quarta-feira, 28 de julho de 2010

O que o homem uniu, Deus separa.


Enquanto nossa amiga de blog, Carrie, não quer se casar, há muitos gays nesse mundão afora querendo juntar seus trapinhos. Oficialmente, a Argentina aceita a união civil entre homossexuais. Ótimo avanço para nossa sociedade, maaaaaas, porém, contudo, todavia, entretanto, neca de pitibiribas da igreja mudar seu discurso. Viadinho junto, não poooode! Falando sério, eu queria entender, de verdade, que tipo de pecado pessoas cometem por amar. Eu tenho um exemplar da Júnior, revista gay de alta circulação, que traz depoimentos de cinco padres que não deixaram de ser padres porém têm uma vida sexual ativa. E não o fazem com as criancinhas. Olha, é um balaio complicado toda essa história. Por um lado tem a pressão do celibato e por outro lado a questão do instinto sexual que todo homem traz em si. Mas se mesmo os padres não conseguem se resolver como poderiam deixar os gays assumidos terem uma vida a dois abençoada por Deus e pela "santa" igreja? Eu tenho religião. Sou católico, porque nasci assim, tive várias experiências boas na minha religião, bem como experiências bem ruins, como acho que em todas as religiões existiriam. Mas não me entra na cabeça estes dogmas estúpidos e ignorantes que tiram o direito de amar publicamente. Eu rezo para que a igreja que Deus deixou nas mãos do homem (seja qual for) comece a mudar o seu rumo, o seu discurso. Parecem uns velhos birrões que insistem na teimosia da falta de amor. Tirem o direito de amar daqueles que vocês colocam para anunciar o amor, beleza? Meninos e meninas, deixem sua indignação sobre isso, ou discordem, quero saber o que vocês pensam. Enquanto isso vou amando na esperança de, um dia, ser abençoado por Deus. Beijos a todoooos. Vamos Colorir com as cores do respeito e do amor!


PS: Em um avanço da igreja anglicana, padres se casando (desçam um pouco a página pois a matéria está mais embaixo): http://proclamarpreciso.blogspot.com/2008/07/padre-anglicanos-gays-se-casam-em.html

4 comentários:

  1. HCR, eu acho um grande avanço duas pessoas do mesmo sexo poderem unir-se se assim quiserem. Porém, acredito que a união na igreja trairia alguns versiculos das escrituras, não?! Confesso que não sou a pessoa que melhor conhece as escrituras, mas o pouco que me lembro mostra que, de acordo com aquilo que nos é mostrado como 'palavra de Deus', a união entre pessoas do mesmo sexo é desaprovada pelo Pai Celeste. Veja bem, não estou dizendo que sou contra. Estou dizendo, apenas, que é isso que me lembro. E não acho que seja justo impor a igreja, indiferente de que igreja seja essa, a acatar algo que o principal livro que a define seja contra. Porque a Bíblia não é como as leis, que podemos editar, né. Então, se o Estado permite a união, que bom. É um avanço para a sociedade. Mas será que, para ter a benção divina, seja mesmo preciso que um padre, pastor ou qualquer outra função, diga isso? Acredito que não. E, se lhe couber, um dia a igreja muda o pensamento! ;)
    Beijo enorme.

    ResponderExcluir
  2. Eis um dos maiores enganos, Paula. Temos dois testamentos. O antigo, antes de Jesus. Neste primeiro testamento a visão que o HOMEM tem sobre Deus é de um Deus justiceiro, irado, e que pune. A partir do novo testamento, com Jesus, temos a NOVA ALIANÇA, cujo maior mandamento é o do Amor. Jesus mesmo não diz exatamente nada a respeito disso, mas já do amor... até por amor aos seus morre numa cruz. Portanto, temos no novo testamento a maior mudança feita por Jesus, o Deus que é amor. Não digo que um casal não tenha benção divina por não estar na igreja, quando o digo é de forma irônica, já que a benção de Deus "estaria" na benção da igreja. Mas quando reivindico a cerimônia é por acreditar na igualdade, inclusive (e por que não?) de rituais. É isso, valeu lindaaaa... Te Adoro. Beijos enormes.

    ResponderExcluir
  3. Então, HCR, eu entendo tudo isso, e também lembro de ser o amor o maior mandamento ensinado por Cristo. Mas o que quis expor é que não é necessariamente justo exigir de uma entidade que ela mude seus rituais, largando mão do que prega por anos. É como se, por exemplo, as mulheres reivindicassem o direito de participar da maçonaria. Não como mulheres de maçons, mas como maçons, também. Entende? São rituais e, por mais injustos que sejam, são individuais de cada religião, ceita, enfim. Pra mim, isso é tão injusto quanto adventistas exigirem do Estado que concursos não sejam realizados no sábado. Praticantes da minha religião guardam o domingo, mas a minha igreja não é tão conhecida quanto a adventista. É justo que os adventistas tenham o direito assegurado por lei de guardar o dia que consideram sagrado e nós não? Eu acho que igreja e Estado não devem interferir um no outro. Sinceramente.

    ResponderExcluir
  4. Sou a favor do casamento gay. Mas, concordo com a Paula, para a Igreja e conforme as escrituras, o homossexualismo ainda é pecado, erro e todas essas coisas que as igrejas anunciam.
    Acho sim que ao amor tudo convem. Logo, se é amor, se duas pessoas do mesmo sexo se amam, por que não ficarem juntas?
    Na lei dos homens já está sendo garantido esse direito, na lei Deus, por que não? Quem sabe se o cara lá de cima é contra? Ou a favor? Ninguém...

    ResponderExcluir