domingo, 30 de maio de 2010

A soberania da fraternidade



Amigo é o irmão que a gente escolhe. Mas, peraí, se é o irmão, então ser irmão é uma coisa boa, não?
Contudo, quem é que tem irmãos que nunca brigou com eles?
Por outro lado, quem é que nunca defendeu ou foi defendido pelo irmão?
Só quem tem irmão sabe o que é querer matar ele de tanto bater mas não deixar ninguém encostar uma pluma, que seja, nele.
Psicólogos afirmam que a relação entre irmãos é cheia de ambiguidades. Eles não apenas se amam, detestam-se, por vezes. "Sentimentos contraditórios fazem parte da natureza humana, e a relação entre irmãos é uma das quais esta contradição se faz mais presente", afirma a psicóloga infantil Fabiana.
Para ela, quando uma criança vai nascer, os sentimentos vão de medo de perder o lugar na família para o novo bebê até a vontade e, ainda sim, o medo de que ele também não goste dele. "Esta relação é diferente dependendo da idade da criança mais velha, da dinâmica familiar configurada antes da gravidez e essencialmente, da forma como os pais conduzem o processo", explica.
É bom que a família auxilie as crianças a construirem um alicerce forte desde a infância. Isso, contudo, não é muito difícil. Irmãos são, frequentemente, confidentes, amigos e cúmplices - e, na minha opinião, isso torna ainda mais bonita a união fraterna.
Acredito que a relação entre irmãos é uma das mais bonitas que existe. Eu tenho 3 irmãos e somos todos muito unidos. Apesar das brigas, apesar das diferenças. Dos meus irmãos eu aceito as piores críticas, aquelas que não quero mesmo ouvir. E deles ouço, reflito e, volta e meio, me adéquo. E com vocês, meninas e meninos, é assim?

Mais sobre meus irmãos aqui, aqui, e aqui.

6 comentários:

  1. Meu relacionamento com o meu irmão é tenso. Brigamos o tempo todo, mas a gente se ama, fato inegável. Mas é um amor escondido.
    Quando éramos crianças ele puxava o meu cabelo, me batia. E eu tinha dó, até que aprendi que com um cuspe no rosto dele era o fim de toda a briga e uma vitória garantida para mim.
    Também teve a vez que taquei o controle remoto na cara dele (ele tem a marca na testa até hoje) e o dia que ele me trancou para fora de casa...Hj ele é pai, daí as coisas mudaram um pouco. A gente cresceu, mas ele continua me pentelhando.

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  2. Eu vivo brigando com os meus, mas os amo (que ninguém conte isso para eles, hehe). Apesar de ter vontade de esganar o Rondinelli direto, torço para que ele vire gente um dia e fico orgulhosona quando ele me mostra pros amigos e fala bem de mim. Com a Naiana, a mesma coisa, desde que ela não pegue as minhas coisas e não devolva (eu posso fazer isso, hehe).

    É, eu amo aqueles dois pestes!
    (e gosto muito dos seus irmãos, hein?)

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  3. Falar sobre irmãos é uma coisa complicada. Não brigo o tempo todo com minha irmã, mas tenho uma grande 'incompatibilidade de genero' com ela. Já com meu irmão não tenho problema, mas brigo o tempo todo.
    Já me decepcionei demais com minha irmã, sempre a defendia incondicionalmente, mas várias vezes ela me deixou na mão. Superei, mas aprendi que não se pode confiar em ninguém (com excessões de pai e mãe). Só que sinto falta dela, quando fiquei 3 dias em casa pela dengue, ela passou uma tarde comigo assistindo sessão da tarde. São pequenas coisas, que gostaria que fossem mais frequentes.
    Já meu irmão é bem mais novo e adora me irritar, não respeita nada que eu falo. Mas nos damos muito bem, ele parece mais comigo (de gênio)do que ela.

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  4. Irmão ou irmã ferem demais. Mas sempre os amamos... Eles conseguem nos ferir pois sabem com singularidade especial nossas mazelas. No meu caso, amo meus irmãos... Temos nossas superrrrrrr diferenças... Mas eu os amo.

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  5. Ah!irmão é tudo igual né!
    Assim como a Lari, aprendi com o tempo a me defender do meu irmão.
    Hj em dia não temos uma relação muito próxima não, mas nos amamos e nos respeitamos.E que ninguém mexa com ele ;)

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  6. eu amo minha irmã Sandrinha agora mais do que nunca, por ela faço de tudo que tiver ao meu alcance para evitar que outros a façam chorar.

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