quarta-feira, 7 de julho de 2010

Melhor não tê-los. (Mas se não tê-los, como sabê-los?)


Não, não estou falando de filhos. Estou falando de homens, mesmo. Quem nunca sofreu por um? Não passou a tarde inteira ao lado do telefone ou à espera de um 'oi' pelo MSN?

Eu não me importava, antes. Passava a tarde jogando bola na rua ou assistindo TV. Não tinha celular, não mandava torpedos e só podia usar a internet aos finais de semana, já que minha mãe não autorizava que eu ficasse acordada após a meia noite e, à época, a internet era discada e muito mais cara.

Lembro do meu primeiro amor. Eu mandava cartas para ele, e ele me ligava para responder. Dizia que não era bom com as palavras, mas conseguiu me encantar de uma maneira surpreendente. Eu gostava tanto dele que não me importava em ter apenas sua amizade. Eu sofria, chorava, mas estava ali, para o que ele precisasse. Sempre.

Há pouco tempo voltamos a nos falar. O incrível é que, apesar de não amá-lo como outrora, de ter conhecido outros amores e de ter vivido muitas outras coisas, o carinho que tenho por ele é imenso.

Só que, hoje, não é por ele que sinto um aperto no peito. É por alguém que me ensinou a amá-lo e que prometeu que nunca me esqueceria. Mas tampouco tem lembrado-se de mim.

O interessante é ver como as coisas são efêmeras. E os relacionamentos também. E cada vez mais rápidos. Por que será?!

Tenho um amigo que acredita que os relacionamentos são um espelho da evolução. Hoje, com a rapidez da tecnologia, os relacionamentos são, também, mais rápidos. Enquanto antes esperava-se dias, até mesmo meses, em namoros por cartas, por exemplo, hoje temos uma resposta imediata no MSN.

Além disso, conhecemos mais gente, temos mais liberdade de escolha. E, de uns tempos para cá, a mulher se libertou sexualmente de tal maneira que chega a assustar até mesmo alguns homens.

Outra coisa que talvez nos assustem os números é que parece que, cada vez mais, as meninas estão perdendo a virgindade mais cedo. Há quem diga que não, que a única diferença é que nossas avós já eram casadas com essa idade. E eram completamente subservientes aos maridos. Faziam o que eles queriam, quando queriam, para satisfazer ao desejo deles.

Ainda bem que hoje podemos dizer não, quando não queremos, sem ter de inventar enxaquecas. E que é possível nos proteger de doenças e gravidez sem precisar do consentimento do parceiro, necessariamente. Porque, assim, podemos ter vários homens. E descobrir qual o melhor, de verdade, para nossas vidas. E vocês, queridas e queridos, são a favor da lista das nossas avós, com um, no máximo dois, homens, ou querem 'conhecer outras línguas'?

13 comentários:

  1. Acho que devemos experimentar pra poder achar o ideal. Antigamente não era assim. E viva o intercâmbio!

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  2. É melhor escolher do que ser escolhida. A vida é êfemera, por que o amor não seria?
    Que aproveitemos enquanto dure ou como dizia o sábio Vinicius: que seja infinito enquanto dure.

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  3. Eu prefiro q vcs experimentem varias linguas (pareceu sacana isso vindo d mim)...
    Mas na verdade isso pode reduzir muito a chance d acabar um namoro mais rapido ou um futuro casamento.
    Nem sempre a primeira pessoa q tu conhece ou convive pode ser a ideal, ou amor primeira vista, apenas a convivencia pode mostrar como a pessoa eh realmente. Eh como dar poder a alguem para saber como a pessoa eh, ou seja quando tu ta somente na paquera eh uma coisa, quando começa a namorar eh outra e assim por diante...
    Mas quem naum arrisca nunca sabera como eh...
    Entaum experimentem, uma hora vaum achar o q procuram... ou vaum achar vcs....

    Eu depois d 2X acreditar q tinha achado, descobri q naum achei... vou continuar experimentando ateh achar...

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  4. Paula favor colocar seus posts nos dois sexos, vai parecer estranho eu opinar em seus posts direcionados para o sexo feminino.
    Naum q eu precise m auto afirmar como hetero, mas fica estranho eu postar sendo direcionado ao sexo feminino hauhauaha

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  5. Concordo com a Larissa... melhor escolher do que ser escolhido... mas infelizmente hoje em dia estamos mais sendo escolhidas do que escolhendo....

    Muitas mulheres + poucos homens + vários gays = supervalorização.

    Quanto a experimentar... acho que devemos sim... dizia uma professora minha: "vc compra um sapato sem experimentar antes?"

    Mas faço parte de um pequeno(?) grupo que ainda é travado para estas coisas... fui criada para ser mocinha de família... e ainda tento quebrar isso... mas está difícil...

    Resultado: coração partido!!!!

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  6. É, Tati, a vida é foda, mesmo. Mas, acredite, provar alguns também não te priva dos corações doloridos. Eu que o diga. E veja como a vida é interessante: nossa criação é praticamente a mesma, e nós respondemos de maneiras completamente diferentes a 'estímulos' da vida... rsrs...
    Vamos passar umas férias juntas, quem sabe eu não te treino!!! =D Brincadeirinha!!!

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  7. E, Jr, foi mal. Hora que eu coloquei queridas e queridos, quis falar dos dois sexos. Só esqueci de colocar mulheres, além de homens! rsrs...
    Beijos!

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  8. Eu tenho o problema de me apaixonar por todo mundo que beijo. Sou muito seletivo. Aí acabo gostando demais das pessoas com as quais fico. Mas tenho mudado isso. Fui a uma balada e escolhi sete, numa noite. Eu fui para fazer isso. Nunca mais faço. Mas foi legal, por uma noite. É bom poder escolher. Mas ser escolhido por quem você escolher é melhor ainda.

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  9. Tô achando que a Equalize foi em minha homenagem =)

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  10. Eu quero mesmo eh o amor de um cartao de credito ilimitado (e um teclado de computador com acentuacao adequada).

    Bjos, Paulinha!

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  11. Então...

    Não critico ninguém que resolve experimentar vários, e também não acho certo ter uma pessoa e achar que tem de gostar dela pq já tinha escolhido.
    Não consigo, por exemplo, gostar de duas pessoas ao mesmo tempo, não mesmo.. E acho que concordo com o Pedro, parece que começo a gostar muito fácil de quem está comigo, mas 'des-gosto' rápido também! Rs...
    Não sei, não estou boa para opinar no momento

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  12. Então, eu gosto, desgosto, gosto, desgosto, mas gosto mais que desgosto. E quando 'garra' de jeito... demooooora pra esquecer... rsrss...
    mas gosto de dois ou mais tranquilamente, ao mesmo tempo. rsrs...
    E, sorry, Graci, mas o Equalize é porque a Pitty escreveu essa música como a 'libertação sexual' dela... hahaha

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