quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Novo site

Para continuarmos com a nossa proposta de divulgação de textos a respeito do universo feminino, que vai desde o batom até a orientação sexual, estamos montando o nosso site, com estreia para outubro. Aguarde! Enquanto isso mexe na bolsa aqui: http://tasabendo.com/home/index.php/mexendo-na-bolsa/

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"É possível ter prazer anal"

É bem verdade que as pessoas não deixam necessariamente de praticar sexo oral e até mesmo anal. Contudo, quem tem coragem de admitir numa rodinha de amigos? Há sempre a vergonha. Dos homens, de serem considerados homossexuais e, das mulheres, de não serem consideradas ‘honestas’, ‘moças de família’. Porque, mesmo machista, esse pensamento é, sim, frequente.
(Quero continuar lendo)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ainda estamos vivas!


Agora você mexe com a gente aqui:
http://tasabendo.com/home/
E aqui também:
http://www.facebook.com/mexendonabolsa



Mexendo Na Bolsa - De mulheres e para mulheres, mas os homens também podem mexer. Despejamos os conteúdos de nossas bolsas e deixamos que você vasculhe à vontade.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sobre o tempo (de cada um)


Descobri, hoje, que alguns dos meus ex-veteranos têm um blog em comum. Adorei, mesmo, ler seus primeiros posts e descobrir que a vida deles, por mais diferentes os caminhos que seguiram, se parece ter a mesma dúvida: qual o meu caminho? Eles já viajaram para diversos lugares e fizeram coisas que eu gostaria de ter feito, mas não pude. Por falta de coragem, de grana, de tudo.
E, mesmo que eu não tenha feito tanto, também não sei por onde trilhar. E achei pertinente lançar a pergunta. Você, sabe o que quer da sua vida? Já chegou lá? Falta muito?
Espero que seus caminhos estejam melhor trilhados. E que possamos, todos, encontrar um rumo certo.

domingo, 15 de maio de 2011

Sobre relacionamentos ou não.

A gente acha que só agressão física é violência. Daí milhões de mulheres se sujeitam a ter relacionamentos conturbados, do tipo que o companheiro xinga, humilha, ofende, mas não bate. Histórias de namorado ou marido que bate na mulher são tão comuns quanto as que namorado ou marido agride psicologicamente a parceira. A violência não é escancarada, já que não se bate na cara mas na alma.
Eu tenho conhecidas que já se submeteram a ter relacionamentos assim. Pessoas bem instruídas que até hoje eu não compreendo o porquê de se manterem ao lado de homens que a insultavam em casa, no trabalho e na rua. Alegavam amor e por amor afirmavam que não conseguiam seguir sozinhas, precisavam do companheiro, mesmo que este fosse um verme, ao lado.
A revista TPM desse mês traz um pouco sobre o assunto, dessa violência silenciosa. Recomendo a leitura e uma dose de amor próprio a todas as mulheres que se relacionam com caras que: escancaram seus defeitos; que as comparam com outras mulheres constantemente; que reclamam com frequencia da companhia que tem; que as humilham com palavras muito bem escolhidas, dessas que derrubam qualquer autoestima.
Se o seu namorado lhe nega beijos, sexo e até mesmo mãos dadas, fique atenta. Isso também é violência. Assim como tratá-la com desdenho. Até ausência é violência. Violência que não se enxerga mas que é exacerbadamente dolorida. Para as carentes que nesta época do ano ficam ouriçadas, a procura de um namorado para o próximo dia 12 de junho, fica a dica. Melhor sozinha do que mal acompanhada.

domingo, 8 de maio de 2011

Namoro até os 24

Sabe aquela brincadeira de criança que você colocava o nome de três meninos e a idade que queria casar? Não lembro bem os detalhes, faz um tempinho beeeeem grande desde que deixei de fazer essas brincadeiras de escola, afinal eu tinha 13 ou 14 anos..
Mas enfim, antes que me pergunte porque lembrei disso eu explico. Sempre dizia 23 anos. Pois bem, tenho 24. Parei de querer casar com uns 15 anos, mas o trauma de passar dos 23 ficou. Não sei o motivo de dizer 23, acho que porque minha mãe casou tarde, teve os filhos mais tarde, hoje acho super inteligente da parte dela, quando era mais nova, nem tanto.
Já estou divagando de novo! Voltando ao que eu queria dizer estava lendo meus e-mails agora pouco, em pleno domingo, dia das mães e li a newsletter da Folha de Londrina e uma matéria de comportamento me chamou a atenção. O título me lembrou da brincadeirinha que eu contei agora pouco. Dizia: Namoro sério deve começar antes dos 24 anos.
Problema sério porque afinal já tenho 24. A teoria é muito boa. Dizia que a população feminina procurando um companheiro logo após os 28 anos é muito maior do que a masculina. Antes elas estão muito focadas no trabalho e não querem perder tempo. Não sei..

"De acordo com os dados divulgados pelo Censo, entre 20 e 24 anos a população paranaense tem 2.146 homens a mais. O motivo da redução a partir dos 25 anos é o fato de que eles morrem mais novos e com mais frequência em acidentes de carro, homicídios e evitam os cuidados com a saúde, principalmente o acompanhamento médico."

Então, não tive nenhuma conclusão. Se for verdade estou perdida, tenho mais 10 meses, será???

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Procura-se um emprego

Numa entrevista de emprego, as perguntas ultrapassam a barreira profissional.
- Você é casada?
- Não.
- Você tem namorado?
- Hum...não.
- Você é solteira?
- Sim...
- Por que não tem namorado?
Pausa de três segundos.
- Porque não?!!!
Nessa hora eu quase me perdi. Viajei nos meus pensamentos em uma análise profunda da pergunta feita e da resposta dada. Até que a segunda pessoa que me entrevistava responde mais convicta do que eu. E, por mim.
- Tá difícil!
Continuam o assunto.
- É, mesmo.
- Sim, difícil! Ela tem 26 anos!
Verifica, lendo atentamente o meu currículo, passando os dedos pelo papel impresso.
- Difícil?
E o assunto prossegue. Eu preferi o silêncio.
- É!!! Ela já tem 26 anos, repete. Com 26 anos os rapazes da idade dela estão: namorando há mais de 10 anos, casando ou casados. Entendeu?

Eu uso ou revólver ou a janela de um prédio? Eu só queria um emprego!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ok, agora nada me surpreende

Cada coisa que acontece nesta minha cidadezinha, vou te contar hein...

Eis que no início do ano, uma colega de profissão muda de lado, ao invés de dar as notícias, ela é a notícia. Para quem não ficou sabendo (acho difícil, porque virou notícia nacional, ganhou o jornal da globo e as páginas dos principais sites de notícias, até para a BBC foi) o assunto já foi até discutido aqui no mexendo na bolsa, mas agora, me surpreendeu.
Ontem por acaso, olhando o comunique-se – site sobre comunicação – leio o seguinte: “Sou inocente”, confira entrevista exclusiva com repórter acusada de ligação com o tráfico.”
Como sabia que seria ela, fui ler e fiquei sabendo um pouco mais do livro que ela diz que estará pronto em dois meses. Seguem alguns trechos..

Você mantinha um relacionamento amoroso com chefe da quadrilha, como afirma a polícia?
Eu prefiro não falar sobre isso, mas vou contar em detalhes no livro que estou escrevendo.

Do que fala o livro? Quando deve ser lançado?
Comecei a escrever ele na cadeia, pelo sofrimento que estava passando. Mas também quero mostra a vida de um repórter policial, como é o jornalismo investigativo, o que o repórter passa. Também vou falar do que aconteceu e como aconteceu, da acusação, da minha prisão, vou contar detalhes desse caso. Estou tendo apoio do pessoal da produtora, aqui onde eu trabalho e já estamos procurando uma editora. Devo terminar em uns 60 dias.

Gente, que é fácil se promover eu sabia, mas dessa vez, me surpreendeu. A cartilha da Geise foi seguida à risca.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ser mulher é fácil...acredite!

A gente reclama da TPM, porque TPM é foda! A gente reclama de ter que se arrumar mais que os homens, de ter que passar maquiagem, de escovar os cabelos. De ter que, às vezes, usar salto quando o que se queria mesmo era um bom e confortável rasteirinho. Reclamamos de não poder ficar sem sutiã para sempre. A gente reclama que ser mulher dá trabalho, mais trabalho do que ser homem, que não se preocupa tanto com a aparência. Homens não têm a visita mensal. Homens, independente de terem um tanquinho de lavar roupa ou uma bola de futebol como abdômen, podem andar sem camisa no calor dos nossos trópicos. Também, é mais comum violência contra mulheres do que contra o sexo oposto. E, claro, há diferenças salariais e no tratamento dado à mulher no mercado de trabalho. Ser mulher não é fácil. Será?
Mesmo com tantas peculiaridades, aprendi que ser mulher é muito mais fácil do que imaginamos, do que realmente acreditamos. Há prazer e orgulho em ser mulher quando se é mulher em corpo de mulher. Entendem? Pois quando se é mulher em corpo de mulher tudo é mais fácil e nada é tão complicado como falamos, como argumentamos. É gostoso se arrumar, vestir-se para ‘matar’ e se olhar no espelho, sentindo-se bonita, bem. Isso nos deixa segura, com a sensação de que podemos dominar o mundo, porque somos mulheres, femininas que gostamos, apesar de muitas vezes enchê-los de defeitos e críticas, de homens. E se fossemos mulheres com corpo de mulheres mas não nos sentíssemos mulheres? É difícil saber da sensação que isso causa, de ser mulher sem querer ser, com jeito e pensamento de homem. Por exemplo, ser mulher e usar uma faixa para apertar o seio, pois é ruim tê-los, é quase um martírio viver com eles. Ver-se no espelho e não ter orgulho nenhum, apenas raiva, desgosto, tristeza. Eu estou falando de pessoas transgêneras, conhecem? Elas enfrentam um preconceito maior que os homossexuais, porque o “problema” delas aparece na infância geralmente, o que choca muitos pais, muitos professores. Muita gente! São poucos aqueles que conseguem lidar com as questões transgêneras. É demasiadamente complexo. É para pensar!

Depois de ver o vídeo, conclui que ser mulher é fácil, fácil demais. Não acham?

Mundo, mundo, vasto mundo...a gente nunca sabe de tudo, a gente nunca viu tudo.


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O estigma. E o preconceito



Desde que começamos a fazer as entrevistas para o livro da Aids (você pode conferir uma prévia aqui), nos deparamos com ideias que julgávamos absurdas o governo continuar falando nas campanhas. Como a família separar, por exemplo, os talheres, copos e pratos do portador do vírus. Mas isso acontece, ainda, e muito.
Daí me pego pensando em como as coisas são. Todos nós temos defeitos, todos nós cometemos erros (indiferente do tamanho deles), todos nós somos passíveis de um descuido. Ou vários. E rotulamos, ainda assim, aqueles que têm menos sorte do que nós. Ou menos cuidado.
Uma das profissionais da saúde com quem conversamos mesmo disse que ela tem atitudes de risco. Porque ela sabe que, caso desse uma 'escapadinha' no casamento, usaria preservativo. Mas não tem certeza do seu marido. E, entre eles, não se protegem. Sim, porque até no casamento é um risco. São casos e mais casos de contaminação com o único parceiro que se têm. Porque o parceiro talvez não fosse tão fiel assim.
É, nós criamos rótulos. Existe a gorda, o alto, a burra, o aidético, a bêbada, o maluco... Rotulamos, mas não gostamos de ser rotulados. E não é só nesses casos. Na verdade, nos colocarmos no lugar daquele que julgamos é essencial, apesar de não o fazermos.
Isso tudo para contar que, apesar das piadas que fizemos, apesar do estardalhaço que causou (Campo Mourão virou até notícia internacional), me choca saber que uma colega de profissão, por menor que seja o contato que tenha tido com ela, foi presa nessas circunstâncias. Me deixa apreensiva saber que alguém é capaz de pedir para ser avisado pelo próprio bandido quando alguém é 'apagado' para ter um furo de reportagem. Mas, mesmo assim, tenho dó dela. Porque fico imaginando como vai ser sua vida quando sair da prisão. Sim, eu sei que é um caminho que ela escolheu, mas é que a proximidade é tão grande (mesma profissão, mesma cidade, mesma roda de colegas...) que não tem como não me colocar no seu lugar. Nem que à força.

"Ele só tinha dezesseis/ Que isso sirva de aviso pra vocês..."

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

E quem roubou a cena foi...

A mulher do vice-presidente, Michel Temer. Todos ficaram de olho na elegância dela, e no twitter surgiram milhões de comentários dedicados à beleza da vice-primeira dama e, principalmente, sobre a grande diferença de idade entre o casal. São 43 anos de diferença – quase meio século – , que não passa despercebida, mesmo que a moça, cujo nome é Marcela, garanta que o marido pareça ter 30 anos.
E teve comparações. Compararam Marcela com Carla Bruni, mulher do presidente francês Nicolas Sarkozy, pela beleza, sofisticação e estilo clássico. Também, óbvio, pela idade, por ser tão mais nova que o vice-presidente que Carla e Sarkozy.
Para desgosto da vice-primeira dama, e que desgosto, teve gente que a achou parecida com Geisy Arruda. Como se ela fosse uma versão melhorada da loira da Uniban. Uma irmã distante ou a prima da cidade grande. Além disso, falaram sobre a trança que usou no cabelo, da tatuagem que tem com o nome do marido. Em sua primeira aparição pública, Marcela mostrou que, mesmo discreta, veio para ficar. Concorda?

sábado, 1 de janeiro de 2011

O discurso da presidenta




Eu me emociono com os discursos dos presidentes eleitos. São tantas metas, tantas promessas. Ousadia. Para mim, é como se os problemas nem fosse tão grandes, tão históricos, tão enraizados e viciados. Palavras são palavras, podem ser levadas pelo tempo, vento, preguiça, falta de compromisso e tantos outros empecilhos. Mas não deixam de ser encantadoras. Seduzem. O discurso de Dilma foi assim, mágico. Pareceu, assim como os de Lula e do FHC – que são os que eu lembro – dizeres de poção mágica. Daqueles de histórias infantis, que o feiticeiro após proferir as palavras inclusivas no livro velho e mágico transforma coisas, pessoas, a vida.
Enquanto a presidenta falava, eu me pus a sonhar. Gostaria que fosse soberano, até mesmo divino o discurso, que definiria um felizes para sempre para famílias que sobrevivem com menos de 200 reais, para o jovem que não pode terminar os estudos e parou no Ensino Fundamental, para a mulher que sozinha constrói a sua história e de seus seis filhos, para as crianças que não tem o que vestir, comer, fazer e para o homem que vive na rua, no frio, na ponte.
Enfim, que as palavras tenham efeito, ações.
Feliz ano novo para mim, para você, para todos os brasileiros.
E você, o que achou do discurso? Afinal, Dilma é primeira mulher a ser presidenta no Brasil.