sexta-feira, 23 de julho de 2010

A favor.

Pronto, eu sou a favor do aborto.
Se antes eu estava em cima do muro, hoje eu não estou mais.
Uma garota de 15 anos foi ao hospital e pariu no banheiro, sem ninguém saber. Encontraram seu nenê na manhã seguinte no vaso sanitário, ainda com placenta, com seus pezinhos na água. A sorte dele é que, como diz a reportagem, sua cabeça estava fora da água.
Os seres humanos são cruéis. Pena.
Aborto. Sim ou não?

8 comentários:

  1. Eu sou totalmente a favor, a mulher tem o direito de escolher se quer ou não gerar uma criança!

    Mais sou a favor de politicas publicas para mulheres no sentido de previnir essas gravidez precoces. Meninas de 15 anos gravidas pra mim é falta de juizo e de informação!
    Se uma criança de 15 anos sabe que sexo é bom, deve saber tb que isso podera gerar outra criança!

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  2. Em casos extremos, sou a favor do aborto. Porque antes de ser simplesmente favorável ao aborto sou a favor de SE CUIDAR PARA NÃO TER FILHOS. Previna-se, sei lá, não faça um mal tanto para o seu corpo quanto para a vida que existiria. Mas como penso, cada caso, um caso. =)

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  3. Então Lari, eu continuo em cima do muro...
    Para casos extremos, de estupro ou quando a vida da mãe corre riscos eu concordo, tirando isso não sei!
    É tão bom quando uma família consegue adotar uma criança e a fila é enorme, caso a mãe não tenha condições financeiras ou psicologicas, pq não procurar um juiz e iniciar o processo para entregar a criança?

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  4. Eu sou a favor da conscientização antes de ser a favor do aborto.

    A mulher tem o direito de fazer o que quiser com seu corpo, mas sem conscientização, só fará besteiras.

    Um aborto, seguro ou não, é um grande marco para o corpo feminino, e se for legalizado, vai acabar sendo banalizado.

    Ainda não tenho uma opinião muito formada... as vezes penso que sim, e as vezes penso que não, mas acho que cuidar-se antes de tudo.

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  5. Então, Lari, eu tô com a Dilma quando ela afirma que isso é um problema de saúde pública, muito mais que religioso. Com a legalização do aborto, as meninas/mulheres não seriam mais multiladas em clínicas clandestinas, né. Mas, sim, claro, sou a favor da conscientização. Que não cabe só ao Estado, tem que partir da família. Mas também não dá para ficar sentada de braços cruzados esperando a família fazer alguma coisa, né...
    Esse é um assunto que rende, mesmo...

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  6. Eu só é a favor de Canoinhas parar de gerar notícia quente. Cubri meio ano intensivamente a situação do hospital e da maternidade e, quando saio de lá, acontece isso. Por favor! Tava aí meu prêmio Unimed!

    Quanto ao aborto, mais uma vez reitero minha posição: é uma questão de saúde pública. A curetagem pós-aborto clandestino é um dos procedimentos mais realizados pelo Sistema Único de Saúde. A mortalidade não é coisa de "Olhai os lírios do campo", não. Muitas meninas adoecem e morrem por não ter acesso a um procedimento seguro e é claro que a mulher deve ter o direito de decidir sobre seu corpo, mas não somente isso, até mesmo porque isso ela já tem. Deveria mesmo é poder sair da clandestinidade e ter segurança. Acredito que não banalizaria. Quem quer, compra citotec pelo correio, provoca uma agressão interna...

    Quanto a entregar a criança para adoção, quem sabe seja uma solução para algumas pessoas, raras. A gravidez é um inferno, minhas amigas. A única coisa boa é o filho depois dela, haha... Só acho válido lembrar que crianças para adoção há. O que falta é gente disposta a cuidar de crianças negras enquanto espera o bebê de pele clara.

    É, continuo levantando a bandeira.

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  7. Pois é Lari, não consigo me posicionar a favor do aborto.Acredito que mesmo sendo um embrião, já há um espírito ligado, já é uma vida.Não acho certo alguém interromper essa vida, pra não atrapalhar a sua própria.

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