sexta-feira, 21 de maio de 2010

A multiplicação dos efeitos femininos

Crise. A palavra crise foi constantemente mencionada no III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade. Os palestrantes frisaram que há a necessidade de transgressão, de mudanças nos mais diversos âmbitos: social, político, econômico, cultural e ambiental. Para as mazelas, carências e, principalmente, para as vergonhas da sociedade foram apontados diversos caminhos, alguns deles já trilhados, que garantem o desenvolvimento de comunidades ou regiões marginalizadas. Das alternativas apontadas, dos trajetos que podem desviar a humanidade do caos, a mulher foi o destaque. Á ela foi atribuído os predicativos transgressora e multiplicadora.
Lucian Tarnowski afirmou que as mulheres causam mais impacto na sociedade do que os homens. “As mulheres são 50% da população mundial e também são mais de 50% das soluções do mundo”, ressaltou. Para ele, investir na força feminina, potencializando suas qualidades, essencialmente às relacionadas à mudança e à liderança, podem mudar o percurso da história.
É o que ele chama de The Girl Effect (Efeito Garota): “Invista numa garota. Não é uma grande coisa, é apenas o futuro da humanidade”, alerta o vídeo do Efeito Garota.Considerando o instinto maternal das mulheres, que se dedicam inteiramente aos seus filhos (doam-se integralmente - e às vezes até se anulam), acredito nesse efeito multiplicador feminino. Creio em mais educação, mais paz, menos fome e fim da miséria (mesmo que tardiamente), e você?

3 comentários:

  1. Eu não sei se creio nisso tudo, Lari. A mim parece que a maioria dos planos e das tentativas de salvar o que tá sem jeito faz tempo não são muito frutíferas, embora eu tenha esperança e tente fazer minha parte.

    Por isso eu não tenho paciência para fóruns e conferências e arregalei os olhos quando soube que vocês iam para um. É claro que eu acho interessante, afinal, é um espaço aberto para que diversidades se conectem, discutam, troquem informações e descubram a solução para salvar o mundo. O meu problema é com o depois e com todas as outras tentativas que vieram antes desta. Irrita saber que muito pouco - nada, quem sabe - vai ser efetivamente colocado em prática, o que faz com que eu não me dedique a eles. Ok, estou em crise com o mundo, o que não tira a importância desse tipo de coisa. Acho que a discussão não deixa que as pessoas esqueçam, e só por isso já vale a pena.

    Mas, torço para que as pessoas acordem e façam sua parte. Não só as mulheres, ou negros, pobres e etc. Se for para acreditar, que seja na raça humana, inteira.

    Beijos e desejo de um retorno agradável, cheio de histórias e planos para dar um up nessa Graci desiludida.

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  2. Eu gosto de acreditar na mudança. Na força feminina também.
    Mas quando penso muito sobre o assunto chego sempre a mesma conclusão. É muito difícil administrar 6 bilhões de pessoas. Se convencê-las a não jogar lixo no chão já é quase impossível... me desiludo quando o assunto é mudança de comportamento e valores.

    Ainda assim, vale a pena fazer a nossa parte.

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  3. Então, Lari, eu adorei o fórum. Achei mto boas as discussões e bastante plausíveis as propostas, apesar de difíceis.
    Acho que esse nosso negativismo natural faz com que não abramos nossos olhos e consigamos mudar uma realidade dura. E não é positivismo exagerado não, é ver que as coisas dão trabalho mas são possíveis. Como o Rainer Nolvak, que, com uma campanha de 7 meses, limpou a Estônia em 5 horas. Nem toda a população participou, foi 10%, se não me engano, né... mas ele conseguiu uma mobilização significativa. A Estônia é o que? Do tamanho do Paraná!? Bom, então temos um bom começo...

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