terça-feira, 15 de junho de 2010

De onde vim? O Big Bang Colorido...


Já ouvi muito falar que não deveria pronunciar homossexualismo e dar preferência ao termo homossexualidade. Seria porque o primeiro dos termos estaria ligado à ideia de patologia. Não sei. Sei que quando pronunciei nem pensava que ser gay era uma doença. Tudo bem, comecei agradar aos militantes LGBT por não falar como outrora falara. O fato é que fiquei com um ponto de interrogação enorme na cabeça depois de uma conversa com amigos ontem. Sempre acreditara que a formação da personalidade que implica na homossexualidade ou heterossexualidade de um cidadão. Falo isso porque todos os gays que conheci tiveram em sua história um fato que marcou de forma que implicasse na homossexulidade. Ausência de figura paterna, abuso sexual... Entre outros fatores que estão no histórico do cidadão. E ontem, ao falar sobre isso, fui questionado. Se ser gay não é uma doença psicológica, como então aceitar que traumas e abusos influenciam na formação da homossexualidade? Ponto de interrogação. Em 1973 a homossexualidade foi desconsiderada pela Associação Americana de Psiquiatria como um distúrbio mental. Eu também não acredito que seja. Mas soa um tanto quanto contraditório tudo isso. Bem... saber efetivamente as origens de ser homossexual está bem longe de ter concretização. O que fazer então? Aceitar, conviver e perceber que independentemente de tendência sexual somos humanos. Todos e todas. Vamos colorir.

4 comentários:

  1. Todos humanos, é o que importa. E, sinceramente, acredito que temos que lutar para que nossas crianças não sofram como você sofreu. Indiferente da orientação sexual, a gente sabe que abusos e afins destroem a família, destroem a vida da criança. Não sou a melhor entendedora do assunto, mas todos os amigos que tenho que são gays que eu sei da história de vida passaram por algum tipo de abuso. E isso, sinceramente, me faz pensar se o homossexualismo - ou a homossexualidade, como preferirem - é realmente natural. Se é normal ou se é um desvio. E não veja isso como preconceito, porque não é. Você, tanto quanto outros amigos que tenho, sabe que não se trata disso. De qualquer forma, vamos colorir. O mundo é mais feliz quando a gente aceita as diferenças.

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  2. Eu acho que limita muito a pessoa dizer que é homossexual, porque sofreu abuso. Parece que, caso não houvesse o abuso, ela não seria tal como é. Gay. E, que, se fizesse tratamento, o “trauma” passaria, seria curado. Isso nos remete à doença, e não acredito que a homossexualidade seja uma patologia.
    Acredito que cada um de nós, independente de sexualidade, temos preferências e um dia essas preferências tomam conta de nós. Então optamos por homens, mulheres, mais jovens, mais velhos. E, essas preferências aliadas ao meio em que vivemos nos denunciam, é a gente. Pessoas são uma junção de fatores, de vivências, de metabolismos único. Nenhum metabolismo é igual ao outro...E por aí vai.
    Irrelevante a origem, visto que já estamos aqui, para o que der e vier.

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  3. Independente do qual o fato q torna a pessoa gay ou naum, eh se preocupar com o preconceito q existe dentro de cada pessoa, lugar ou cidade.

    Cada pessoa tem q fazer aquilo q a deixa feliz, e naum o q deixa as outras pessoas felizes, seja vc mesmo e se importe com o q vc pensa e naum com q os outros pensam e seja feliz como preferir.

    Viva a vida, se arrependa das coisas q fez, mas nunca das q tu naum fez ainda por medo. Se fizeres isso um dia quando ficar velho vai ficar imaginando como seria se tivesse feito tal coisa.

    Seja feliz como tu es, e as pessoas q naum gostarem d ti q se #@%$^&*!*&

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  4. Têm coisas em que as justificativas não fazem muito sentido. Iria mudar se você soubesse o fator causador? Acho que não, né? Para quê?
    Vamos colorir.

    =)

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