como alguns homens conseguem ser tão desorganizados?


*a minha irritação só não é maior que a minha satisfação em ter ele pertinho de mim.ahh o amor!S2

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Melhor não tê-los. (Mas se não tê-los, como sabê-los?)


Não, não estou falando de filhos. Estou falando de homens, mesmo. Quem nunca sofreu por um? Não passou a tarde inteira ao lado do telefone ou à espera de um 'oi' pelo MSN?

Eu não me importava, antes. Passava a tarde jogando bola na rua ou assistindo TV. Não tinha celular, não mandava torpedos e só podia usar a internet aos finais de semana, já que minha mãe não autorizava que eu ficasse acordada após a meia noite e, à época, a internet era discada e muito mais cara.

Lembro do meu primeiro amor. Eu mandava cartas para ele, e ele me ligava para responder. Dizia que não era bom com as palavras, mas conseguiu me encantar de uma maneira surpreendente. Eu gostava tanto dele que não me importava em ter apenas sua amizade. Eu sofria, chorava, mas estava ali, para o que ele precisasse. Sempre.

Há pouco tempo voltamos a nos falar. O incrível é que, apesar de não amá-lo como outrora, de ter conhecido outros amores e de ter vivido muitas outras coisas, o carinho que tenho por ele é imenso.

Só que, hoje, não é por ele que sinto um aperto no peito. É por alguém que me ensinou a amá-lo e que prometeu que nunca me esqueceria. Mas tampouco tem lembrado-se de mim.

O interessante é ver como as coisas são efêmeras. E os relacionamentos também. E cada vez mais rápidos. Por que será?!

Tenho um amigo que acredita que os relacionamentos são um espelho da evolução. Hoje, com a rapidez da tecnologia, os relacionamentos são, também, mais rápidos. Enquanto antes esperava-se dias, até mesmo meses, em namoros por cartas, por exemplo, hoje temos uma resposta imediata no MSN.

Além disso, conhecemos mais gente, temos mais liberdade de escolha. E, de uns tempos para cá, a mulher se libertou sexualmente de tal maneira que chega a assustar até mesmo alguns homens.

Outra coisa que talvez nos assustem os números é que parece que, cada vez mais, as meninas estão perdendo a virgindade mais cedo. Há quem diga que não, que a única diferença é que nossas avós já eram casadas com essa idade. E eram completamente subservientes aos maridos. Faziam o que eles queriam, quando queriam, para satisfazer ao desejo deles.

Ainda bem que hoje podemos dizer não, quando não queremos, sem ter de inventar enxaquecas. E que é possível nos proteger de doenças e gravidez sem precisar do consentimento do parceiro, necessariamente. Porque, assim, podemos ter vários homens. E descobrir qual o melhor, de verdade, para nossas vidas. E vocês, queridas e queridos, são a favor da lista das nossas avós, com um, no máximo dois, homens, ou querem 'conhecer outras línguas'?

terça-feira, 6 de julho de 2010

O pai do Vitor

Brasil. Paraná. Curitiba.
Foi por amor que o engenheiro mecânico Adolfo Celso Guidi, 52 anos, largou o emprego e se endividou exacerbadamente. Adolfo deixou carreira e gastou o que tinha e o que não tinha, quase perdeu a casa também, na tentativa de achar a cura para a doença de seu filho, Vitor Giovani Thomaz Guidi, 21 anos.
Quando Vitor tinha nove anos de idade é que veio o diagnóstico: ele tinha uma doença degenerativa, a gangliosidose GN1 tipo 2. A partir de então, Adolfo, o pai, ficou inconformado. “Eu desisti da minha vida”, afirma ele, que passou a frequentar a biblioteca da faculdade de medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para estudar a doença.
A dedicação teve resultados. Adolfo, depois de 8 meses de estudo, de dia a biblioteca e de noite a internet, encontrou uma alternativa para controlar a doença do filho. Hoje, Vitor é o único que superou os 11 anos de vida com a doença. Atualmente o pai de Vitor auxilia mais duas crianças que têm a mesma doença e há três anos cuida sozinho do filho. Separou-se da mulher, que, de acordo com ele, acabou ficando mais doente que o filho. “Na época minha decisão era salvar a vida do meu filho e eu tinha muito trabalho", afirmou Guidi.
A história é lírica, poderia ser filme ou livro. Mas é vida real. O que você faria por amor? Eu penso, até me imagino fazendo algumas coisas, mas nada com tamanha grandeza como a do pai do Vitor. Talvez eu ainda não saiba amar ou Adolfo que ama demais. O que vocês acham?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Head & Sholders

Hoje o negócio é 2 em 1.
Por prática, antes de qualquer denominação, o Desenho Industrial aparece desde os primórdios da natureza humana. O desenvolvimento de armas, utensílios e a transformação de matérias naturais para usos com funcionalidades definidas, marcam o crescimento da consciência e inteligência do homem. A necessidade transforma o indivíduo e seu ambiente.
Então, mesmo tardiamente, uma definição deitou sobre esta prática e hoje temos esparramado em diversas áreas e especializações, o Design.
Esta foi a minha escolha. Tintas, papéis e canetinhas eram os presentes de uma afilhada alucinada de paixão pelo hobby da madrinha.

É por isso que hoje explico minha futura ausência. Na semana que segue começará o 20 Encontro Nacional de Estudantes de Design, NDesign, e, mesmo recém formada, estarei trabalhando no evento por uma semana.

Mudando da água para o vinho. Mulher sofre!
São toneladas de matérias impressas falando a respeito da saúde dos pés, milhares de gigabytes explicando que o salto alto é nocivo e alguns médicos pentelhos falando mal daqueles sapatos luxuosos que você comprou na liquidação.
Darei mais um motivo e explicação para a minha ausência.
Há um tempo fui ao ortopedista. Dores nos pés e tornozelo me deixavam exausta ao final do dia. O conselho foi usar sapatos de salto para amenizar.
Meus 1 metro e 75 centímetros não me impedem de gostar do salto. Mas tê-los como tratamento ortopédico foi surpresa.
Fato é. Depois do NDesign, Maju terá seus calcanhares lixados, para não dizer osteotomia de calcâneo com transferência de tendão e ninguém entender do que se trata.
A recuperação, boatos, é demorada. Por isso me despeço por agora para poder andar como gente grande daqui uns dias.

Boas mexidas por aqui, queridos.
Juízo!

domingo, 4 de julho de 2010

Tão distante e tão próximo...




A gente faz amor por telepatia... Nossa amada Rita Lee provavelmente estava vivendo uma paixão à distância quando escreveu essa canção. Bem, não sei bem ao certo porque cargas d'água, eu sempre me apaixono por pessoas que estão distantes de mim. É bem complicado se levarem em conta que sou um cara muito ansioso. Quando acontece de me apaixonar por alguém que está próximo de mim, geralmente não sou correspondido e sofro mais ainda. Neste momento é a primeira vez que vivo uma paixão correspondida à distância. No mundo da paixão tudo é lindo, bonito, maravilhoso. Os quilometros são um mero detalhe que deixam a fala mais romântica e aumentam a ansiedade de encontrar o nosso objeto de amor. O problema, e meu medo, é justamente o momento pós-paixão. Será que o amor conseguiria superar a distância? Bem, andei pesquisando, e é claro que encontrei vários casos de amor com sucesso mesmo na distância. Mas fiquei me questionando... Imagina o sofrimento pelo qual passam? Se a pessoa for meio neurótica como eu ficará se qustionando, "O que ele tá fazendo, agora?", "Será que ele vai direto pra casa, mesmo?", "Ele nunca se sentirá tentado a me trair?". Tudo bem, muita neurose, mas temos que considerar tais possibilidades. Nunca se sabe do que a outra pessoa é capaz. Ao mesmo tempo fico me questionando... Se a pessoa realmente for de boa índole, e te ame demais, queira te respeitar e te cuidar mesmo à distância... Vale a pena investir neste conto de fadas? Meninos e meninas, me judem, o que fazer neste caso? O que fariam no meu lugar? Alguém de vocês já viveu ou vive um caso assim? Como foi ou como é?
PS: As empresas de transporte rodoviário acreditam e apoiam os namoros à distância.

sábado, 3 de julho de 2010

Minha liberdade...



Casar, casar, casar….

Este foi o tema dos últimos textos.

Todas mulheres querem casar, eu não! (apesar da Lari sempre dizer que eu vou casar)

Casamento, na minha opinião é uma instituição falida! Foi-se o tempo que casar era lindo. Pelo menos no tempo da minha mãe era. Casar era questão de necessidade, ela era formada, tinha passado em concurso, ganhava bem e então o que faltava para ela? Formar uma família! E pra isso ela deveria casar, ter filhos, limpar a casa.

Eu tenho muitos exemplos de que casamento não é um mar de rosas como todas sonham ou pensam que é. Casamento perfeito e feliz é algo totalmente impossível. Ninguém é 100% feliz ou 100% satisfeito em um casamento. Então me pergunto, para que casar? Pra ter que aguentar o marido esticado no sofá enquanto você limpa a casa inteira? Mulheres podem tirar o seu cavalinho da chuva, homens que ajudam nas tarefas domésticas não existem! Ele podem te ajudar uma vez ou outra, mais repartir o serviço meio a meio JAMAIS! Porque só as mulheres têm que limpar? Nós também queremos ver TV!

Outro fato oriundo do casamento são os filhos, outro fato pelo qual não quero me casar. Filhos são para vida toda e não que nem marido que você separa, depois casa de novo... E eu, como péssima filha que fui e ainda sou para meus pais, não quero passar por tudo que eu proporcionei a eles, como noites sem dormir, preocupações, e muitas dores de cabeça.

Resumo da ópera: quero ser aquela Tia solteirona, que mora sozinha com seu gato, seu aquário e seu notebook, e com muitas fotos de todas as viagens que fiz ao redor do mundo, curtindo minha liberdade.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ah, o silicone...

Nunca serei a musa de copa alguma, constatei.
Não sou peituda o suficiente.
Mais que a derrota do Brasil hoje, os peitos da Larissa Riquelme me deprimiram ainda na primeira fase. Todas as “musas” dessa copa me deixaram na mesma situação. Tudo bem que a maioria delas só me envergonha, mas, droga, eu queria ter aqueles peitos.



E não é de hoje.

Desde pequena quis ter seios grandes, não como o da minha amiga de infância, claramente enormes e pouco funcionais para uma atleta, mas desde a adolescência acumulei o desejo por um busto avantajado. Enquanto os seios de todas (amigas, colegas e desconhecidas) cresciam e elas trocavam os tops pelos sutiãs 42 e 44, os meus continuavam sem precisar de top ou sutiã, uma depressão total. Foi aí que conheci os abençoados bojos e bolhas.

Nunca fui tão feliz como no dia em que comprei várias peças que, de tão falsas, pareciam com meias – meias muito bem encaixadas, que fique claro. Fui me iludindo, até ir pra praia e fazer gambiarras inacreditáveis para usar o biquíni M, quando deveria ter comprado um P. Maldita mania de grandeza e malditas ondas, que arrancaram algumas vezes meu lindo tomara-que-caia que caiu mesmo. Mas, ok, eu não desisti e costurei dois bojos nele.

Também fiquei faceira quando comecei a amamentar e, de uma noite para outra, comecei a usar o sonhado 44. Não tinha muita graça, porque, afinal, eu era um pacote de leite ambulante, mas aproveitei para usar todos os decotes que nunca pude, inclusive na formatura. Foi um momento de Gretchen na minha vida. Lindo! Até que acabou.

Desde então, quase tinha esquecido o assunto. Investi nos bojos e nos decotes decentes, até que apareceram as malditas musas peitudas. Claro que eu também posso fazer uma plástica um dia, como mais de 600 mil brasileiros fizeram no ano passado, mas não sei se quero. Acho que já me acostumei a rir dos meus seios pequenos, mínimos, minúsculos... Mas, cá entre nós, a esperança é a última que morre, não é?

Que venha 2014!
Alguém mais quer ser musa?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Preconceito!!!!

Todo mundo fala em preconceito, está na moda ultimamente não ser preconceituoso, aceitar as diferenças... Mas entre falar e fazer, a diferença é bem grande. Mudar uma forma de ver algo tem de ser interno e só acontece aos poucos.
Nunca entendi muito bem a aversão contra negros, gordos, homossexuais e qualquer um que seja diferente, mas nunca tinha pensado nestes como sendo do meu círculo. A cor da pele, com um pouco mais de melanina, como uma certa escritora deste blog tem preferência, passou a me atingir cedo. Tenho uma pessoa em minha família que é bem moreno e apesar de ser alto, forte e lindo (puxa saco eu né!?!), na escola, quando era criança, ele passou por alguns pequenos probleminhas. Imagino que por isso desde cedo não consigo entender esse tipo de preconceito. Separei as características dos motivos pelos quais gosto de alguém. Mas até deixar alguém se aproximar o suficiente para eu aprender a gostar, acho que cometi deslizes preconceituosos, até por não saber me portar.
Tinha um amigo na faculdade que todo mundo dizia que era homossexual, mas como sempre, eu imaginava que não, por mais sinais que a pessoa tenha dado! Ok, ele podia pensar que eu já sabia, mas eu tinha certeza que era só maldade dos outros. Até que ele me contou que tinha terminado com seu namorado. Não sei, não conseguia associar o que ele estava dizendo.Era um problema interno. Quando vi ele e o novo namorado parece que tudo se encaixou, estava certo, os dois juntos. Ele não combinava mesmo com nenhuma menina que eu conhecia. E nem por um instante parei de gostar dele por isso.

Com o tempo eu entendi. Não gosto de informação demais sobre a vida pessoal de ninguém. Quando é demais hoje eu falo: OK, Amo meus amigos, mas muita informação!!
Outro dia discutíamos outros tipos de preconceitos e lembrei de um bobo, mas real. Quando acertei o resultado do bolão do jogo do Brasil contra 8 homens, todos disseram que era injusto eu, mulher, ganhar deles. No outro jogo, um deles ganhou e ninguém disse nada!!
Quando a colunista social do jornal sai de férias, adivinha quem eles colocam no lugar? Eu, pelo simples fato de ser mulher, apesar de ser bem anti social, na realidade.
Mas é isso, preconceitos não são tão facilmente quebrados como pode parecer, mas eles se quebram!!