quarta-feira, 21 de abril de 2010

Racionalizar é a ordem. Ou não.


Partindo da racionalidade enxergo maior percentual de eficácia.
Definitivamente, não somos todos iguais. Por isso tanto debate acerca de tanto assunto. Política, padres pedófilos, Cicarelli na praia, big brother e uma exponencial decadência de assuntos.
Os números concretizam fatos. Fato. Se deles é possível analisar ações e reações físicas visíveis ou não, acredito, a fórmula do amor deve estar aí, em algum lugar.
Contextualizando cenas reais, me utilizo de regras de l'hôpital para crer que tendências acontecem na variação do tempo. E seria fácil demais se, inumeravelmente, pudéssemos aplicá-la a tudo. Ao amor, ao interesse, ao desinteresse... A ausência tende a zero, a presença tente ao infinito. Ponto.
Concluindo a idéia de que não somos todos iguais, não pensamos, também, da mesma forma. Então a mesma situação se resolve de maneiras tão distintas para tantas pessoas e, com influência de agentes externos, a solução também se modifica. Assim, se uma fórmula tão concreta e previsível pudesse calcular as variáveis, assim como temos a certeza de que 1+1=2 - sem tendências - agradeceria aos cosmos.
O raciocínio lógico separa. Racionalizar separa. A análise holística, calculando cada fração de cada equação deve sim, mostrar algum caminho.
A dúvida está nas variáveis, porque não é inteligente esperar muito tempo, viver sem fazer o que realmente tem vontade de fazer.

A regra de três resolve tanta coisa... podia resolver questões do coração, não?!

6 comentários:

  1. Aii, seria maravilhoso resolver tudo em uma conta!
    Mais como sou péssima em matematica, nao ia da muito certo!

    mais como diria o poeta "ainda encontro a formula do amor"

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  2. Pois é, maravilhosa Maju. Acontece que na vida as variáveis nunca são exatas (ou raramente). Temos que se 1+1 é 2, na vida temos 0,5 + 10,00 tentando ser 2 também. Um quer menos e outro mais. É ruim isso. Legal seria se tivéssemos as mesmas proporções de intensidade para podermos completarmo-nos sem lacunas nem sobras. Muito sonho, não? Enfim... Vamos nos ajeitando aos poucos. A irracionalidade as vezes faz bem. É bom ter surpresas na vida, aprendemos com ela. E, ah, a propósito, texto linda. Assim como você. ;)

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  3. Bom seria mesmo se que com simples continhas pudéssemos amar. Mas, como afirma o HCR, 1+1 não são 2, quando se trata de assuntos do coração...
    Perfeito o raciocínio e as considerações.
    ;)

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  4. Ah, o amor...

    ... uma busca incessante...

    ... todos desejam, em última instância ser amados.

    Haveria um fórmula do amor?

    Acredito eu que sim, eis aqui:

    para entender o amor, é preciso, além de tudo, amar.

    Juliana Karina Relozi

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  5. Ah, acho que se tudo fosse matematicamente exato, o mundo ia ser uma chatice! Bom a inconstância da vida, dos sentimentos, das vontades. E a renovação de tudo isso a cada dia! ;)

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  6. Ai... Mas uma continha fechada de vez em quando faria um bem, não?

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