sábado, 30 de outubro de 2010

No fim, um pouco de baixaria faz bem.



Os momentos a dois, as carícias, os abraços apertados, a coisa da sua boca na boca dele, das mãos dadas, dos pés entrelaçados debaixo do edredom. Não é fácil de esquecer. E dá saudade dessas coisinhas e de muitas outras mais. Então quando se discute, quando se magoa um ao outro, é mais fácil de esquecer aquele que um dia você desejou ardentemente e frequentemente.
A baixaria é necessária para o fim de um relacionamento. A briga e o ponto final tornam mais fácil o caminho daqueles que um dia se juraram amor eterno. Uma amizade? Melhor não. Sentimentos mornos não combinam com casais que viveram à flor da pele. E você, o que acha?

"Nada pior do que este amor fraterno entre um homem e uma mulher que antes já viveram loucuras. Melhor odiar aquele que você amou carnalmente do que torná-lo irmão. É por isso que todo relacionamento precisa de uma baixaria para acabar. Para não sobrar nenhum afeto civilizado, muito menos amor. Um amor morto. Amor molenga, flácido, gelatinoso. Amor de madrinha. Um horror." Fernanda Young

3 comentários:

  1. Dificilmente um relacionamento acaba pq tinha que acabar e tudo bem entre as partes.... Concordo com a frase: melhor odiar do que torná-lo irmão.

    Amizade, acho que dá para ter sim... mas não a princípio... deve haver a distância, a falta de contato e tudo mais por um tempo (meses/anos... depende do casal)... mas depois que o ego não dói mais... por que não?!?!

    Mas, é claro... cada caso é um caso!

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  2. Ah, acho que não sou muito adepta a baixarias.. mesmo que tenha horas em que dá vontade!! Sou uma pessoa de fugir de conflitos e concordo com a Tati, amizade só depois de um tempo e esse tempo é imprevisivel a duração. Mas chega uma hora em que você realmente espera que as coisas deem certo para o outro, por mais que ele tenha te magoado muuuuuito.

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  3. Bom, eu sou suspeita pra falar. Dificilmente brigo, ponho um ponto final nos meus amores. E, claro, preciso desse tempo pra me reestruturar, mas gosto quando, por vezes, ambas as partes recaem. E não, não os vejo como irmãos. Jamais.

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