
quarta-feira, 31 de março de 2010
Se eu pudesse, eu matava mil.

terça-feira, 30 de março de 2010
Livin la vida louca...

segunda-feira, 29 de março de 2010

Mexendo na Bolsa também é ciência!
A pesquisa feita pelo Scripps Research Institute, no Estado americano da Flórida, afirma que, assim como o vício em drogas como cocaína, a compulsão por comidas gordurosas - como doces e frituras - é extremamente difícil de ser combatida.
O estudo, realizado com camundongos, mostra que as partes do cérebro que lidam com o prazer deterioram-se gradualmente na medida em que o consumo vai aumentando.
Essas regiões do cérebro vão respondendo cada vez menos aos estímulos, o que fez com que os camundongos comessem cada vez mais, tornando-se obesos.
O mesmo teste foi realizado com heroína e cocaína, e os ratos responderam da mesma forma.
Obesidade
Para o cientista Paul Kenny, que coordenou a pesquisa de três anos, uma dieta com alimentos gordurosos possui elementos que viciam.
"No estudo, os animais perderam completamente o controle sobre seu hábito de alimentação, o primeiro sinal de vício. Eles continuaram comendo demais mesmo quando antecipavam que receberiam choques elétricos, mostrando o quão estimulados eles estavam para consumir a comida."
A experiência foi feita com alimentos que provocam obesidade se consumidos em excesso, como bacon, salsichas e cheesecakes. Os animais começaram a engordar imediatamente.
O cientista relata que quando a dieta foi trocada por alimentos mais saudáveis, alguns deles se recusaram a comer e preferiram não se alimentar.
Prazer
Depois de analisar o resultado da pesquisa com camundongos, Kenny e sua equipe estudaram os mecanismos que provocam a compulsão.
O receptor D2 responde à dopamina, um neurotransmissor que está relacionado à percepção de prazer - como o provocado por comida, sexo ou drogas.
Quando há excesso no consumo de drogas como cocaína, por exemplo, o cérebro é "inundado" com dopamina, aumentando a sensação de prazer. Um processo semelhante acontece com dietas gordurosas. Com o tempo, no entanto, o cérebro recebe menos dopamina.
sábado, 27 de março de 2010
Da maternidade
Assim, leve, começa Quase Noite, de Alice Sebold. Li o primeiro capítulo, mas dele não passei. Fiquei pensando nisso e depois assisti à condenação de Alexandre Nardoni pelo assassinato da filha.
Filha morta pelo pai, de acordo com a Justiça, na vida real. Mãe morta pela filha, na ficção.
(...)
Minha mãe passou uma semana inteira sem falar comigo.
Assim, sem nem me explicar o motivo. Eu o adivinho, mas não me arrependo nem um pouco, muito menos acumulo alguma culpa por conta dele.
Não cheguei a me sentir mal com o silêncio, mas sei que deveria. Mãe como sou, tenho dimensão da intensidade do relacionamento que existe (ou deveria haver) entre nós, mas por mais que eu tente e queira, nunca chega a isso. Para mim, ela é só uma estranha. Uma estranha com quem eu sempre tento ser simpática.
Uma estranha que retribui a simpatia, mas uma estranha.
Algumas vezes eu gostaria de entender isso, não tanto quanto gostaria de ter uma mãe para mim, uma daquelas estilo inteira, pacote completo, o que tento com o Totonho (mas também não sei se dará certo). Cruel, você que me está lendo, deve pensar. Sim, não nego, em nenhuma outra situação me sinto tão tirana como nessa (mas não sou ruim ao ponto de dizer isso para ela, e isso deve somar alguns pontos). Sei que me sinto mal quando esqueço de fingir que não me aflijo com isso. Por mim e por minha mãe. Dói.
De vez em quando eu gostaria de poder sentar com ela, contar as aflições do trabalho, aber como ela se sente, pedir um conselho sobre alguma possibilidade de um relacionamento, mostrar a música que descobri e é da época dela, o livro que ela poderia gostar... Procurando bem, da mãe que quis para mim encontro inteiro apenas um episódio. Ela, que deixou para o meu pai a tarefa de contar que existia menstruação, que nunca soube pela minha boca de um namorado, que não me aconselhou a nada que não fosse absolutamente casual, que me pediu para não ir para a universidade... Ela foi a primeira pessoa da família para quem falei da gravidez, por telefone e por extrema necessidade, mas foi a primeira a manifestar apoio. Não foi pouco, ainda que inesperado.
Eu sei que ela não é uma má pessoa, pelo contrário, sei que é boa - e generosa, sim, Paulinha, às vezes admito.Só não é a mãe que eu queria ter, a que eu um dia pretendo ser. Para mim não, mas quem sabe meus irmãos pensem diferente e o erro esteja nessa pecinha aqui. Não sei. Hoje eu queria saber o que é uma relação ideal entre mãe e filha, só isso. Cansei de tentar reverter o quadro e imaginar.
P.s.: ela voltou a falar comigo e eu não pretendo matá-la. Só para que fique claro.
quinta-feira, 25 de março de 2010
A culpa é das princesas??

Adoro filmes... sem uma preferência clara por algum tipo. Desde filme de suspense a filmes bobinhos de sessão da tarde! No último feriado, parei para assistir sessão da tarde. Estava passando Mulan. Assistindo aquele filme, lembrei de um artigo que li uma vez criticando as princesas da Disney, pois iam contra os princípios feministas e mexiam com a cabeça das crianças.
O filme me fez analisar duas vertentes. Primeira, adoram colocar a culpa na mídia. Não estou defendendo apenas porque vivo nesse meio. Mas é que é mais fácil jogar em uma instituição amorfa a responsabilidade pelos atos de cada um. Aqui, até o aumento dos casos de dengue um vereador colocou que era em parte responsabilidade da imprensa. Quantos filmes violentos, você leitor já assistiu? Agora pergunto, já saiu atirando em alguém por 'influência' da mídia? Aposto que não. O cinema, acredito ter sido extremamente injustiçado nessa questão. É nesse ponto que entram as princesinhas da Disney.
O artigo: A Disneyzação da Cultura Infantil, de Henri Giroux, debate o poder que a empresa possui. Segundo o autor, contos como a Bela Adormecida são exemplos de representação da mulher submissa, cujo único objetivo é esperar passivamente o príncipe encantado. Gente, eu cresci com esses filmes, e não acredito que seja passiva, muito menos submissa, em qualquer tipo de relacionamento. Pessoal ou profissional. Cada filme reflete a sua época. Não lembro quem era o autor da frase que dizia que jamais uma análise do próprio tempo será isenta, pois o pesquisador está intimamente relacionado com o objeto de estudo. Vocês assistiram 'E O Vento Levou'? Scarlet O'hara era extremamente avançada para sua época, chegava ao 'absurdo' de recusar um pretendente. Hoje, quão moderna ela é? Assim acontece com as princesas da Disney.
Voltando a Mulan, um desenho mais atual, hoje a mulher é outra. Isso se reflete no que é produzido. Mulan vai para a guerra, enfrenta seus pais e o preconceito de um país para salvar seu pai. Isso seria viável para a época em que Branca de Neve foi feito? E assim, encerro meu segundo ponto. A culpa não é da mídia, esta é apenas um reflexo da sociedade. Concorda ou não??
terça-feira, 23 de março de 2010
Por que as mulheres choram em casamentos?
"Um dos desejos primários da mulher é a maternidade", comenta Pedro Paulo Rodrigues Cardoso de Melo, psicólogo. "O homem é muito mais macho do que pai. A mulher é muito mais mãe do que fêmea", continua. E daí? Não é preciso casar para ter filhos.
Calma, moçoilas. O psicólogo ainda não terminou. "A mulher tem esse sentimento de maternidade inerente e o casamento representa isso. Então mexe com ela", garante.
Para exemplificar melhor, Pedro Paulo compara o desejo do matrimônio e da gestação ao medo que o homem tem de ficar sexualmente inativo. "Porque o sentimento de masculinidade do homem está refletido na virilidade do homem", aponta. Para o psicólogo, esse é o motivo de os homens falarem tanto de sexo. Já as mulheres, não, reflete.
O que explica muitas mulheres não se sentirem emocionadas tanto quanto antes é a revolução dos sexos. As mulheres deixaram de lado o desejo primeiro de manter uma família. Agora querem mais. Muito mais. E, com isso, teve que amadurecer seus sentimentos e emoções. Isso, talvez, as tenha tornado menos suscetíveis às manifestações emotivas a que causam os casamentos.
E você, concorda com isso? Acredita mesmo que o matrimônio represente a maternidade? E os homens, só pensam em sexo? No que pensam as mulheres?
segunda-feira, 22 de março de 2010
Diga o que tu bebes que eu te direi quem és?

De acordo com a Nova, aquele que segura a cerveja tende a ser o mais popular da turma, confiante e bom de cama. “Na cama tem pegada forte e faz o serviço completo”. Se o copo for realmente a medida, as mulheres não têm do que reclamar: 90% dos homens tomam cerveja. Logo, mais da metade dos homens possuem esses requisitos ai. E, cuidado, porque a personalidade varia se a cerveja for importada e se for chope.
Se você não gostou das características dos que tomam cerveja e afins, tem o uísque, o martini, a vodca. Para cada bebida, um homem diferente. Alerta para os que consomem caipirinha! A caipira, drink tipicamente brasileiro, pasmem – eu não imaginava – é bebida de gay. “Como muita gente acredita que caipirinha combina mais com gays, um homem que não vê problemas em saboreá-la com vodca ou cachaça é autentico.”
Radar para o Mister Perfeito?
Caçando amor na balada?
Pensar, agir, transar, tudo é uma questão da bebida alcoólica ingerida?
Segundo Silvio Sussumu Sakuma, psicólogo, a questão não é tão simples assim, do tipo copo na mão com bebida tal e o sujeito será assim e assado. “As escolhas estão voltadas mais a questão de maturidade, as questões de vivencias. A questão de escolher uma bebida pela personalidade é bem projetivo da parte do homem. E essa escolha de bebida por personalidade não é só para o homem, mas para a mulher também”. Eu gosto de tequila, e você? Não confiei e nem concordei com as descrições. Você é aquilo que você bebe?
domingo, 21 de março de 2010
Se “é chato chegar a um objetivo num instante”...
Esperas criam resistências, criam controle - auto-controle. Esperas indesejadas e fora do controle. Está nas mãos de outrem, na sua mão, no coração, no seu.
O cérebro funciona, até quando desligado, não pára. Inércia. Saudade. Impotência, poucos argumentos. Convicção. Conformismo.
Eu espero. Ainda que não seja. Ainda que doa. Eu quero. Na primeira pessoa.
sábado, 20 de março de 2010
Um amor só é bom quando é pra dois.

sexta-feira, 19 de março de 2010
Chatroulette
Vamos falar um pouco de tendências, ninguém ainda escreveu sobre esse tema, então eu darei o start!
Eu adoro ficar fuçando na internet, confesso que passo mais tempo do que deveria vendo as mais diversas bobagens, e a bobagem mais nova chama-se Chatroulette, traduzindo ao pé da letra significa roleta de bate papo ou bate papo alheatório, que nada mais é você entra no site, e clica em Play, e a mágica é feita, uma pessoa aleatória, que também esta na rede, conecta a você, e vocês começam a conversar. Agora você me pergunta, qual é o barato disso? Calma, eu explico: você tem a opção de ficar com a web cam ligada (a maioria das pessoas fica ligada), e vê cenas e pessoas bizarras, algumas bonitas, varia do gosto do freguês, e se você não foi muito com a cara do seu parceiro, pode apertar o next que te conectará a outra pessoa. O legal de tudo isso é o serviço ser anônimo, não é necessário cadastro, nem registro de email, nada, apenas entrar na pagina e dar o play! Outro detalhe você não consegue falar duas vezes com a mesma pessoa.
Mas, cuidado! Existe de tudo! Pessoas fazendo caretas, mascaradas, bizarrices e, é claro, muita sacanagem! Não esqueça que alguns vídeos podem ser fakes. Fora isso, o serviço oferecido pelo site criado por um Estudante russo de 17 anos é bem legal, eu tenho contato com pessoas da Rússia, Itália, Canadá, e França. Eu acho valido esse intercâmbio, conhecer outras pessoas, e um pouquinho da vida delas.
E fazendo um link com o post anterior, uma das usuárias do Chatroulette, é a socialite Paris Hilton.
E a foto seguinte é do Jonas Brothers, que eu já conversei no chat, mais esqueci de dar o print.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Passe a mão, ela é bem loura
O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) censurou, há duas semanas, a campanha publicitária feita pela Cervejaria Schincariol para divulgar seu novo produto, a cerveja Devassa Bem Loura.
Paris Hilton foi considerada sexy demais, segundo os principais veículos de comunicação do País, até para os padrões brasileiros (não muito rígidos, sejamos sinceros) de regulamentação publicitária. Que ela é uma vadia, pouca gente, aposto, vai discordar, mas não tiro seu mérito. Se alguém inventou o pau da barraca, foi para que um dia Paris pudesse chutar e aí é que está a graça da patricinha americana: ser mais estúpida do que se supôs ser possível. O título é dela e ninguém tasca. Mas o que Paris trouxe para o Brasil, prontamente censurado, foi a atitude devassa que todo mundo sabe que ela tem, mas que não se permite por aqui. Não mesmo?
Mulheres, caras e bocas, roupas (pouca roupas) provocativas e eis as principais elementos de grande parte dos comerciais de cerveja brasileiros. A Skol saiu do roteiro e as outras começam a seguir a mesma linha, mas isso é fato (no bar não tem foto de seis amigos fantasiados de latinhas no carnaval, tem?) Quanto à mocinha... Ela não precisava ser tão mulher-objeto, não é? Ela tem berço, dinheiro e, supõe-se, instrução. Mas, e quanto à proibição? A campanha é sexista, sim senhor, tanto quanto a postura de Paris é sexy. Ah, meu bem. Isso ofende as mulheres brasileiras, que são representadas por mulatas rebolantes semi nuas, tão igualmente sem cérebro quanto à americana censurada.
Neste ponto discordo do Dimenstein, que dispensa apresentações, mas considera um avanço a sociedade delimitar “livremente” os avanços. Por que não “limitar” as representações típicas da mulher brasileira, a índia seminua prostituta namorada de pagodeiro, então?
Estranho defender as mulheres somente quando sua imagem é degradada, depois de tantos episódios ainda mais ridículos. Não seria a hora de efetivar políticas públicas que realmente garantam conquistas palpáveis, ao invés de se discutir o quanto pode (ou não) uma mulher parecer sexy em um comercial de cerveja. Afinal, para você, consumidora tão assídua de cerveja quanto os homens - mas sem a barriguinha característica - o que seria um comercial de cerveja politicamente correto para as mulheres?
Há quem duvide que seja possível.
terça-feira, 16 de março de 2010
Uma companhia exemplar!!
A bolsa também tem saudade. Você já teve um amigo por mais de 13 anos e perdeu? Eu tive. Mas a minha amiga nesse caso, tinha 4 patinhas pretinhas e magras. Onde já se viu cachorro ter nome de gente? Bom, a minha tinha. Tati, uma pincheir preta de peitinho marrom e latido irritante. Teimosa e cabeça dura, acho que parecia com a dona. Era teimosa até para aceitar a morte.
Era uma coisinha pequenininha e corajosa. Explorava o quintal e com dois dias em casa descobriu como subir o degrauzinho e chegar à cozinha. A primeira cachorrinha que ganhou aos poucos o direito de entrar. O que tinha de teimosa, também tinha de esperta. Ela sempre entendia quando era mandada para fora. Mas dava um passo para frente, e dois para trás.
Sabia reconhecer uma pessoa doente, e ficava perto, como se estivesse encorajando a melhorar. Adotou dois gatos. Acreditem, ela começou a cuidar deles, e sem que tivesse tido filhotinhos ou qualquer coisa parecida, começou a dar leite. Os filhos adotivos dela ficaram duas vezes maiores que a pretinha, mas ela continuou a dar leite, até eles irem embora de casa. Nunca tinha visto isso, só a Tati mesmo.
Minha amiga ficou cega. Mas calma, foi por alguns dias apenas. Nunca descobrimos qual bicho picou, desconfio de escorpião. O veneno atacou o sistema nervoso. Pedindo socorro, no meio de um temporal, foi até a janela e ficou lá chorando até cair e não ter mais forças. Nesse momento, começou uma revolução na casa. Eram 2 horas da manhã, todos levantaram e começou a busca por um veterinário. Nesse dia descobri que não é só médico que faz plantão. Bolsa de água quente, leite e muita atenção. Ela sobreviveu, e sem seqüelas.
Além dessas histórias, não vou ficar contando todas, mas tenho várias. Enfrentou uma cobra, mordeu um sapo, fingiu uma gravidez, viu um carro passar por cima e muito inteligente, apenas abaixou a cabeça e esperou ele passar. Tinha defeitos? Muitos, um deles, era querer fugir. Ela chegou a aprender o barulho que o portão fazia quando apertávamos o interfone. Corria antes e abria com a patinha.
Há mais ou menos 7 anos, alguns carocinhos começaram a aparecer. O diagnóstico? Bom, o veterinário nunca chegou a usar essa palavra, mas descreveu exatamente como câncer. Disse que não adiantava operar. E as pequenas bolinhas na pele, tornaram-se tumores. Muitos diziam para sacrificar, mas é o certo? Ela corria, brincava, comia e latia sempre que alguém aparecia no portão. Optamos por deixa-la viver. E como viveu!! Mas, nos últimos dias, ela que sempre foi magra, parecia um esqueleto andando. Morticia a gente brincava, Fênix imortal, que por mais que parecesse que ia morrer, no outro dia levantava e saia correndo tentando fugir pra rua.
Quer mais uma lição que aprendi com ela? Aprendi que existe verdade na frase que muitos dizem: Não quero que morra, mas quem sabe, morrer não é o melhor para ela? Nesta sexta-feira, 12 de Março, aos 13 anos, a pretinha não levantou da cama. Quem sabe, como diz meu pai, ela não volta em um corpinho novo. Aquele coitada, estava lamentável. Desculpe aos leitores que não gostam de cachorro, mas ela merecia.
Ps: Fazendo uma matéria no Canil Municipal tinha vários filhotinhos para adoção. Quase que levo um escondido na bolsa, mas aí quem seria expulsa de casa seria eu!!
Ps2: A foto não é da minha cachorrinha, é de um dos animais para adoção do Canil, mas a carinha é a mesma!!!
segunda-feira, 15 de março de 2010
Sobre a minha Apatia!
Na minha pré adolescência em uma reunião escolar, minha mãe ouviu da minha atual professora que eu era apática, isso é, não fazia questão de demonstrar sentimentos.
Ao longo da minha vida ouvi coisas do tipo:
-Você é fria.
-Você não tem sentimento.
-Por que você vive triste assim?
Na minha profissão então, inúmeros pais me questionavam em relação a minha falta de demonstração dos sentimentos.
Assumo!sou apática sim, mas nunca deixei de amar, de sentir, de sofrer.Simplesmente não acho que seja necessário ficar melando um aluno pra demonstrar meu carinho por ele.Dou carinho sim, mas não sou de agarrar, gritar ao mundo o meu amor.
Na faculdade sempre levo a pior, não dou risada de piadas idiotas e não tenho paciência com conversinha mole.Se eu gosto de você eu gosto e ponto.
Essa apatia me estorva sim, e muito, já assustei gatinhos na balada, já deixei de fazer amizades novas e tudo mais..
Mais tá legal..sou autista por opção.Sou assim e sou feliz ;)
domingo, 14 de março de 2010
Até que a morte os separe...

Casamento é sempre a mesma coisa. A noiva chorando. A mão da noiva chorando. As amigas da noiva chorando. Assim como as madrinhas, a mãe do noivo e as outras mulheres presentes. Mas por que as mulheres se emocionam tanto em casamentos?
Há quem acredite que é porque imaginamos a nossa hora no altar. Porque os desejamos aquele momento. Porque o idealizamos. Porque sonhamos, esperamos desde pequenas.
Entretanto, ninguém sabe, ao certo, o motivo do choro coletivo das mulheres nessas cerimônias.
Ontem fui a um casamento. A noiva é minha amiga desde criança. Lembro de jogarmos bola na rua. Do dia em que ela decidiu que nunca mais ia andar de patins, depois de um tombo. Das festinhas na casa dela. Das novenas, já que a amizade era entre as famílias, na verdade.
Entretanto, por motivos diversos, me afastei da família. E ontem, ao revê-los, chorei. Tanto, com e sem motivo. No final, foi tudo lindo.
E fiquei me perguntando por que sempre choro em casamentos (apesar de que nunca chorei tanto!). Procurei na internet alguma explicação para isso, mas não encontrei. Por isso, gostaria de saber: você chora em casamentos? Por que as mulheres se emocionam tanto?
sábado, 13 de março de 2010
Homens neuras, mulheres alfas

Eu falo o milagre: uma super ultra mega ereção, além de um sexo de 4 a 5 horas. O nome do santo? Eu conto: Pramil, um similar do Viagra brasileiro, vendido a R$ 2,00 cada (uma cartela se compra por R$ 30). Barato e eficaz, por que não usar? A pergunta correta é: por que os homens estão usando?
A gente reclama da vida feminina pós-moderna e esquece que a cobrança para o sexo oposto também é grande, desafiadora. Mulher tem que ser bem sucedida, bem gostosa, bem linda, e, claro, bem inteligente. Se for solteira aos 30 tem problema, então, mulher boa mesmo tem que ter um macho ao lado. E o macho ao lado. O que ele tem?
Tem problema também. Segundo a matéria de Luara Calvi Anic, Vai subir?, da TPM, os homens estão cada vez mais ansiosos. Por quê? Por causa das mulheres. As mudanças comportamentais das mulheres estão afetando os homens. Parte deles ainda não digeriu a liberdade feminina, sobretudo, a liberdade sexual feminina.
“O homem de hoje está mais ansioso do que nunca. Diante de cada vez mais opções – profissionais, sexuais e sociais –, vive em constantes sobe e desce em que os altos são marcados por euforias e os baixos, por crises de identidade. Aquela certeza de que era só ser forte, provedor e bom de cama para ganhar o título de macho foi por água abaixo. Especialmente porque o papel – e sobretudo a cabeça – da mulher também mudou.”
Então, para acompanhar o ritmo da mulherada e satisfazê-las sexualmente, eles tomam o Pramil - “Ele subiu, Pramil, ele subiu, Pramil”, diz a música do Psirico. E pelo jeito sobe mesmo, como afirma o entrevistado da TPM: “Você perde o controle sobre o seu corpo. Não me deu mais tesão, meu pau parecia um órgão duro separado do restante, com vida própria. Você goza e ele fica lá, incansável.”
Eles recorrem ao Pramil, elas recorrem às dicas, manuais, simpatias e sabe-se-lá-mais-o-que das revistas femininas – que não cansam de propagar a mulher alfa, aquela capaz de dominar o gato, deixando-o de boca aberta com suas performances sexuais. Juntos querem a perfeição. Na cama, tem de ser surreal. Daí a fuga da realidade e as mil e uma ajudinhas numa hora onde o homem e a mulher do século passado se bastavam. Hoje, até o sexo não tem mais o mesmo gosto que antes, ou melhor, gozo. Homens neuras, mulheres alfas. Não podia ser só homens e mulheres? Até quando vamos cobrar do sexo masculino e eles de nós?
sexta-feira, 12 de março de 2010
Qual é mesmo o problema?

Introduzo minha crítica à notícia de que uma Empresa suíça lançou camisinha extrapequena para adolescentes com a conclusão, acima, dada pela blogueira da revista Época à referente notícia.
Está correto? É isto mesmo?
Diante da notícia, o que incomoda é o constrangimento da compra de uma camisinha pequena(?!). Eu posso entender que por questões viris, existe certo constrangimento aos olhos dos homens. E o fato de pré-adolescentes de 12 anos comprando camisinhas e serem sexualmente ativos? O embaraço está mesmo na vergonha da compra?
Devo estar atrasada, ou as coisas estão acontecendo rápido assim mesmo, ou a evolução humana está tão acelerada que além de sisos e apêndices extintos a puberdade atinge seus pimpolhos(?!!) em idade menos avançada. Afinal de contas, o homem tem dificuldade de procriar e a natureza precisou fazer algo a respeito.
Palhaçadas a parte, me sinto ranzinza e careta fazendo este comentário. Mas é que, aos doze, na minha época, velha como sou, ainda existiam Barbies e gibis ainda não substituídos pelas revistas Capricho nas minhas estantes.
Apenas uma década se passou e as coisas mudaram muito. Do tempo do arco da velha para os anos 90, um loooongo processo se deu para que jovens conseguissem conversar sobre o assunto com os próprios pais, para que sexo não fosse mais tabu, para que a música brasileira pudesse expressar sua verdadeira essência, para que adolescentes tivessem conhecimento de métodos anticoncepcionais... e em uma década as coisas mudaram esse tanto aí.
O meu problema é com o apoio da empresa suíça ao sexo precoce e também ao comentário que citei no início.
Mas quem sou eu pra reclamar?
quinta-feira, 11 de março de 2010
O que mede uma paixão? Tempo ou intensidade?

quarta-feira, 10 de março de 2010
É dos cafajestes que elas gostam mais...


O que acontece é o seguinte, os cafajestes estão acostumados a viver cercados de mulheres, a maioria que eles pegam ficam no pé deles ligando toda hora, querendo encontrar com ele de novo, então se você quiser tentar fazer com que ele se apaixone tem que fazer exatamente o contrario.
Não ligue: Eles ligam uma vez, UMA VEZ SÓ e pronto, ta feita à merda, pois fazendo isso você vai se achar no direito de ligar novamente pra ele, e pronto de novo é ai que ta o erro, se você não ligar, ele vai achar estranho já que ele esta muito acostumado a ser paparicado.
Enfim, o que acontece é que a maioria das mulheres quando ficam com esse tipo de homem, já vão com a intenção de ser a única da qual conseguiu tira-lo da vida de cafajestagem e é ai que ta o erro.
terça-feira, 9 de março de 2010
Não passa, tempo
Funciona assim, já me contaram: um dia eles crescem.
Mas, já me falaram, também, que é praticamente impossível se acostumar com isso (provo do gostinho amargo - e doloroso- da independência dele na prática, como boa possessiva que sou).
Com a mochila nas costas e um sorriso matreiro no rosto branco contornado por cabelos da cor do suco de limão, ele se despediu e saiu de mãos dadas com a professora. Naquele aceno e na visão dele entrando na sala de aula percebi que aquele pedacinho de mim já não era mais tão meu, mas um pouco do mundo também.
Doeu.
Chorei.
Tive medo e a cabeça povoada por inúmeras dúvidas.
Por fim concluí que é a vida, se apresentando em sua maneira mais clássica. Não preciso me assustar, eu sei. Nasci, cresci, reproduzi e agora envelheço, para um dia desses (sabe-se lá qual sorte me reserva) vivenciar o derradeiro fim. É simples, mas complicamos. Ele, que vive o mesmo ciclo, não pode envelhecer?
Não, não pode, respondo rápido.
E quando chegar a escola de verdade, as festas, as namoradas e for a vez dos meus cabelos ficarem da cor do suco de limão? Apesar da resposta infantil de Peter Pan, foi sendo mãe que eu me emancipei mulher e que aprendi que a vida, sim, pode ter um lado bom – ou vários (basta procurar novos ângulos). Nenhuma outra responsabilidade fez com que aprendesse tanto e tivesse prazer nisso, mas com o tempo passando, a idade correndo e ele crescendo, queria poder parar um pouquinho.
Só um pouquinho mais para nós dois.
O tanto suficiente para eu tomar fôlego e voltar a correr com o tempo, esse tempo que não perdoa a mim nem a ele. Nem a ninguém.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Dia da Mulher???????

Ainda não consegui decidir, se sou a favor ou contra o dia da Mulher! Se precisamos de um dia para tentar conscientizar os homens é porque as conquistas ainda não foram significativas, o que é uma vergonha. Penso o mesmo sobre Dia do Índio, Semana da Consciência Negra, etc. Mas... deixando as críticas de lado, a história do dia 8 de Março como dia da mulher é interessante, e penso que tem gente que ainda não conheça.
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas, equiparação de salários com os homens e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas. Mas, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857.
O interessante dessa história é que ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher.
Mais de 150 anos depois muita coisa mudou, admito... mas as manchetes ainda mostram o lado triste de ser mulher!
Tribuna:
No dia da mulher, em Luiziana (cidade próxima a Campo Mourão, duas mulheres foram mortas, uma por afogamento e outra assassinato. Uma mulher de 34 anos, Ana Iraci Antunes, foi morta supostamente por um adolescente e um adulto. Segundo as informações da Polícia Militar, Iracy tinha problemas de audição e já havia sofrido um ataque do adolescente no ano passado, quando ele invadiu sua casa e tentou violentá-la sexualmente.
Essa não surpreende tanto não é mesmo? E essa da Folha de Londrina:
O corpo de um homem foi encontrado na manhã desta segunda-feira (8), em Almirante Tamandaré. O cadáver estava jogado em um matagal, às margens do Contorno Norte. O homem aparentava 40 anos de idade e está sem identificação. O homem estava com as roupas íntimas rasgadas. "Há indícios de ter sido morto por agressão. Há pedaços de massa encefálica em uma pedra e indícios de que foi abusado sexualmente. Bermuda arriada, cueca toda arrebentada e pacotes de preservativos", disse o policial Wilson Esperança Junior. Peritos encontraram pedaços de cabo de vassoura no reto da vítima.
Choca bem mais né? E por quê? Pelo simples fato de que não é comum isso acontecer com homens. Um trecho do livro "Mundo de Sofia" fala que quando se cresce, se acostuma com o mundo, e perde-se a capacidade de se surpreender. Acho que é isso o que acontece quando lemos sobre mais uma violência contra a mulher. Nada mais surpreende, agora quanto ao homem....
domingo, 7 de março de 2010
Eu tô falando é de SEXO

Durante séculos o sexo para a mulher tinha somente o intuito de reprodução, as mulheres concediam sim o prazer ao seu marido, o mesmo por sua vez não fazia questão de retribuir, já que mulher 'direita' não se dava ao desfrute!
As mulheres passaram por muitas revoluções, ficamos mais independentes, lemos mais, temos acesso a muito mais informações a respeito e também um diálogo mais aberto com as outras mulheres, e para algumas o sexo já não é mais tabu.
Nesse final de semana uma amiga me confessou que os melhores dias do seu namoro aconteceram quando fizeram uma aposta, na qual eles iriam ao motel cinco dias por semana durante dois meses!Vocês imaginam isso meninas?rs
Ela disse que nesse tempo os dois ficaram mais cúmplices do que nunca e o namoro deslanchou. Outra amiga já diz que não aprovava toda essa aventura, que prefere o sexo do dia a dia, mas acha que o parceiro deveria se importar mais em lhe dar prazer.
Eu conheço mulheres que nunca atingiram um orgasmo e se quer conhecem bem o seu corpo, não sabem suas preferências e dessa forma não são nada exigentes, aceitam o que vier, na quantidade que vier!Ahh não né gente?Basta!
Direitos iguais também na cama, prazer para os dois, liberdade mútua de sugestões e chega de ser apenas coadjuvante.
sábado, 6 de março de 2010
Mulheres e crianças primeiro!
Desde que o mundo é mundo, ouvimos essa premissa. Na hora do aperto, machões de plantão, sinto muito, mas a vez é das mulheres. E por que isso?
Fiquei me perguntando a razão dessa escolha, ontem. Afinal, eu sou feminista, sim. Mas acredito no direito de igualdade, não de superioridade.
Quanto às crianças, é fácil entender. Completamente dependentes e geralmente indefesos, seria desumano de nossa parte deixá-los à mercê de fatalidades. Mas, e as mulheres? São salvas pelo simples fato de serem o 'sexo frágil'?
Depois de ponderar bastante a respeito do assunto, cheguei a conclusões que, para mim, são palpáveis. Nós, mulheres, crescemos aprendendo a cuidar. Dos nossos irmãos, dos sobrinhos, primos, cachorro, gato, galinha. Vemos nossas mães cuidarem, muitas vezes como babás, inclusive dos nossos pais e avós. E crescemos assim, sabendo que temos que cuidar dos outros. Pelo menos na maioria das vezes. Talvez seja meio institivo, também. Porque cuidamos de uma vidinha dentro de nós, não sei. Mesmo porque ainda não tive vidinha nenhuma em mim.
Então, acredito que salvar mulheres e crianças seja para que as crianças mantenham-se seguras, quando sãs. Porque os homens são, muitas vezes, 'cuidadores' natos. Mas raras vezes se saem melhor que a gente.
E você, o que acha disso? Acredita que o salvamento deveria ser igual para homens e mulheres? Diga aí o que pensa!
sexta-feira, 5 de março de 2010
O aborto, e eu lá em cima do muro

quinta-feira, 4 de março de 2010
Mania de sapato

Isso tudo está diretamente ligado ao vestuário. E os calçados fazem parte do time.
Sapato é, hoje, mania entre as mulheres. Ao menos para a maioria delas. Além da primordial função, define a personalidade da usuária e, ainda, sua condição social. Essa função secundária é herança de quando os sapatos foram criados. A princípio, nossos ancestrais desejavam proteger seus calejados pezinhos. Mas como a revolução industrial ainda estava longe de acontecer, apenas os faraós, políticos, senhores feudais e bambambans dos séculos passados podiam ter o acessório. Pois então, e não é que o sapato, desde sua concepção, é considerado acessório?!
Há um tempo os bonitões já não têm apenas seus tênis esportivos e sapatos sociais puramente pretos. A moda masculina tem crescido e, como comentou nosso caríssimo HCR na postagem anterior, a vaidade deles está aflorando e isso se reflete no vestuário.
Atualmente, “precisamos” de um closet para as roupas e outro para os calçados. Mas isso só porque a revolução já passou, a produção em série está cada vez mais frenética e nós, meras mortais, já podemos comprar dois pares de uma só vez.
Eu gosto, coleciono, repasso e renovo. Todo mundo tem uma mania.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Homem embelezado. Frescura?

terça-feira, 2 de março de 2010
2012

Estava eu, lendo as notícias matinais como de costume, quando me deparei com a coisa mais absurda que já vi nesses últimos dias...Segue abaixo o texto que a BBC Brasil veiculou na manhã de hoje:
Sério, eu estou com medo. A humanidade está em colapso, não sei mais o que está acontecendo com os valores da nossa sociedade. Eu a cada dia mais estou acreditando na teoria maia do fim do mundo em 2012.