terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tem gente que ainda segue o que eles dizem, mas ainda bem que têm aqueles que não os seguem...


“É realmente espantoso que, em pleno século 21, milhões de pessoas ainda abram mão da sua liberdade de escolha, de sua racionalidade, de suas convicções íntimas e aceitem que alguma suposta autoridade (papa, igreja, presidente, general) lhes diga o que é certo ou errado e como devem viver as suas próprias vidas”. Renato Khair, no Balaio do Kotscho.

Esses dias estávamos conversando sobre a última eleição, a respeito da influência da religião na vida das pessoas. Muitos brasileiros não votaram na Dilma, presidente eleita, por causa do que ouviram dos pastores e padres acerca do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo. As igrejas condenam tais procedimentos, logo, a candidata, por apoiar tais, tornou-se o diabo em forma de gente.
O interessante é que, mesmo com tantas informações, com as ultras tecnologias e as inúmeras e imensas discussões sobre sexualidade, direitos femininos e igualdade sexual entre homens-mulheres-gays, a população ainda se prende às ideias dos líderes religiosos. Ideias estas impregnadas de preconceito e de irresponsabilidade, como o não uso da camisinha propagado pelo atual Papa Bento 16.
A gente pensa que ninguém os ouve, mas tem gente (bastante) que escuta. Escuta e faz aquilo que os líderes religiosos determinam. Os evangélicos são mais metódicos, conheço vários deles que fizeram campanha contra a Dilma ou votaram nulo porque o pastor pediu. Temos sorte – talvez essa não seja a palavra mais adequada a ser usada – dos católicos serem relapsos em sua maioria. Pois se eles seguissem seu líder maior as doenças sexualmente transmissíveis dobrariam, já que é difícil católicos e católicas que se ‘guardam’ para o casamento.
E você? Tem ido à igreja?

Um comentário:

  1. Eu sou suspeita pra falar. Já fui rato de igreja e essas coisas absurdas é um dos motivos que fizeram eu me afastar. Mas esses líderes religiosos se esquecem de um princípio básico quando 'obrigam' os fieis a fazerem isso: o livre arbítrio. É osso.

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