terça-feira, 28 de setembro de 2010

Homonormatividade

Olá gente!!! Olha... Achei uma matéria num site que gostei muito... Vou postar aqui, mas se vocês quiserem dar uma olhada o site é www.maringay.com.br ...

Gays discriminam ao criar regras de comportamento para gays

Podemos fazer a seguinte reflexão: homossexuais, historicamente, sempre romperam com as normas. Aos mais ansiosos, peço cautela para explicar melhor tal afirmação. Não é da norma que tiramos a regra? E qual a regra em uma sociedade heterosexista, ou seja, em uma coletividade na qual se presume a heterossexualidade das pessoas? A regra é que a sexualidade se exerce entre pessoas de sexos diversos. É a democracia, como ditadura da maioria.

De mãos dadas com as normas existentes na esfera social, estão os preceitos que se alimentam e bebem da religião (ou das religiões), que são os conhecidos dogmas. Repare: convivemos em uma sociedade em que há o certo e em que se conhece o errado. Onde se dita a verdade e é-se implacável com a mentira. Normas, leis, regras: por quem? Para quem?

Recuperando, então, o raciocínio do primeiro parágrafo, os homossexuais vieram quebrando normas, rompendo ditames estabelecidos. Quiçá transgressores ou, sendo mais simplista e não menos intenso, corajosos. Os gays foram símbolo de libertação e ousadia. Não somente de sexualidade, mas de quebra de uma falsa hegemonia, diga-se de passagem, até hoje forçosa.

Mas parece existir algo mais forte e resistente do que as próprias forças e resistências. Mesmo que não queiramos considerar o ser humano como possuidor de uma essência, há que se considerar uma questão social, que seja, moldadora de algo interno nos seres humanos capaz de uniformizá-los ou deixá-los com necessidades de padrões e regras. Mais ou menos como reféns. Nós sempre temos e teremos que ser reféns de algo?

Por que levanto essa questão? Pois há tempos os homossexuais além de quebrarem regras, criaram normas para seus semelhantes. Normas que chamo aqui de homonormatividade. Tais regramentos perpassam não somente o visível, como a estética ou os valores, mas que se encaminham para cada vez mais consolidar questões metafísicas, como as regras. É, por óbvio, uma reafirmação dos próprios valores e questões outrora combatidos com veemência. Mais intensa ainda acabam sendo as discriminações geradas por tal lógica.

Uniformizar, igualar, discriminar, segregar, parecem ser conceitos hoje em dia pertencentes não apenas à sociedade que foi tão contestada pelos homossexuais no passado e no próprio presente. Pelo que se lutou contra no passado (ou pelo que se luta contra no presente), é repetido pelos próprios gays. São padrões nos quais, caso você não esteja, vai ser difícil sua inclusão. Gays têm corpos esculturais, têm roupas de grifes famosas e têm cabelos que são tendência. Se você não os têm, você está ‘out’.

Se você é um gay, você não pode estar gay. Quase como uma questão ética, se você escolheu ficar com homens, como pode em um determinado momento sentir atração por mulheres? Se você entrou para a caixa quadrada dos padrões gays, você não poderá abandoná-la com facilidade. Sair do armário é uma expressão que representa muito bem isso. Se você sai de dentro de um armário, isso demonstra que você estava escondido, meio sufocado, assim no escuro. Claro que muitos gays sentem-se assim, oprimidos justamente pela sociedade já mencionada, a heterosexista.

Todavia, sair do armário implica em assumir-se gay, ou seja, colocar-se dentro de outro padrão. Em outro armário? “Voltar” é praticamente impossível, para a maioria das pessoas, se você exerceu a sua sexualidade em um determinado momento com alguém do mesmo sexo, você é gay e ponto. Uma das tantas lutas do movimento gay, durante muito tempo, foi mostrar à sociedade que pessoas do mesmo sexo podem se amar e podem manter relações sexuais que consolidem esse amor ou não. Assim mesmo, igualzinho aos heterossexuais que transam com alguém que amam ou não.

No entanto, os homossexuais são tão iguais aos heterossexuais que repetem falhas de julgamento exatamente da mesma forma. Pois exercer o amor e o sexo com liberdade implica em não determinar um padrão, uma norma ou uma regra que esteja estabelecida. Você pode sentir atração com liberdade e exercê-la com a mesma liberdade. Só se está dentro do armário por uma ditadura imposta como verdade. Se o exercício do amor e da sexualidade fosse realmente livre, desprendido de verdades ou radicalismos, não se teriam armários de onde sair.

A homossexualidade, quando imita a heterossexualidade em sua forma de compreender a sexualidade, reforça um modelo bestial de compreensão do ser humano. Termos como passivo e ativo, por exemplo, cooperam para definir papéis dentro de uma relação. São, então, os gays ditando e determinando padrões, verdades. O homem historicamente diminuiu a mulher, uma violência rechaçada por muitos homossexuais. Todavia, tais definições (passivo e ativo) apenas reforçam isso e, ademais, a violência não é menor com o dito passivo.

A homonormatividade é, por si só, excludente. Você sai de um padrão social de maioria para um de minoria, mas não menos sufocante, angustiante. O exercício a ser feito talvez seja o de refletirmos a sexualidade humana, sem pensarmos nas “caixinhas” moldadoras e enquadradoras a que sociedade exige que pertençamos.

Pensar em uma homonormatividade é constatar que os gays deram um passo atrás, estão se conservadorizando, julgando uns aos outros em escalas de pode, não pode. Verdade, mentira. Certo, errado. Talvez tudo isso seja apenas uma necessidade imensurável do ser humano em sempre sentir-se culpado. Para existir a culpa, tem que haver o desvio. Para haver o desvio, tem que existir a norma.


Isso aí, galera... Vamos dar nossa opinião no assunto e simbora colorir que tá muito preto e branco por esses dias... Beijoooos

domingo, 26 de setembro de 2010

Não, não voltei



É inevitável.
Toda vez que passo pela primeira mina e vejo o xisto correr pela engrenagem ou, quando avisto ao longe a luz na torre da igreja, o coração acelera.
Dali em diante os quilômetros passam correndo, cada metro da estrada é um caminho trilhado, todo minuto faz parte da contagem regressiva para que eu esteja em casa, na minha casa, aquela que não é mais minha.
No quarto que antes era meu, outros móveis, uma bagunça diferente da que estou habituada. Nada ali me pertence mais, quem sabe algumas lembrança somente, entremeadas com minhas roupas que ainda estão no armário, sufocadas pela da nova dona. De meu, o quê?
Apenas a sensação de que estou em casa - aquela que há muito, muito tempo já não é mais minha.
Resta, agora, descobrir meu lugar, esse que o Betão me faz pensar com a música.

Existe, será, ou é questão somente de inventar?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

E olha que é muito bom...viu!

Não gosto de filme brasileiro... nunca gostei, os motivos são os mais variados, desde o excesso de violência que impera nas produções nacionais a um pequeno preconceito que admito é uma vergonha. Mas essa semana foi a terceira vez que eu tive que engolir minha fala.
Fui ao cinema e assisti 'O bem amado' meio contrariada, pois eu tenho outra mania em relação a filmes e livros (nunca assisto ou leio quando alguém fala muito bem, acho que vou me decepcionar), mas como não queria ficar em casa era perfeito.

Me encantei. Muito bom! Em época de eleição então é perfeito. Não me lembro a fala,mas alguns cutucões que eles dão são demais.

A parte da imprensa então, perfeita e olha que sou representante dela. "Mas você mentiu..(disse o reporter que ainda acreditava nos preceitos jornalisticos)
Foi só porque a mentira do outro lado era maior!! (disse o velho dono do jornal)
Mas e aí pode? (Volta a indagar o coitado)
Claro!! (afirma o outro!)"
Precisa dizer mais?

Não gosto de violência nos filmes brasileiros, podemos vender mais do que apenas isso...Para quem não viu recomendo...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

As várias versões de um fato

Época de campanha eleitoral é ótima para burburinhos, diz que diz. Além de boatos e constantes fofocas, somos presenteados com versões diferentes de uma mesma história. Um único fato, mas zilhões de perspectivas.
Há tempos atras, um almoço entre Lula e a Folha de São Paulo ocorrido no ano de 2002 causou alvoroço na imprensa. Os comentários acerca do almoço se iniciaram no momento em que Lula, durante um comício em Campo Grande (MS), criticou a soberania dos poderosos e, sobretudo, o preconceito da imprensa, que o ridicularizou por anos devido a sua origem, as suas escorregadas linguísticas e, principalmente, a falta do diploma universitário.



“Hoje eu brinco com o preconceito. Hoje eu falo “menas” laranja e as pessoas acham engraçado, mas quando eu falava em 89, eu era um “anarfa”. Porque a ignorância dos que me achavam “anarfa” era de confundir a inteligência com o conhecimento e aprendizado de um banco de aprendizagem”, desabou o ex-operário.
No comício, Lula segue discursando e se recorda de um almoço que teve com o diretor da Folha, que o indagou sobre o seu desejo de governar e a sua falta de conhecimento. “ E o diretor da Folha de São Paulo perguntou pra mim: “Escuta aqui candidato. Você fala inglês?”. Eu falei, nao! "Como é que você quer governar o Brasil se você não fala inglês?" Eu falei: Mas eu vou arrumar um tradutor. "Mas assim não é possível, o Brasil precisa ter um presidente que fala inglês!". E eu perguntei pra ele: "Alguém já perguntou se o Bill Clinton fala português?", contou Lula.
Acerca do que foi perguntado, a Folha de São Paulo, diz que o presidente está equivocado e que foi acometido por uma falta de memória: "A memória do presidente anda ruim ou ele está distorcendo o episódio de propósito", salientou o diretor da Folha, Frias. Ele também afirmou que em momento algum Lula foi questionado sobre saber ou não a língua inglesa.
Lula diz que sim, Folha diz que não. E, por sua vez, Ricardo Kotscho se pronunciou sobre o assunto, pois na época era o assessor de imprensa de Lula. Em seu blog , ele descreve a história tal qual como a contou em seu livro, Do Golpe ao Planalto. O mesmo fato, várias versões. Com qual vocês ficam?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Cheio de charme



Quando vi o nome em alguns relatórios ficava imaginando como seria. Um nome forte, sobrenome alemão, fiquei imaginando como seria aquela pessoa que me manda correios e assina papéis importantes. Imaginava que fosse um alemão daqueles tipicos, loiro, dos olhos claros, com uns 50 ou mais anos, cabelo branco, voz feia e uma camisa ridícula que não combina em nada com a calça.
Ledo engano, logo cedo fui chamada para uma reunião, ao entrar na sala me deparei com uma pessoa estranha, que logo se apresentou: Olá, sou Fulando de Tal, podemos conversar?
Na hora que ele me disse isso, fiquei mole, paralisada, olhando os olhos dele através do óculos maravilhoso que ele usava. Custei pra acreditar que aquele era o que assinava aqueles relatorios que eu recebia, não era nem um pouco parecido com o meu imaginário, era melhor, muitooooo melhor. Camisa clara, bom caimento, cabelo escuro, liso e de corte elegante, alto, boa postura, voz agradavel, rosto marcante, e o mais lindo de tudo, o sotaque catarinense...
Aquilo era o charme em pessoa, ficava imaginando quando ele tinha seus vinte e poucos anos o sucesso que fez, pois um homem daquele deveria ser absolutamente disputado em seu tempo de rapaz. Pra melhorar, ele me disse: Tenho um filho da sua idade! Eu por um segundo pensei, e dai? Idade não importa!
hahahahaha

*aii gente não levem a mal, mais esse tio que eu conheci merecia um texto, um dia eu consigo uma foto!
**ai meus hormônios!
hahahaha


domingo, 19 de setembro de 2010

Trezentas e vinte e sete vezes.

Deixa eu contar que eu consegui um emprego novo cheio de coisas novas, pessoas legais e jobs diferentes do meu costume?!
Aí, como não podia deixar de ser, recebi um vídeo por alguém de lá que achou que tais comentários fossem a minha cara.
A mocinha tem um tom meio lento, mas com o tempo acostuma. E eu achei a sinceridade da mãe dela muito honrosa! Haha

Tá aí! Boa semana, fuções.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

É, Carol, é emocionante...


Gente, vocês lembram da Carolina Monte Rosa, atriz que o site Jacaré Banguela está fazendo uma campanha para participar da série americana Mad Men? Aquela, de três posts atrás? Pois é, gente, graças a ajuda dos internautas brasileiros ela está no topo, com pouquissímas chances de alguém passar à sua frente. Mesmo assim, as outras atrizes estão correndo atrás do prejuízo, então ainda é preciso votar. É só clicar aqui, ver a Carol na foto (ela é a primeira, disparadíssima) e clicar em VOTE. Vamos lá, gente, também fazer parte dessa... corrente!

O vídeo abaixo a Carolina gravou a pedido do Jacaré Banguela, em agradecimento a toda essa votação. Vamos lá, brasileiros, o mundo, inclusive virtual, é nosso!!!



Não se esqueçam, VOTEM!!! Vai lá, Carol, treme os Isteites pra gente!!! ;)

Obs. A dica é da amiga Camila Rufine, parceira do Mexendo na Bolsa.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Era, mesmo, uma vez?


Era uma vez...
Era uma vez uma princesa bem linda (silêncio).

“Conta!”

Ok, era uma vez uma princesa bem linda (silêncio)

“Conta!”

Era uma vez uma princesa bem, bem linda?


É um drama, admito. Não sou criativa, pois, se fosse, já teria escrito ao menos um dos livros que sonho escrever. Parei na princesa bonita e, bom, como era mesmo seu nome? Vou usar uma já feita!

Vai lá, Branca de Neve, que seja.

Era uma princesa bem linda, de pele branquinha. Sua mãe morreu quando ela era pequena e o pai se casou com outra mulher. Mas ela, a nova mãe, era má, muito má (droga, talvez não seja a história adequada para uma criança que ainda vai ter padrasto e madrasta).

“A mãe dela morreu, mãe?”
Morreu sim.

“Mãe. Quero que apareça um cavalo e um rei”

Tá (hey. O príncipe dessa história demora a aparecer, mas tem o, tem o... Caçador!)

Então a bruxa má mandou o caçador levar Branca de Neve para o mato, matá-la e trazer seu coração numa bandeja, mas o caçador era bonzinho: mandou Branca de Neve fugir e levou para a bruxa o coração de um veadinho. Isso mesmo, ele matou um veadinho!

“Ah, não, mãe. Ele matou o veado? O VEADO? Droga, droga, ele matou o veadinho”


É, não, me equivoquei. Não matou veadinho nenhum. Ai, matou, não vou mentir.
Vira aqui: quer que eu coçe suas costinhas e narre um jogo de futebol?


Preciso urgente de histórias e livros, um pouquinho de imaginação também. Alguém aí sabe de um conto de fadas politicamente correto hoje em dia?

#mãeemcrisenahoradosono

domingo, 12 de setembro de 2010

A nova tortura medieval...


O exercício físico faz bem para a saúde, melhora a autoestima, emagrece e ainda oportuniza que você conheça novas pessoas. Verdade? Claro, incontestável. Mas não adianta... Nada me tira da cabeça que quem criou as academias, principalmente as salas de musculação, tenha se inspirado em filmes de torturas medievais.

"A musculação vai aumentar a sua massa muscular e também dar maior definição dos músculos em seu corpo."

Essa semana eu resolvi dar mais um passo na minha tentativa de parar de me sabotar. O primeiro passo foi no trabalho e, por enquanto, está dando certo. Hora de rever a saúde. Após muita insistência resolvi que, por mais que odiasse musculação, era a única coisa que o meu horário louco de trabalho permitia. Pesquisei, então, as "maravilhas" da atividade. Sim, eu acredito nisso, mas você já reparou na forma dos aparelhos? Todos aqueles ferros que se encontram na sala e, olhando de lado no espelho, você vê a cara de sofrimento das pessoas, como se estivessem sendo torturadas. O instrutor, então? Quando lembro desses filmes, o carrasco sempre era um homem super forte que se divertia com o sofrimento dos outros. Na academia que eu vou, o instrutor se encaixa perfeitamente nisso. Alto e super musculoso, ele está sempre sorrindo, mesmo quando você reclama. Vai dizer que isso não é, no mínimo, estranho?

"Para quem sofre de insônia então a musculação é excelente, pois quem malha dorme melhor, tem um sono mais gostoso o que vai resultar em uma sensação de bem estar."

Seria perfeito se... e somente se eu tivesse insônia. Longe disso, durmo demais, até em frente à bateria de uma banda...

"Outra grande vantagem que a musculação traz é melhorar a forma física, a força e a resistência para esportes como corridas, futebol, vôlei e muitos outros esportes, você fica com seus músculos e físico mais fortes para caminhadas e longas corridas."

Ok, parei por aí, se eu estou indo à academia é justamente para não precisar dessas coisas. Nunca fui boa em esportes e tenho certeza que não é levantando peso que vou melhorar!!! Apesar de tudo, vou continuar na ginastica sim, por mais que reclame, deitar com a consciência limpa que estou firme e forte na minha decisão "não tem preço!"

Sobre as coisas boas da aula, ainda não conheci ninguém interessante, ainda não me sinto mais disposta e nem deixei o corpo perfeito. Ok, mas sou um pouco apressada, faz só duas semanas que estou indo! Conto assim que as novidades surgirem.

Fonte da parte "séria": Dica feminina.net/musculação

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vamos ajudar a Carolina?

Recebi essa pergunta no orkut. Mas, caracas, quem é a Carolina? Carolina Monte Rosa é uma atriz brasileira que está participando, até dia 17 (próxima sexta!), de uma seleção para um teste na série americana Mad Men, super premiada nos 'Isteites'. O site Jacaré Banguela (JB) começou a campanha de fazer com que a moça, que estava bem abaixo da primeira colocada nas votações, subisse ao topo com a 'força' da internet brasileira. É uma brincadeira que surgiu há uns tempos no mundo, de mudar o resultado das enquetes e que sempre teve a participação do JB. Segundo eles, claro.
Contudo, para que Carolina se mantenha na primeira posição, eles precisam da ajuda dos internautas e, para isso, contam com blogueiros e afins. A votação é feita apenas uma vez por dia, por isso, eles pedem que todos se lembrem de entrar todos os dias no site e votar. É simples. É só clicar aqui e, depois, no botão VOTE.
Achei legal e resolvi compartilhar aqui, também. Vamos lá, galera. Se não for para provar que, sim, nós podemos (a nossa força da internet, eu quis dizer!), que seja pelo patriotismo de ter uma brasileira virando gringa! Ou não!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O doce sabor da reciprocidade

Levar o fora é complicado, quem nunca o levou, por favor, retire-se do blog, pois você mente ou nunca se atreveu a dar uma investida. Investir é necessário. Eu garanto. O frio na barriga devido à resposta negativa que podemos levar é amenizado depois de um sim imprevisível, de uma declaração não esperada, de um sim dito de boca cheia. E para sentir esse doce sabor da reciprocidade é necessário coragem. Do não não se passa, como diz uma sábia amiga. E é preciso falar, expor, colocar para fora o que se sente, o que se deseja. Se a gente não expressa o que sente, podemos empacar e continuar sempre no mesmo lugar. E eu e você não somos pedras, não é mesmo? Tan Hong, do vídeo abaixo, se surpreendeu ao saber que Umi gostava dele.
E vocês, se declaram ou ficam esperando o próximo passar? Qual é o gosto da reciprocidade?

Fuck You...



Bom dia Gatos e Gatas!!! Vou deixar aqui um videozinho com uma música de Lily Allen chamada "Fuck You"... Contra a Homofobia... É mais um desabafo mesmo... Segue...





Também vamos prestigiar a seleção de fotos que o site mix brasil fez dos artistas mais gostosinhos Brasilieros...
É isso aí Gatas, um pouco de colorido pra vida

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Me morde vai....



Essa imagem resume o que é True Blood!
aiiiiiiiii que vondade de ser a Sookie!

hahahahahahahahaha

domingo, 5 de setembro de 2010

Comece a reclamar!

Uma vez eu escrevi sobre reclamações. Nós reclamamos. Demais!
No entanto, essa semana, percebi o quão bom é reclamar. Não muda nada. Não mesmo. Mas que dá uma sensação de descarrego, ahhhh dá. É como soltar aquele palavrão mais vulgar e que nem existe no seu vocabulário quando acontece aquela topada do dedinho do pé na quina do sofá. E não muda nada. A dor continua ali...
Me irrito tanto em escutar pessoas reclamando... Mentira! Me irrito em escutar pessoas reclamando continuamente e sem motivo. Porque é assim, quando escuto uma reclamação, eu normalmente reclamo junto. Mas aí, quando a parada fica infundada, os adjetivos se repetem e o assunto não evolui, se joga na fossa, meu bem.
Essa semana tivemos assuntos complexos e dignos de reclamações aqui no blog. A crítica situação da saúde brasileira, o ano eleitoral, a complicada formação de identidade e caráter das crianças, o infeliz aniversário da chacina russa e, por que não, a indignação da Mari em não ter aprontado em Curitiba.
Ao contrário do que eu disse da primeira vez, estou incentivando a reclamação. A indignação, sofrimento e medo que temos sentido diante de situações assustadoras e fora do controle não precisam se estagnar em nossos peitos sob um limbo de silêncio.
Reclamar é um pedido, exigência, protesto. Eu só vejo a reclamação como um primeiro passo. Quem sabe mudemos o cenário?!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Toda dor do mundo



Há seis anos, chorei no instante em que vi essa foto.
Parei, hipnotizada olhando a capa da revista e naquele dia decidi que não queria, mesmo, ter um filho e menos ainda continuar num mundo capaz de fazer aquilo com uma criança. Com tantas outras crianças.

Não cumpri o que prometi.
Hoje tenho um filho e ontem, ao ver a mesma foto, chorei novamente. Tive mais uma vez vontade de morrer para não sentir tanta dor, mas não teria coragem, não com alguém para preservar da dor sob minha responsabilidade.

Poucas coisas me marcaram mais que o ataque à escola de Beslan, na Rússia. Para quem não sabe ou não lembra, mais de 300 pessoas - a maioria criança - morreram em um ataque covarde, digo eu, desumano, contra uma escola. Nesta semana, o ataque completou seis anos e o local da chacina recebeu homenagens.

Não é de hoje que me desiludo com tanta coisa, que me sufoco com um nó no peito - que não desata. E algumas coisas, como a foto da mãe de Beslan, provocam essa angústia que grita com urgência. As crianças na carrocinha do lixo que passa aqui na frente de casa, o homem desmaiado no banco ao lado dos brinquedos do parque, os meninos drogados da praça, a falta de opção e perspectiva de felicidade para tanta gente - essa que desfaz a minha.

Não sei, gente, porque tanta coisa ruim. Não sei porque escrevi esse post, para relembrar ou para expor o medo que sinto todos os dias. Eu, que acredito em tão pouca coisa e tinha medo de menos ainda, fico no chão.

Com a diferença que agora tenho por quem levantar.
Te prepara, Wal. Agora você tem um mundo na sua barriga.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A culpa é de quem??

Existem coisas que não me entram na cabeça, como a mania de jogar a culpa na mídia. “O mundo está assim porque essa porcaria desses jornais só mostram desgraça”, dizem por aí. Mentira, dizer isso é o mesmo que achar que só os políticos são corruptos e o povo é um monte de cordeirinho inocente. Não estou defendendo minha profissão e muito menos alguns ‘jornalistas’. Só que um é reflexo do outro, SEMPRE. Agora vou ao motivo da revolta que, na verdade, não é exatamente isso, só uniu-se!

Há tempos fiz um post criticando uma teoria de que as princesas da Disney estavam jogando, na cabeça das meninas, que elas deviam passar a vida em busca do príncipe encantado. Não concordo. Hoje estava esperando uma foto e resolvi ler os destaques da Folha de Londrina, quando deparei-me com a seguinte matéria: “Super-heróis de hoje têm influência negativa em meninos”. Ah, me desculpem, mas segue a mesma linha de raciocínio, joga a culpa da educação e da ‘cabeça’ do jovem em um ‘vilão’.

Assim, o responsável não é ele ou os pais, mas sim a mídia perversa que desvirtua a mente de inocentes criaturas. Não me recordo ao certo, mas existiam duas teorias, uma que dizia que o homem é naturalmente bom e que o meio o determina e a outra que ele tem tendência à maldade mas é tolhido pela convivência em sociedade. Caímos nessa rede, jogar a culpa nos outros ou absolver a maldade baseados nas boas ações que somos forçados pela convivência?

Não sei, mas acho que tudo influencia os jovens, desde os amigos, até a escola, a televisão, os amores, a moda, enfim. Todos são assim, vai da consciência de cada um saber o que fazer com o que é colocado para ele.

Ah, se alguém quiser ler a matéria, clique aqui.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Confissões de uma mãe de primeira viagem

Oi meninas e meninos! Como sabem eu estou gravidíssima, entrando na décima terceira semana de gestação. A cada dia que passa, como eu já comentei com vocês em outra ocasião, eu me redescubro, tenho sensações novas. Essa última semana está tensa, aquela fome danada passou e agora eu me sinto o ser maior e mais redondo da face da terra. A única coisa que me consola é saber que eu não estou assim tão gigante e que grande eu vou ficar daqui uns quatro ou cinco meses! Aiinn...
A ideia de uma criança já está mais real também e já penso em decoração do quartinho, roupinhas de bebê... Ai ai!
Essa semana precisei dar uma parada e curtir férias de pernas pro ar, mas é por uma boa causa, né. Afinal, já tenho que cuidar do meu filho(a) - olha que lindo isso, gente! Logo abaixo está uma fotinha dele(a)... Confesso que nunca vi um serzinho tão estranho e que pra mim é tão lindo!